Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos deve concluir tradução do Missal Romano até 2019

Comissão-Episcopal-de-Textos-Litúrgicos-Cetel-Crédito-Daniel-Flores-CNBBA Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos (Cetel) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está quase finalizando a tradução do Missal Romano. O grupo esteve mais uma vez reunido na sede da CNBB, em Brasília (DF), durante os dias 27 a 29 de novembro.

Conforme o presidente da Comissão para a Liturgia da CNBB, dom Armando Bucciol, o grupo está agora tratando a última parte do Missal Romano, que se refere às Missas dos Defuntos. “É uma parte bem densa e também bem ampla”, disse.

De acordo com o bispo, todo anseiam acelerar o processo, mas devido a busca por uma linguagem compreensiva e fiel ao texto originário, por parte do grupo, o processo torna-se mais lento, porém caprichoso. “Confesso que não é fácil, mas esperamos terminar o quanto antes”, disse dom Armando.

Padre Leonardo Pinheiro, assessor nacional da Comissão para a Liturgia, concorda que o trabalho é longo e árduo. Ele explica que o processo já vem sendo feito há 12 anos e só agora é que o grupo se encaminha para a tradução das últimas páginas do missal.

“Sei que há um anseio muito grande do nosso clero, das comunidades, mas a Comissão tem se esforçado por esse trabalho minucioso, cuidadoso, mas feito com muito carinho para que se ofereça a todo o Brasil o próximo Missal Romano, levando em consideração todos os pontos necessários para uma boa e bela tradução”, disse.

Antes da Assembleia Geral da CNBB, a ser realizada em maio do próximo ano, padre Leonardo destaca que a Cetel vai se reunir mais uma vez, em fevereiro, para tentar agilizar ainda mais o processo. “Esperamos de fato que nessa reunião e na próxima consigamos terminar os trabalhos da tradução para depois ficarmos só com a parte propriamente dita da revisão, com a proposta dos bispos em Assembleia para emendas, acréscimos e correções”, finalizou.

*Fonte: Site da CNBB

Papa: anunciar Cristo não é marketing, mas coerência de vida

Papa-celebra-a-missa-na-Casa-Santa-Marta-Vatican-Media-30-11Nesta sexta-feira (30), festa de Santo André, o Papa Francisco celebrou a missa na capela da Casa Santa Marta, convidando os fiéis a estarem “próximos da Igreja de Constantinopla”, a Igreja de André, rezando “pela unidade das Igrejas”.

Coerência em anunciar Cristo

Na homilia, o Pontífice exortou a deixar de lado “aquela atitude, o pecado, o vício” que cada um de nós tem “dentro” de si, para ser “mais coerente” e anunciar Jesus de modo que as pessoas creiam com o nosso testemunho.

Refletindo sobre a Primeira Leitura, em que São Paulo explica como a fé provenha da escuta e a escuta diz respeito à Palavra de Cristo, o Papa recordou como é “importante o anúncio do Evangelho”, o anúncio de que “Cristo nos salvou, de que Cristo morreu e ressuscitou por nós”. De fato, o anúncio de Jesus Cristo não é levar “uma simples notícia”, mas “a única grande Boa Notícia”. Francisco explicou então o que significa o anúncio:

“Não é um trabalho de publicidade, fazer propaganda para uma pessoa muito boa, que fez o bem, curou tantas pessoas e nos ensinou coisas belas. Não, não é publicidade. Tampouco é fazer proselitismo. Se alguém vai falar de Jesus Cristo, pregar Jesus Cristo para fazer proselitismo, não, isso não é anúncio de Cristo: isso é um trabalho, de pregador, feito com a lógica do marketing. Que é o anúncio de Cristo? Não é nem proselitismo nem propaganda nem marketing: vai além. Como é possível compreender isso? É antes de tudo ser enviado”.

Portanto, ser enviado “à missão”, fazendo entrar “em jogo a própria vida”. O apóstolo, o enviado que “leva o anúncio de Jesus Cristo”, explicou Francisco, “o faz com a condição de que coloque em jogo a própria vida, o próprio tempo, os próprios interesses, a própria carne”. O Papa citou um ditado argentino, que implica “colocar a própria carne sobre o fogo”, isto é, colocar-se em jogo.

