Lives, podcasts, novena e coleta missionária compõem programação especial da Campanha Missionária 2021

Campanha-missionariaNo fim de semana de 23 e 24 de outubro, a Igreja celebra o Dia Mundial das Missões, que é comemorado no terceiro domingo de outubro. Nesta data, os fiéis são chamados a refletir sobre a urgência e o dever de ajudar o próximo para a construção de um mundo melhor. A data foi criada em 1926 pelo Papa Pio XI.

Neste contexto, a Campanha Missionária 2021 traz como tema: “Jesus Cristo é missão” e a inspiração bíblica “Não podemos deixar de falar sobre o que vimos e ouvimos” (At 4,20). Realizada sempre no mês de outubro desde 1972, a Campanha Missionária é organizada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM) em colaboração Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA).

Na missa de abertura da Campanha Missionária 2021, no último dia 1º de outubro, no Santuário Nossa Senhora Aparecida (SP), o bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão para a Animação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, dom Odelir José Magri, destacou na homilia que para vivenciar o mês missionário é preciso abrir os ouvidos e o coração à escuta da Palavra de Deus e dos gritos de sofrimento da humanidade.

“É da escuta que nasce a abertura do coração para acolher a graça de Deus em nossa vida, e saber discernir os sinais da Sua presença no meio de nós. Mesmo em tempos de pandemia, diante da humanidade que padece a solidão, a pobreza e a injustiça, é possível chamar Deus de Pai, Filho e Espírito Santo, comunhão de amor, compaixão e missão; e na fé testemunhar que ninguém se salva sozinho”, disse.

O novo contexto da pandemia que se estende de forma prolongada, evidenciou e ampliou o sofrimento, a solidão, a pobreza e as injustiças de que tantos já padeciam. Desmascarou nossas falsas seguranças e desnudou nossa fragilidade humana.

Podcast

A Campanha ganhou um reforço em áudio de podcast com a novena missionária. Em casa, no carro, durante a caminhada ou em um momento de meditação, o podcast motiva a oração e a reflexão do tema “Jesus Cristo é missão”. Os áudios da novena missionária podem ter livre reprodução nas rádios e mídias sociais, preservando sua qualidade técnica e informações de produção da Rádio Aparecida.

Em cada dia da novena, o método da Leitura Orante da Palavra ilumina e orienta a nossa vida na missão. O objetivo é criar comunhão, rezar, refletir e incentivar para o compromisso, tendo presente os diversos aspectos da Missão. A novena pode ser feita pelos grupos de reflexão, famílias, nas comunidades ou escolas. As orações para os quatro domingos de outubro incluem um comentário inicial e a Oração da Campanha.

Escute aqui

Novena

A novena missionária deste ano destaca o testemunho de missionários e missionárias da compaixão e da esperança. São pessoas anônimas que estão na linha de frente da pandemia: profissionais da saúde; famílias enlutadas com testemunho de esperança; pessoas em situação de rua e de abandono; migrantes indígenas; educadores; trabalhadores; e a solidariedade local e universal, entre missionários e missionárias.

Baixe aqui o livrinho da novena missionária.

Programação

15 de outubro

19h – Live Missionária: “Conhecendo a Comissão Episcopal Pastoral para Ação Missionária, Cooperação Intereclesial e Pastoral dos Brasileiros no Exterior”.

Participam: Dom Odelir José Magri, dom José Altevir da Silva, dom Giovanni Crippa, dom Adilson Pedro Busin e os assessores padre Daniel Luz Rocchetti e irmã Sandra Regina Amado

22 de outubro

19h – Live Missionária: “A Igreja Particular é uma comunidade missionária”.

Participam: Dom Joel Amado, padre Daniel Luz Rocchetti e irmã Sandra Regina Amado

26 de outubro

19h – Live Missionária: “O Compromisso profético-social assumido pela Igreja Missionária”

Participam: Padre Antônio Lopes de Lima, padre Dario Bossi, padre Daniel Luz Rocchetti e irmã Sandra Regina Amado

29 de outubro

19h – Live Missionária: “Explorando e conhecendo os Projetos missionários das Igrejas Irmãs e Ad Gentes”.

Participam: Irmã Dirce Gomes da Silva, padre Tiago Ávila Camargo, dom Odelir José Magri, padre Daniel Luz Rocchetti e irmã Sandra Regina Amado

Fundo Mundial de Solidariedade

Nos dias 23 e 24 de outubro (sábado e domingo), como gesto concreto, em todas as igrejas do mundo é realizada a Coleta Missionária, que é destinada de forma integral à missão da compaixão. As ofertas feitas todos os anos tornam possível a cooperação de cada cristão e da Igreja local na missão universal.

Em 2020, o Fundo Mundial de Solidariedade distribuiu mais de R$ 680 milhões, ajudando na formação, animação e cooperação missionária em diferentes projetos pelos cinco continentes. No ano passado o Brasil contribuiu com o valor de R$ 6.209.279,91 para este fundo.

