Cinema da Fé também está na programação de férias da TV Aparecida

Cinema da FeO mês das férias também é um mês para recordar histórias de grandes nomes da Igreja Católica e renovar a fé. Nos dias 15, 16, 18 e 19 de janeiro, às 19h, acompanhe o Cinema da Fé e no dia 21, às 12h30.

Para abrir o festival, nesta segunda-feira (15), assista “Marias: a fé no feminino”. O documentário aborda as diferentes devoções e representações religiosas das Marias através das festas padroeiras por toda a América Latina. E apresenta uma jornada pelo feminino, buscando todas as particularidades de cada culto que, mesmo destinados à mesma divindade, são bem distintos.

Desvendar a história de “Maria de Nazaré”, a jovem humilde e pobre que foi escolhida para ser a mãe do Salvador, é a proposta do documentário que será exibido na terça-feira (16). Diversos pesquisadores da área da Mariologia, parte da teologia que estuda a figura, o mistério, a missão e o significado de Maria na história da salvação, analisam e esclarecem alguns dos fenômenos relacionados à história da Mãe de Jesus Cristo.

Na quarta-feira, dia 17 de janeiro, a TV Aparecida transmite a missa do Papa Francisco no Chile e por isso não terá exibição do Cinema da Fé.

Com exibição para o dia 18 de janeiro, o terceiro filme do festival “Fátima: uma fé viva” retrata os 100 anos da aparição de Nossa Senhora aos três jovens pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta, na cidade de Fátima em Portugal.

Baseado em fatos reais assista a história de “Marcelino , pão e vinho”, na sexta-feira (19). O drama do menino órfão criado em um mosteiro no México em meio à revolução, ganhou o prêmio de melhor Diretor no Festival Católico de Filmes Internacionais.

Para encerrar a semana, no domingo (21), às 12h30, a história verídica do Papa João Paulo II, narrada através dos principais fatos de sua vida. Um exemplo de fé e esperança no filme “Uma amizade com o Papa João Paulo II”.

Fonte: a12.com

Papa celebrará Missa pelo Dia Mundial do Migrante e do Refugiado

Em mensagem para a data deste ano, celebrada em 14 de janeiro, Francisco pede acolhimento e integração dos migrantes e refugiados


papa-na-basilica-vaticana reproducao-tv-cn-vatican-newsNo Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, em 2018 celebrado no próximo dia 14, o Papa Francisco presidirá a Santa Missa às 10h (hora local) na Basílica Vaticana. A informação é do Departamento das Celebrações Litúrgicas e foi anunciada nesta quinta-feira, 4, no boletim de imprensa da Santa Sé.

Na mensagem para a data deste ano, o Santo Padre pede acolhimento e integração dos migrantes e refugiados, enfatizando a necessidade de ajudar essas pessoas que foram forçadas a deixar sua própria pátria.

“Cada forasteiro que bate à nossa porta é ocasião de encontro com Jesus Cristo, que Se identifica com o forasteiro acolhido ou rejeitado de cada época. O Senhor confia ao amor materno da Igreja cada ser humano forçado a deixar a sua pátria à procura dum futuro melhor”, afirma o Papa.

E como forma de dar uma resposta concreta a essa realidade, Francisco indica quatro atitudes: acolher, proteger, promover e integrar. Ele assegura a posição da Igreja de se comprometer na realização dessas iniciativas, lembrando que é indispensável a contribuição da comunidade política e da sociedade civil.

A temática da migração é frequentemente abordada por Francisco em seu pontificado. Um dos primeiros gestos foi sua visita à ilha de Lampedusa, na Itália, em julho de 2013, poucos meses após sua eleição como Bispo de Roma. Na região, havia ocorrido um naufrágio no qual morreram imigrantes. Na ocasião de sua visita, Francisco criticou a globalização da indiferença e alertou sobre a cultura do bem-estar próprio, que leva à indiferença para com os outros.

Outra visita significativa foi a realizada à ilha grega de Lesbos, em abril de 2016. No retorno da viagem, o Papa levou para Itália três famílias de refugiados sírios, como um gesto de acolhimento para com os refugiados. O Vaticano ficou responsável pela ajuda às famílias, cuja hospitalidade inicial foi garantida pela Comunidade de Santo Egídio.

Fonte: noticias.cancaonova.com

Dom Helder Câmara é declarado patrono brasileiro dos Direitos Humanos

dom-Helder-site-NE2Primeiro secretário-geral e idealizador do projeto da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Helder Pessoa Câmara foi declarado Patrono Brasileiro dos Direitos Humanos. A lei de número 13.581/2017 foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União em 26 de dezembro.

O Dom da Paz, como era conhecido, ocupou o cargo de secretário-geral em dois mandatos, de outubro de 1952 até outubro de 1964. Depois, tornou-se arcebispo de Olinda e Recife (PE).

A pessoa que recebe o título de patrono de determinada categoria ou ramo da ciência e do conhecimento é aquela cuja atuação serve de paradigma e inspiração a seus pares.

O projeto de lei que sugeriu o título a dom Helder, falecido em 1999, foi proposto em 2014, com a justificativa de se tratar de uma homenagem a um dos fundadores da CNBB e “grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro”. Para o deputado propositor, Arnaldo Jordy (PA), “mais que uma liderança religiosa, dom Helder Câmara era referência na luta pela paz e pela justiça social. Pregava uma Igreja simples, voltada para os pobres e a não violência”.

Incoerência

Em artigo publicado nesta terça-feira, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido, que é presidente do Regional Nordeste 2 da CNBB, declarou-se surpreendido pela ambiguidade do texto presidencial que declarou dom Helder patrono dos Direitos Humanos, uma vez que não explica motivações, nem consequências.

“O que significa essa medida vir de um governo que justamente esvaziou a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e comprometeu todo o trabalho que vinha sendo feito na luta contra todo tipo de discriminações? Será que nomear Dom Helder patrono brasileiro dos Direitos Humanos fará o governo voltar atrás da decisão de reduzir substancialmente os gastos públicos em saúde e educação, deixando os milhões de pobres abandonados à própria sorte? Como pensar em Direitos Humanos e relaxar as regras do controle ao trabalho escravo, assim como sujeitar os trabalhadores a regras que lhes são contrárias e que retiram direitos adquiridos na Constituição de 1988? E o que dizer da reforma da Previdência Social pela qual esse mesmo governo pressiona de formas ilícitas para vê-la aprovada?”, questiona dom Saburido.

Dom Fernando afirma ainda sentir-se “obrigado a declarar publicamente que esse decreto presidencial, para ser sincero e coerente, precisa ser acompanhado por outro modo de governar o país e de cuidar do que é público, principalmente do bem maior que é o povo, sobretudo os mais fragilizados”.

Leia o texto de dom Fernando Saburido na íntegra.

Dom Helder foi destaque na série especial sobre os 65 anos da CNBB.

Fonte: cnbb.nt.br

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