“Esta viagem, de ir ao anúncio, arriscando a vida, porque jogo a minha vida, a minha carne – esta viagem – tem somente passagem de ida, não de volta. Voltar é apostasia. Anunciar Jesus Cristo com o testemunho. Testemunhar significa colocar em jogo a própria vida. Faço aquilo que digo”.

Os mártires experimentam o verdadeiro anúncio

A palavra, “para ser anúncio”, deve ser testemunho, reiterou Francisco, que fala de “escândalo” a propósito dos cristãos que dizem sê-lo e depois vivem “como pagãos, como descrentes”, como se não tivessem “fé”.

O Papa então convida à “coerência entre a palavra e a própria vida: isso – evidenciou – se chama testemunho”. O apóstolo, o anunciador, “aquele que leva a Palavra de Deus, é uma testemunha”, que coloca em jogo a própria vida “até o fim”, e é “também um mártir”. De outro lado, foi Deus Pai que para “fazer-se conhecer” enviou “seu Filho em carne, arriscando a própria vida”. Um fato que “escandalizava assim tanto e continua a escandalizar”, porque Deus se fez “um de nós”, numa viagem “com passagem somente de ida”.

“O diabo tentou convencê-lo a tomar outra estrada, e Ele não quis, fez a vontade do Pai até o fim. E anúncio dEle deve ir para a mesma estrada: o testemunho, porque Ele foi a testemunha do Pai feito carne. E nós devemos fazer-nos carne, isto é, fazer-nos testemunhas: fazer, fazer aquilo que dizemos. E isso é o anúncio de Cristo. Os mártires são aqueles que [demonstram] que o anúncio foi verdadeiro. Homens e mulheres que deram a vida – os apóstolos deram a vida – com o sangue; mas também tantos homens e mulheres escondidos na nossa sociedade e nas nossas famílias, que dão testemunho todos os dias, em silêncio, de Jesus Cristo, mas com a própria vida, com aquela coerência de fazer aquilo que dizem”.

Um anúncio frutuoso

O Papa recordou que todos nós, com o Batismo, assumimos “a missão” de anunciar Cristo”: vivendo como Jesus “nos ensinou a viver”, “em harmonia com aquilo que pregamos”, o anúncio será “frutuoso”. Se, ao invés, vivemos “sem coerência”, “dizendo uma coisa e fazendo outra contrária”, o resultado será o escândalo. E o escândalo dos cristãos, concluiu, faz muito mal “ao povo de Deus”.

*Fonte: Site do Vatican News

CONIC-MG tem nova diretoria

Bandeira-MGO Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil de Minas Gerais (CONIC-MG), realizou no sábado, 24 de novembro, Assembleia Geral Ordinária. Os participantes se reuniram nas dependências da Segunda Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte (MG). Na ocasião, foram eleitos os novos membros da diretoria para a gestão 2018-2020.

Foram eleitos:

Presidente: Reverendo Pastor Jorge Eduardo Diniz, da Igreja Presbiteriana Unida – IPU

Vice-Presidente: Pastor Nilton Giese, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB

1º secretário: Diácono Amauri Dias de Moura, da Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR (diácono permanente, reeleito/reconduzido)

2º secretário: Reverendo Bernardino Ovelar Arzamendia, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil – IEAB (anterior presidente)

1º tesoureiro: Luiz Ganabarino do Prado Filho, da Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR (reeleito/reconduzido – ligado aos Focolares)

2º tesoureiro: Janett Alves Teixeira, da Igreja Católica Apostólica Romana – ICAR (ligada aos Focolares)

No Conselho Fiscal foram eleitos: Reverendo Robert Delano de Souza, da IEAB (reeleito/reconduzido); Pastora Aneli Schwarz, da IECLB (anterior vice-presidente); e Reverendo Antônio Marcos de Souza, da IPU (reeleito/reconduzido). E os suplentes, Tércia Mendes de Souza, da IECLB (reeleita/reconduzida); Reverendo Daflas Alexandre da Cruz, da IPU, e Maria de Fátima Cerqueira, da ICAR.

*Fonte: Site do Regional Leste 2

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