A distribuição da coleta missionária é feita da seguinte forma: 80% dos recursos arrecadados nesses dois dias são enviados à Congregação para Evangelização dos Povos, que mantém 1.050 dioceses nas periferias mais necessitadas do mundo. Os outros 20% ficam no Brasil para manter os trabalhos das Pontifícias Obras Missionárias.

Vídeos e hino

Os vídeos da Campanha Missionária 2021 evidenciam o testemunho de pessoas anônimas que estão na linha de frente da pandemia. Trazem profissionais da saúde, famílias enlutadas com testemunho de esperança, pessoas em situação de rua e de abandono, migrantes indígenas, educadores, trabalhadores, e a solidariedade local e universal entre missionários e missionárias.

Para animar o Mês Missionário, as Pontifícias Obras Missionárias escolheram o hino “Vivo alegria de ser missionário”, de autoria de Dom Pedro Brito Guimarães, Arcebispo Metropolitano de Palmas (TO). Conforme Dom Pedro, a música é seu testemunho vivo, sendo a missão o seu “caso de amor”, sua experiência de viver com alegria a missão. “Espero que vocês cantem, que vocês rezem, que vocês se decidam por serem missionários com alegria e com muita paz. É o meu desejo”, afirmou.


Oração do Mês Missionário

Deus Pai, Filho e Espírito Santo, comunhão de amor,
compaixão e missão. Nós te suplicamos:
Derrama a luz da tua esperança sobre
a humanidade que padece a solidão, a pobreza,

a injustiça, agravadas pela pandemia.
Concede-nos a coragem para testemunhar,
com ousadia profética e crendo
que ninguém se salva sozinho,
tudo o que vimos e ouvimos de Jesus Cristo,
missionário do Pai.

Maria, mãe missionária, e São José, protetor da família,
inspirem-nos a sermos missionários
da compaixão e da esperança.

Amém.


Fonte: Site da CNBB

CNBB, há 69 anos a serviço da comunhão na Igreja do Brasil

47697661672 8d695525ec bNo dia 14 de outubro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) comemora 69 anos de fundação. Considerada a terceira conferência episcopal do mundo reconhecida pela Santa Sé, a CNBB nasceu em 14 de outubro de 1952, no Rio de Janeiro, dez anos antes do Concílio Vaticano II.

A reunião de instalação da entidade foi realizada no palácio São Joaquim, na capital Fluminense, onde ocorreu também a eleição da comissão permanente encarregada de dirigir a entidade, constituída por dom Alfredo Vicente Scherer, dom Mário de Miranda Vilas Boas e dom Antônio Morais de Almeida Júnior. Dom Helder Câmara, então bispo auxiliar do Rio de Janeiro e idealizador da conferência, foi designado secretário-geral, e o cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, então arcebispo de São Paulo, foi eleito o primeiro presidente da entidade, função que exerceu por dois mandatos.

Conferência episcopal

Segundo o Código de Direito Canônico, a conferência episcopal “é um organismo permanente, é uma reunião dos bispos de uma nação ou determinado território, que exercem conjuntamente certas funções pastorais em favor dos fiéis de seu território, a fim de promover o maior bem que a Igreja proporciona aos homens principalmente em formas e modalidades de apostolado devidamente adaptadas às circunstâncias de tempo e lugar, de acordo com o direito” (cân. 447).

O Concílio Vaticano II, especialmente na Constituição Dogmática Lumen gentium (LG), considera as conferências episcopais como expressão e prática do “afeto colegial”, que une os bispos organicamente entre si com o Bispo de Roma, o Papa, por vínculos fraternos, sacramentais e pastorais (LG 22-23). O Concílio afirma, ainda, que “as conferências episcopais podem hoje contribuir com múltipla e fecunda força, para que este afeto colegial seja levado a uma aplicação concreta (LG 23)”.

Por isso, a conferência episcopal não é uma realidade “supra-episcopal” ou intermediária entre o papa e os bispos, mas, sim, uma expressão de comunhão entre os bispos de determinado lugar. São expressão da colegialidade episcopal, mas não são o Colégio Episcopal universal.

Como o próprio nome diz, conferência é uma reunião de pessoas, no caso, os bispos, para tratar de temas comuns. Por isso, ao contrário do que erroneamente é veiculado por alguns meios de comunicação, esse organismo não é uma “confederação” de bispos.

Estrutura

A CNBB possui um presidente, dois vice-presidentes e um secretário-geral, eleitos pela assembleia geral, conforme seu Estatuto Canônico. Atualmente, a Conferência é presidida por dom Walmor Oliveira de Azevedo, arcebispo de Belo Horizonte (MG); tendo como vices-presidentes: dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS), e dom Mário Antonio Silva, bispo de Roraima, e como secretário-geral, dom Joel Portella Amado, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro. Os mandatos da CNBB têm duração de quatro anos, podendo haver dois mandatos consecutivos.

