Papa nomeia subsecretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada

A-nomeação-do-Papa-é-para-a-Congregação-para-os-Institutos-de-Vida-Consagrada-e-Sociedades-de-Vida-Apostólica.-AFP-or-licensorsO Santo Padre nomeou subsecretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, o reverendo Padre Pier Luigi Nava, da Congregação da Companhia de Maria (Montfortinos).

Padre Pier Luigi Nava nasceu em 7 de julho de 1953 em Leffe (BG). Entrou na Congregação Companhia de Maria Congregação (Montfort). Em 28 de abril de 1978 fez a profissão perpétua e foi ordenado sacerdote em 17 de março de 1979.

Obteve o bacharelado em Teologia na Universidade de Santo Anselmo em 1978 e a Licenciatura em Direito Canônico do Pontifícia Universidade Lateranense em 1980. Ele ocupou vários cargos dentro da sua Congregação religiosa: diversas vezes superior da comunidade, conselheiro e secretário provincial, vigário assistente em duas paróquias dirigidas pelos montfortinos em Roma.

Desde 1996 é membro do Conselho de Presidência como conselheiro-especialista e da Comissão mista Bispos-Religiosos da Conferência Episcopal Italiana. No ano 2000 começou um curso sobre formação à vida consagrada na Pontifícia Faculdade de Ciências da Educação “Auxilium”, em Roma, e, desde 2014 é consultor da Congregação para Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

Pe. Nava, em várias ocasiões, realizou o serviço de acompanhamento e animação para os Institutos de Vida Consagrada; é ampla sua bibliografia sobre tópicos referentes à vida consagrada, quer em nível educacional como jurídico.

*Fonte: Site do Vatican News

Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos deve concluir tradução do Missal Romano até 2019

Comissão-Episcopal-de-Textos-Litúrgicos-Cetel-Crédito-Daniel-Flores-CNBBA Comissão Episcopal de Textos Litúrgicos (Cetel) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está quase finalizando a tradução do Missal Romano. O grupo esteve mais uma vez reunido na sede da CNBB, em Brasília (DF), durante os dias 27 a 29 de novembro.

Conforme o presidente da Comissão para a Liturgia da CNBB, dom Armando Bucciol, o grupo está agora tratando a última parte do Missal Romano, que se refere às Missas dos Defuntos. “É uma parte bem densa e também bem ampla”, disse.

De acordo com o bispo, todo anseiam acelerar o processo, mas devido a busca por uma linguagem compreensiva e fiel ao texto originário, por parte do grupo, o processo torna-se mais lento, porém caprichoso. “Confesso que não é fácil, mas esperamos terminar o quanto antes”, disse dom Armando.

Padre Leonardo Pinheiro, assessor nacional da Comissão para a Liturgia, concorda que o trabalho é longo e árduo. Ele explica que o processo já vem sendo feito há 12 anos e só agora é que o grupo se encaminha para a tradução das últimas páginas do missal.

“Sei que há um anseio muito grande do nosso clero, das comunidades, mas a Comissão tem se esforçado por esse trabalho minucioso, cuidadoso, mas feito com muito carinho para que se ofereça a todo o Brasil o próximo Missal Romano, levando em consideração todos os pontos necessários para uma boa e bela tradução”, disse.

Antes da Assembleia Geral da CNBB, a ser realizada em maio do próximo ano, padre Leonardo destaca que a Cetel vai se reunir mais uma vez, em fevereiro, para tentar agilizar ainda mais o processo. “Esperamos de fato que nessa reunião e na próxima consigamos terminar os trabalhos da tradução para depois ficarmos só com a parte propriamente dita da revisão, com a proposta dos bispos em Assembleia para emendas, acréscimos e correções”, finalizou.

*Fonte: Site da CNBB

Papa: anunciar Cristo não é marketing, mas coerência de vida

Papa-celebra-a-missa-na-Casa-Santa-Marta-Vatican-Media-30-11Nesta sexta-feira (30), festa de Santo André, o Papa Francisco celebrou a missa na capela da Casa Santa Marta, convidando os fiéis a estarem “próximos da Igreja de Constantinopla”, a Igreja de André, rezando “pela unidade das Igrejas”.

