Encontro Arquidiocesano da Pascom reflete o comunicador como mensageiro da Boa Nova

DSCN1604Mais de 80 agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom) de diversas paróquias da Arquidiocese de Juiz de Fora estiveram reunidos no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio para um encontro de formação, reflexão e espiritualidade, no último sábado (18). À luz do tema “A melhor notícia é Jesus: o comunicador como mensageiro da Boa Nova do Senhor”, os presentes participaram de palestras e oficinas práticas.

O evento teve início com a Santa Missa, na capela da casa de formação. A Celebração foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada pelo Vigário Episcopal para Comunicação da Arquidiocese, Padre Antônio Camilo de Paiva, e pelo Assessor da Pascom Arquidiocesana, Padre Rafael Nascimento.

A primeira palestra do dia foi com o repórter da TV Integração, Gabriel Landim, que abordou “os desafios do mensageiro para uma comunicação eficaz”. Com uma explanação agradável e objetiva, o profissional explicou o sentido de um processo comunicativo eficiente. “Quando eu comunico, eu tenho que, de fato, garantir que a pessoa que está recebendo aquela mensagem vá ser atingida. É exatamente a proposta de um encontro como esse: que as pessoas entendam a importância de uma comunicação, que se origina em Deus – porque Deus é comunicação – e a partir disso você vai entendendo os processos de comunicação que permeiam a nossa sociedade”, esclareceu o jornalista.

DSCN1554Seguindo a programação, os comunicadores participaram de um momento de espiritualidade com o Assessor da Pastoral, que salientou a importância de dar uma pausa nas atividades rotineiras para dedicar um tempo a Deus. “Esse tempo é de escuta, de conversa e abertura à graça. Depois, é preciso que o comunicador tenha acesso à Palavra, pois Deus fala conosco através das Sagradas Escrituras e o comunicador, ao mergulhar nesse mistério, também se embebeda dessa fonte, dessa graça para transbordar”, disse Padre Rafael.

Após o intervalo do almoço, os comunicadores retornaram ao auditório para mais uma palestra, cujo tema foi “Comunicar na era digital: estratégias para as redes sociais”, ministrada pelo repórter da TV Record, Vinícius Rangel, que também coordena a Pascom da Forania São João Bosco, em Belo Horizonte (MG). Em um bate-papo bastante interativo com a plateia, o jornalista comentou sobre algumas técnicas que podem ser usadas a favor da evangelização. “As redes sociais são redes de relacionamento e a gente precisa ocupar esse espaço levando a nossa missão, nossos valores e, como Dom Gil falou durante a Celebração, Jesus! Nós precisamos anunciar o Evangelho e a verdade da nossa fé, mas precisamos de técnicas para isso.”

Da teoria à prática

A novidade no Encontro Arquidiocesano da Pascom deste ano foram as oficinas, em que os comunicadores puderam aprender e colocar em prática algumas técnicas de comunicação. Os workshops oferecidos foram nas áreas de escrita criativa, fotografia religiosa, elaboração de artes, vídeo e filmagem. “Essa formação prática é muito importante e quase não conseguimos isso nas paróquias. Se eu pudesse, faria todas as oficinas porque é muito interessante!”, contou Lúcia Helena Fortunato, da Paróquia São Sebastião, do Barreira do Triunfo.

Pascom-oficina-de-videoA iniciativa veio ao encontro aos anseios dos participantes do último evento arquidiocesano da Pascom, que manifestaram tal desejo. “Baseado no review que as pessoas deram no encontro do ano passado, nós trouxemos as oficinas práticas e as palestras. Eu espero que todos tenham tirado bom proveito do conhecimento ofertado, para conseguirmos melhorar o trabalho nas paróquias e comunicar a Boa Nova do Senhor”, afirmou Jéssica de Souza, coordenadora da Pascom Arquidiocesana, responsável pela organização do evento.

A capacitação foi um fator muito valorizado entre os participantes do encontro, que avaliaram positivamente todas as colocações, voltadas para a realidade dos agentes da Pascom. “O evento deste ano focou na abordagem técnica, ressaltando as características do comunicador. Eu achei muito interessante porque é isso que o agente de pastoral que está no interior ou em paróquias maiores não tem acesso, muitas vezes. O evento veio suprir essa demanda e eu, particularmente, saio daqui extasiada, porque aprendi muita coisa e vejo que a Arquidiocese tem essa preocupação de formar bem para que a gente transmita, com maestria, a mensagem daquele que é o nosso Mestre”, declarou Ana Flávia Fernandes Alvim, da Paróquia de Santo Antônio, em Chiador (MG).

Segundo Denise Faria Rodrigues, da Paróquia São Geraldo, do Bairro Teixeiras, o Encontro da Pascom trouxe muitas ideias para fazer chegar até as pessoas a experiência com Deus. “O encontro me deu um ânimo para desenvolver a Pascom. Eu espero levar a Palavra de Deus para a minha comunidade e para fora da comunidade também. Quero promover as pastorais, grupos e missas especiais para que as pessoas saibam o que acontece na paróquia e possam participar.”