De acordo com seu Estatuto, também constituem a CNBB:

– Conselho Permanente – Órgão de orientação e acompanhamento da atuação da CNBB e dos organismos a ela vinculados, bem como órgão eletivo e deliberativo, nos limites de seu Estatuto, cuidando para que se executem devidamente as decisões da Assembleia Geral e do próprio Conselho;

– Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) – órgão executivo das decisões pastorais da Assembleia Geral e do Conselho Permanente e, como tal, promove e coordena a pastoral orgânica, em âmbito nacional. Tem como atribuições: coordenar as atividades das comissões episcopais pastorais e de outras comissões, grupos de trabalho e setores de atividade ligados à ação pastoral da CNBB.

Para colaborar na animação pastoral das dioceses, CNBB conta com 12 comissões episcopais pastorais e uma comissão especial que visam o estudo e a manutenção das atividades teológico-pastorais.

Há casos em que a conferência episcopal admite como “organismos agregados” algumas entidades a ela vinculadas ou diretamente convergentes à sua atuação. No Brasil, são vinculados à CNBB o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), o Centro Nacional de Fé e Política (CEFEP), a Cáritas Brasileira, a Organização dos Seminários e Institutos Filosóficos-Teológicos do Brasil (OSIB), e diversas pastorais.

Devido às dimensões do Brasil, os membros da CNBB estão agrupados em 19 regionais: Norte 1, Norte 2, Norte 3, Noroeste, Nordeste 1, Nordeste 2, Nordeste 3, Nordeste 4, Nordeste 5, Centro-Oeste, Leste 1, Leste 2, Leste 3, Oeste 1, Oeste 2, Sul 1, Sul 2, Sul 3 e Sul 4.

Atribuições

Cabe, ainda, à CNBB:

– Fomentar uma sólida comunhão entre os Bispos que a compõem, na riqueza de seu número e diversidade, e promover sempre a maior participação deles na Conferência;

– Concretizar e aprofundar o afeto colegial, facilitando o relacionamento de seus membros, o conhecimento e a confiança recíprocos, o intercâmbio de opiniões e experiências, a superação das divergências, a aceitação e a integração das diferenças, contribuindo assim eficazmente para a unidade eclesial;

– Estudar assuntos de interesse comum, estimulando a ação concorde e a solidariedade entre os Pastores e entre suas Igrejas;

– Manifestar solicitude para com a Igreja e sua missão universal, por meio de comunhão e colaboração com a Sé Apostólica e pela atividade missionária, principalmente ad gentes;

– Favorecer e articular as relações entre as Igrejas particulares do Brasil e a Santa Sé;

– Relacionar-se com as outras Conferências Episcopais, particularmente as da América, e com o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM);

– Definir normas referentes ao uso do hábito eclesiástico conveniente aos clérigos, conforme previsto pelo Direito Canônico;

– Serem consultadas pela Santa Sé para a alteração ou criação de dioceses. Dialogar com a Conferência dos Religiosos do Brasil;

– Elaborar diretrizes nacionais para a formação de presbíteros;

– Também é de responsabilidade da CNBB traduzir e revisar textos litúrgicos, bem como elaborar rituais adaptados para circunstâncias pastorais locais.

A Assembleia Geral, órgão supremo da Conferência, “é a expressão e a realização maiores do afeto colegial, da comunhão e corresponsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”. Reúne-se ordinariamente, uma vez por ano e, extraordinariamente, quando para fim determinado e urgente, sua convocação for requerida. “A Assembleia trata de assuntos pastorais de ordem espiritual e de ordem temporal e dos problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, na perspectiva da evangelização” (Estatuto, artigo 29).

Fonte: site da CNBB / colaboração: Fernando Geronazzo, com informações de O SÃO PAULO

Depois de tomar a dose de reforço contra a Covid-19, Dom Gil reitera importância da vacinação

Vacina-Covid-dom-GilO Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, recebeu, no dia 15 de setembro, a dose de reforço da vacina contra a Covid-19. Depois de ser imunizado com as duas primeiras doses da Coronavac, o terceiro imunizante recebido pelo pastor foi o da Pfizer.

Com a imunização máxima garantida, Dom Gil fez um apelo a todos para que sejam vacinados. “A vacina é a nossa proteção; a vacina é um dom de Deus. Imaginem: uma pequena partícula nos salva a vida!” No vídeo disponibilizado nas redes sociais da Arquidiocese de Juiz de Fora, o Arcebispo também critica as fake News e o preconceito contra os imunizantes. “Vacinar-se é uma obra de caridade, para com você mesmo e para com os outros, porque estando imunizando, está agora protegendo também os outros.”

Depois de citar que o Papa Francisco e o Papa Emérito Bento XVI também já se vacinaram, Dom Gil finaliza dizendo que vacinar-se “é um ato de amor, é um ato de fé, é um ato de caridade.”

Confira o vídeo na íntegra:



Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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