Coerência em anunciar Cristo

Na homilia, o Pontífice exortou a deixar de lado “aquela atitude, o pecado, o vício” que cada um de nós tem “dentro” de si, para ser “mais coerente” e anunciar Jesus de modo que as pessoas creiam com o nosso testemunho.

Refletindo sobre a Primeira Leitura, em que São Paulo explica como a fé provenha da escuta e a escuta diz respeito à Palavra de Cristo, o Papa recordou como é “importante o anúncio do Evangelho”, o anúncio de que “Cristo nos salvou, de que Cristo morreu e ressuscitou por nós”. De fato, o anúncio de Jesus Cristo não é levar “uma simples notícia”, mas “a única grande Boa Notícia”. Francisco explicou então o que significa o anúncio:

“Não é um trabalho de publicidade, fazer propaganda para uma pessoa muito boa, que fez o bem, curou tantas pessoas e nos ensinou coisas belas. Não, não é publicidade. Tampouco é fazer proselitismo. Se alguém vai falar de Jesus Cristo, pregar Jesus Cristo para fazer proselitismo, não, isso não é anúncio de Cristo: isso é um trabalho, de pregador, feito com a lógica do marketing. Que é o anúncio de Cristo? Não é nem proselitismo nem propaganda nem marketing: vai além. Como é possível compreender isso? É antes de tudo ser enviado”.

Portanto, ser enviado “à missão”, fazendo entrar “em jogo a própria vida”. O apóstolo, o enviado que “leva o anúncio de Jesus Cristo”, explicou Francisco, “o faz com a condição de que coloque em jogo a própria vida, o próprio tempo, os próprios interesses, a própria carne”. O Papa citou um ditado argentino, que implica “colocar a própria carne sobre o fogo”, isto é, colocar-se em jogo.

“Esta viagem, de ir ao anúncio, arriscando a vida, porque jogo a minha vida, a minha carne – esta viagem – tem somente passagem de ida, não de volta. Voltar é apostasia. Anunciar Jesus Cristo com o testemunho. Testemunhar significa colocar em jogo a própria vida. Faço aquilo que digo”.

Os mártires experimentam o verdadeiro anúncio

A palavra, “para ser anúncio”, deve ser testemunho, reiterou Francisco, que fala de “escândalo” a propósito dos cristãos que dizem sê-lo e depois vivem “como pagãos, como descrentes”, como se não tivessem “fé”.

O Papa então convida à “coerência entre a palavra e a própria vida: isso – evidenciou – se chama testemunho”. O apóstolo, o anunciador, “aquele que leva a Palavra de Deus, é uma testemunha”, que coloca em jogo a própria vida “até o fim”, e é “também um mártir”. De outro lado, foi Deus Pai que para “fazer-se conhecer” enviou “seu Filho em carne, arriscando a própria vida”. Um fato que “escandalizava assim tanto e continua a escandalizar”, porque Deus se fez “um de nós”, numa viagem “com passagem somente de ida”.

“O diabo tentou convencê-lo a tomar outra estrada, e Ele não quis, fez a vontade do Pai até o fim. E anúncio dEle deve ir para a mesma estrada: o testemunho, porque Ele foi a testemunha do Pai feito carne. E nós devemos fazer-nos carne, isto é, fazer-nos testemunhas: fazer, fazer aquilo que dizemos. E isso é o anúncio de Cristo. Os mártires são aqueles que [demonstram] que o anúncio foi verdadeiro. Homens e mulheres que deram a vida – os apóstolos deram a vida – com o sangue; mas também tantos homens e mulheres escondidos na nossa sociedade e nas nossas famílias, que dão testemunho todos os dias, em silêncio, de Jesus Cristo, mas com a própria vida, com aquela coerência de fazer aquilo que dizem”.

Um anúncio frutuoso

O Papa recordou que todos nós, com o Batismo, assumimos “a missão” de anunciar Cristo”: vivendo como Jesus “nos ensinou a viver”, “em harmonia com aquilo que pregamos”, o anúncio será “frutuoso”. Se, ao invés, vivemos “sem coerência”, “dizendo uma coisa e fazendo outra contrária”, o resultado será o escândalo. E o escândalo dos cristãos, concluiu, faz muito mal “ao povo de Deus”.

*Fonte: Site do Vatican News

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