Para quem está começando agora os trabalhos na Pastoral da Comunicação, como é o caso de Karina Bonato, da Paróquia Santíssima Trindade, do Poço Rico, a troca de experiências rendeu boas dicas. “Muitas das informações que foram passadas neste encontro podem me ajudar. Eu já tenho um norte de como começar. Teve um palestrante que me orientou a começar de forma simples, ir pouco a pouco até conseguir um engajamento maior da comunidade, para depois partir para o público externo também.”

Rumo ao centenário Diocesano

Pascom-iconeAlém de refletirem sobre o papel da Pascom e a importância da comunicação na Igreja em tempos atuais, os agentes da Pastoral receberam orientações para melhor se prepararem para a grande celebração do Centenário Diocesano, que acontecerá em fevereiro de 2024. “Os comunicadores serão encarregados de levar a notícia, como o Anjo Gabriel levou para Maria, a notícia da grande festa, a Celebração da Ação de Graças pelos 100 anos da criação da Diocese de Juiz de Fora. Um dia de grande trabalho, sobretudo de confraternização, de grande alegria, do encontro de pessoas que servem à Igreja gratuitamente, como agentes de pastoral, nas nossas 91 paróquias, em 37 cidades”, comentou o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil.

O Vigário Episcopal para Comunicação foi o responsável por detalhar as informações, como a programação das atividades e o lançamento da logo comemorativa. Padre Antônio Camilo frisou a relevância do comprometimento dos agentes da Pascom na divulgação das festividades dos 100 anos de criação da Diocese de Juiz de Fora dentro das paróquias. “O comunicador tem que entender a importância dessa comemoração para saber comunicar e fazer com que o receptor da mensagem também entenda, para que no dia 4 de fevereiro ele possa estar na Catedral e perceber a importância desta celebração única”, disse o sacerdote.

A programação especial será realizada de 1º a 4 de fevereiro do próximo ano, iniciando com o Tríduo comemorativo, celebrado nas foranias, paróquias e comunidades, a partir de subsídios que serão preparados pela Comissão Arquidiocesana para a Festa do Centenário. O dia 3 de fevereiro será marcado por ordenações presbiterais e diaconais que acontecerão na Catedral Metropolitana, às 9h. O auge da festa acontece no domingo, 4 de fevereiro, com evangelizashow às 14h e Missa Solene às 16h, ambos na Catedral.

Clique aqui e confira mais fotos do Encontro Arquidiocesano da Pascom.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com colaboração de Brenda Melo – Jornal Folha Missionária

Em preparação para o Centenário Diocesano, Arquidiocese de Juiz de Fora divulga logo comemorativa

Centenario-DiocesanoA Arquidiocese de Juiz de Fora prepara-se para uma data marcante em sua história: os cem anos de criação da Diocese, que serão comemorados em 1º de fevereiro de 2024. Em razão da efeméride, foi escolhido um tema que regerá as festividades – “Igreja de Juiz de Fora, há 100 anos caminhando na estrada de Jesus” – e também um lema: “Fazei de nós um só corpo e um só espírito” (cf. Ef 4,4).

Para identificar visualmente esta festa arquidiocesana, foi criada uma logo comemorativa, apresentada no último sábado (18), durante o Encontro Arquidiocesano da Pastoral da Comunicação (Pascom). A imagem traz como destaque um ostensório, recordando que o próximo ano será dedicado à Eucaristia em nossa Igreja Particular; e, ao centro, o Cordeiro, centro da vida eclesial. Confira, abaixo, a explicação de cada elemento da logo:

Jesus Sacramento é simbolizado pelo ostensório com o cordeiro. O Cordeiro Pascal é o centro da vida eclesial. A espiritualidade eucarística conduz à comunhão: um só corpo e um só espírito (cf. Ef 4,4); a fazer memória com o coração agradecido; a partilhar e cuidar dos mais necessitados; e a abrir o coração para o novo tempo de missão.

Os Raios do ostensório são as mãos dadas de todo o povo de Deus no caminho sinodal e missionário da Igreja de Juiz de Fora, há 100 anos caminhando na estrada de Jesus. A circularidade diz da ação do Espírito Santo, que gera na Igreja comunhão e participação.

A cor amarela significa a nobreza da festa do centenário, assim como as riquezas de nossa Arquidiocese de Juiz de Fora.

Programação definida

A programação da grande festa do Centenário também já foi definida: iniciará em 1º de fevereiro, dia exato da criação da Diocese de Juiz de Fora, com a abertura do tríduo comemorativo. Como se trata de uma quinta-feira, o dia será dedicado à Eucaristia e marcará a abertura do Ano Eucarístico em nossa Igreja Particular. Estão previstos momentos de adoração ao Santíssimo Sacramento, procissões e celebrações festivas, além do recolhimento de alimentos não-perecíveis, que beneficiarão obras sociais.

