Pascom Brasil promove minicurso com especialistas sobre a Lei Geral de Proteção de Dados

Curso-sobre-LGPDPara orientar sobre a aplicação da Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD) no âmbito pastoral da comunicação, a Pascom Brasil oferece um minicurso gratuito sobre LGPD na Pascom, de 05 a 07 de outubro de 2021. Nas três noites, as formações serão transmitidas pelo YouTube e Facebook da Pascom Brasil, a partir das 20h. O minicurso se insere na proposta formativa da Conexão Pascom.

O coordenador geral da Pascom Brasil, Marcus Tullius, salienta que o curso surgiu a partir das necessidades levantadas pelos próprios agentes. “Nós começamos a receber muitas mensagens sobre dúvidas quanto à aplicação da LGPD. Com o início das sanções em 1º de setembro, muitos agentes e paróquias ficaram preocupados em saber se estavam utilizando corretamente os dados de fieis e, até mesmo, de que forma a lei se aplica na Pascom. Foi pensando nisso que propusemos de maneira muito rápida a realização deste minicurso”, disse.

De acordo com ele, foi feita uma consulta junto aos coordenadores regionais e acionado o escritório que presta assessoria à jurídica à CNBB. Dentre os coordenadores regionais, temos um especialista em segurança digital, que se dispôs a nos ajudar a traçar as linhas a serem abordadas. Também procuramos um colaborador nosso para a parte de direito de imagens e fotografias. O time, de alto nível, estava escalado para promover a formação”, afirmou.

Para o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, padre Tiago Síbula, vivemos novos tempos e com ele novos desafios. “Falamos hoje em mudança de época para indicar a força das transformações que enfrentamos, pois não mudaram apenas os gostos, os hábitos, os modos de redimensionar e explicar a vida, o mundo, a comunicação, as coisas mudaram. Como agentes da evangelização, somos convidados a nos preparar para evangelizar de modo inteligente, coerente e eficaz. A formação sobre a LGPD prepara-nos para enfrentar os novos desafios.”

Programação

O minicurso LGPD na Pascom acontecerá de 05 a 07 de outubro, de 20h às 21h30, pelo Youtube e Facebook da Pascom Brasil.

05/10, terça-feira

Tema: Direitos da personalidade e princípios da LGPD
Assessor: Dr. Frank Ned Santa Cruz de Oliveira

06/10, quarta-feira

Tema: Aplicações da LGPD na comunicação pastoral
Assessores John Câmara e André Fachetti

07/10, quinta-feira

Tema: Aplicações da LGPD na comunicação pastoral
Assessores: Dr. Hugo Sarubbi Cysneiros, Dr. Frank Ned Santa Cruz de Oliveira, John Câmara, André Fachetti

Saiba mais sobre o perfil dos especialistas aqui: pascombrasil.org.br

Fonte: Site da CNBB

Fim da Conferência de Varsóvia: continua a luta contra os abusos

criancas-vulneraveisCooperação entre as Igrejas, para as Igrejas e das Igrejas da Europa Central e Oriental com a sociedade e as autoridades estatais, mas sobretudo o acompanhamento de pessoas feridas e das comunidades onde ocorreram casos de abuso. As premissas e promessas concluíram na última quarta-feira (22), a grande Conferência Internacional sobre a Proteção de Crianças e Adultos Vulneráveis, que teve início em Varsóvia no domingo passado, 19 de setembro.

Uma mesa redonda focalizada em propostas para o futuro marcou o ato final do evento. A conferência foi organizada pela Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores e pela Conferência Episcopal Polonesa.

A destruição de pessoas inocentes

Três dias, marcados por reflexões, conferências, debates e o testemunho dramático de algumas vítimas. Eles foram selados pela missa celebrada pelo arcebispo Wojciech Polak, primaz da Polônia.

O arcebispo, começou sua reflexão a partir do Evangelho, reiterou a angústia de toda a Igreja pelas consequências “dolorosas e ofensivas” das feridas infligidas aos “inocentes”. “Quanta destruição, devastação e perda de confiança…”, disse, “quão profundamente arruínam o homem, despojando-o de sua dignidade”. Quantas marcas deixam não só na psique, mas também na alma”.

“Somente enfrentando a verdade destes comportamentos cruéis a Igreja poderá encontrar seu caminho para ser novamente considerada um lugar de acolhida e segurança para os necessitados”, acrescentou Polak, citando o Papa Francisco. “O Senhor está conosco e quer nos fazer instrumentos humildes a serviço das vítimas de abusos, para vê-las como companheiras e protagonistas de um futuro comum, aprendendo uns dos outros”.