Em 2 de fevereiro, Festa da Apresentação do Senhor e da Purificação de Nossa Senhora, e também primeira sexta-feira do mês, os fiéis serão convocados a um dia penitencial. Na ocasião, haverá atendimento de confissões, unção dos enfermos e a tradicional “Celebração da Luz.

Por fim, no encerramento do tríduo, no sábado (3), será a conclusão do Ano Mariano, e serão promovidas missas com bênção das gargantas, devido ao Dia de São Brás. O 3 de fevereiro também será marcado pelas ordenações presbiterais e diaconais que acontecerão na Catedral Metropolitana, às 9h. Com exceção desta celebração, a proposta é que os três primeiros dias de festa sejam celebrados nas foranias, paróquias e comunidades, a partir de subsídios que serão preparados pela Comissão Arquidiocesana para a Festa do Centenário.

A grande solenidade dos cem anos da Diocese de Juiz de Fora será celebrada em 4 de fevereiro, em torno do altar da Catedral Metropolitana. A programação será iniciada às 14h, com um evangelizashow, e terá seu auge às 16h, com a Missa Solene. Estão previstas as presenças de bispos oriundos do Clero juiz-forano e da região, padres e diáconos do clero local e de representantes de todas as 91 paróquias da Arquidiocese de Juiz de Fora. Será instalada, no exterior do templo, uma estrutura de telões para a multidão que é esperada para este dia.

Arquidiocese e Diocese: qual a diferença?

O imperador romano Diocleciano (284 a 305 d.C) dividiu o império em províncias administrativas, que ele chamou de Dioceses. Em cada uma, ele colocou um vigário, que governaria a província em nome do imperador. Quando o império romano caiu, a Igreja assumiu também esta divisão e o que era chamado de Diocese passou a ser a jurisdição de um bispo. Com o Concílio Vaticano II, este conceito evoluiu para o de “porção do povo de Deus para o pastoreio de um Bispo”.

Com o crescimento da Igreja, as dioceses foram se dividindo e formando novas dioceses. Em meio delas, aquelas com maior antiguidade e preeminência foram chamadas de Arquidioceses (arqui em grego, significa primeiro). Nela, se encontra um bispo que tem o título de Arcebispo.

A Arquidiocese funciona como uma diocese; entretanto, ela agrupa em torno de si outras dioceses menores ou mais novas, chamadas de sufragâneas. Elas não dependem da Arquidiocese, mas se harmonizam, agrupadas, em uma Província Eclesiástica. A Arquidiocese de Juiz de Fora, por exemplo, tem como sufragâneas as dioceses de Leopoldina e São João del-Rei.

Vale lembrar que a Diocese de Juiz de Fora foi criada com a Bula Pontifícia “Ad Sacrosancti Apostolatus Officium”, do Papa Pio XI, em 1º de fevereiro de 1924. A elevação da Igreja de Juiz de Fora para a condição de Arquidiocese aconteceu em 14 de abril de 1962, através da Bula Pontifícia “Qui Tanquam Petrus”, do Papa João XXIII.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Catedral começa a sediar reuniões do grupo de Narcóticos Anônimos

narcoticos-anonimos-logoDesde o dia 09 de novembro, a Catedral começou a sediar reuniões dos Narcóticos Anônimos, o nome do grupo que está se reunindo é Quinta Tradição. Os encontros estão acontecendo toda terça e quinta, das 12h às 13h30, na sala 42.

O programa de Narcóticos Anônimos ou NA é uma Irmandade ou Sociedade sem fins lucrativos, de homens e mulheres para quem as drogas se tornaram um problema maior. São adictos em recuperação, que se reúnem regularmente para ajudar uns aos outros a se manterem “limpos”.

Este é um programa de total abstinência de todas as drogas e há somente um requisito para ser membro: o desejo de parar de usar. O grupo sugere que o participante mantenha a mente aberta e se dê uma oportunidade.

Como funciona o programa de Narcóticos Anônimos

Nosso programa é um conjunto de princípios escritos de uma maneira tão simples que podemos segui-los nas nossas vidas diárias. O mais importante é que eles funcionam.

NA não tem subterfúgios, não somos filiados a nenhuma outra organização, não temos matrícula nem taxas, não há compromissos escritos, nem promessas a fazer à ninguém. Não estamos ligados a nenhum grupo político, religioso ou policial e, em nenhum momento, estamos sob vigilância.

O recém-chegado é a pessoa mais importante em qualquer reunião, porque só dando podemos manter o que temos. Qualquer pessoa pode juntar-se a nós, independentemente da idade, situação financeira, raça, orientação sexual, crença, religião ou falta de religião.

Não estamos interessados no que ou quanto você usou, quais eram os seus contatos, no que fez no passado, no quanto você tem ou deixa de ter; só nos interessa o que você quer fazer a respeito do seu problema e como podemos ajudar. Aprendemos com nossa experiência coletiva que aqueles que continuam voltando regularmente às nossas reuniões mantêm-se limpos.

* Com informações de na.org.br

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