Vencer o medo

Polak havia reiterado os mesmos conceitos algumas horas antes durante a mesa redonda. Na ocasião, ele estigmatizou aqueles “crimes e traições que roubaram a fé de muitas pessoas que deveríamos ter defendido”. “Desta forma, nos tornamos pouco confiáveis”, disse o primaz polonês.

O prelado exortou a continuação da luta contra os abusos, sobretudo para superar o medo que ainda permanece em muitas dioceses: “O medo da nossa imagem, de perder nossa reputação, de procedimentos legais”.

“Ainda encontramos algumas resistências em nossas comunidades, algumas incompreensões”, admitiu o arcebispo, “esta missão vai além da força de cada um de nós”, portanto “precisamos da colaboração de todos aqueles que compõem a comunidade eclesial, não podemos ser lobos solitários”.

Cultura do silêncio

“Sem cooperação será impossível superar a cultura do silêncio”, insistiu Polak. “Como europeus centrais e orientais temos uma experiência comum de ditadura, que foi superada através da solidariedade”.

O objetivo é “transparência cada vez maior” e “cooperação entre as Igrejas locais em nossa parte da Europa”: “em cada lugar a situação é diferente, mas as diferenças não devem nos separar uns dos outros nem nos envergonhar”.

Leigos em campo

O padre Hans Zollner, presidente do Instituto de Antropologia da Gregoriana, também se debruçou em seu discurso sobre os diferentes contextos que “variam de país a país”, insistindo em particular sobre um conceito que surgiu várias vezes: o de uma “mentalidade” que tem impedido a luta contra o abuso.

“O problema da mentalidade não pode ser mudado rápida e facilmente, é preciso do coração para se sentir envolvido. A coragem vem do coração”. “É encorajador que haja muitos homens e mulheres leigos que estão determinados a se envolver nesta causa”, disse o jesuíta, observando que, especialmente no campo da prevenção, “muito já foi feito, mas muito ainda precisa ser feito”. Em comparação com o passado, “agora sabemos a quem recorrer, para onde pedir conselhos, conhecemos nosso vizinho”; no entanto, devemos “passar da comunicação para o engajamento no processo”.

Envolver as igrejas antigas

Por sua vez, padre Adam Żak SJ, coordenador da Conferência Episcopal Polonesa para a proteção de menores e diretor do Centro de Proteção à Criança, disse estar satisfeito com a conferência. Segundo ele, o evento foi um “passo necessário” especialmente para criar “redes”.

Entretanto, olhando para o futuro, o sacerdote perguntou “se há um próximo passo a ser dado, como proceder, se somos capazes de trabalhar juntos de alguma forma”. Além disso, segundo o jesuíta, é necessário envolver as antigas igrejas da Armênia, Geórgia, Cazaquistão e Quirguistão no debate e no trabalho de campo.

Acompanhar as pessoas feridas

Finalmente, a psicoterapeuta Ewa Kusz explicou que o site da conferência permanecerá ativo para permitir contatos entre pessoas de diferentes países que são treinadas para acompanhar as vítimas.

Este é o caminho a seguir: “acompanhar as pessoas feridas”. Depois, entender “como ajudá-las, como trabalhar juntos e usar sua experiência como sobreviventes” e a de “pessoas em recuperação”. Também precisamos pensar “quais procedimentos adotar” e o que fazer “para garantir que algo assim não volte a ocorrer”.

Fonte: Portal de Notícias Canção Nova

Repam-Brasil lança série de vídeos sobre agroecologia, economia solidária e consumo consciente na Amazônia Brasileira

repamA Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM-Brasil divulgou o primeiro vídeo da série “Agroecologia, economia solidária e consumo consciente na Amazônia brasileira”. A série de vídeos pretende dar visibilidade e fortalecer as iniciativas territoriais das comunidades na Amazônia brasileira.

A série com 7 episódios exibe vídeos com a participação de lideranças locais e apresentam iniciativas de agroecologia, economia solidária e consumo consciente que são apoiadas e acompanhadas pela REPAM-Brasil.

Leon Souza explica que a série de vídeos busca dar visibilidade para os projetos e iniciativas que nascem a partir da organização das próprias comunidades. “Essa iniciativa também reforça que a preservação e proteção da Amazônia precisa passar pela construção de novos modelos de produção e de consumo”, ressalta o consultor.

Os vídeos, organizados pelo setor de projetos da REPAM-Brasil, estão disponíveis nas redes sociais e em uma playlist no canal da REPAM-Brasil no YouTube. Assista ao primeiro episódio da série:



Fonte: Site da CNBB

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