Arquidiocese de Juiz de Fora inicia Mês do Dízimo

Mes-do-DizimoComeça nesta quarta-feira (1º), na Arquidiocese de Juiz de Fora, mais uma edição do Mês do Dízimo. Desde 2011, por meio de proposta do I Sínodo, novembro é dedicado a esse gesto de amor a Deus, à Igreja e ao próximo. Neste ano, a iniciativa tem o tema “Dízimo e vida espiritual” e é inspirada pelo lema bíblico “Confia no teu Deus! Honra o Senhor com teu Dízimo” (Pr 3,5a. 9a.).

A campanha anual, de acordo com o Assessor da Pastoral do Dízimo Arquidiocesana, Padre Miguel de Souza Lima Campos, tem o objetivo de pensar a espiritualidade desse gesto cristão. “Todo mês é mês do dízimo, mas em novembro nós fazemos uma campanha que tem como intuito aprofundar as reflexões, a formação sobre o dízimo, e também celebrar, agradecer, rezar por todos os dizimistas e agentes da Pastoral do Dízimo. Mas também para ser esse momento mais forte de convidar e chamar outros fiéis que participam da comunidade, mas que ainda precisam dar este passo de confiança, de fé.”

Padre Miguel afirma que o aprofundamento da fé leva o cristão a um aprofundamento do seu dízimo. “Toda pessoa que confia e tem fé participa da obra de Deus, da sua missão, e também participa de maneira concreta na sua paróquia. Então, a fé e o dízimo estão interligados. A pessoa que vive a sua fé, vive a espiritualidade no seu cotidiano, e esta vivência também está na confiança na missão e no trabalho que Deus faz em cada uma das suas paróquias.”

A palavra “confiança”, que aparece no lema escolhido para este ano, conduz os trabalhos de conscientização. “O dízimo é um gesto de todo cristão e ele tem as suas bases bíblicas, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Nós elegemos para este ano um trecho de Provérbios, capítulo 3. O que nós destacamos neste lema é a confiança. O gesto do dízimo é um gesto de fé e de confiança em Deus. E a forma de nós honrarmos a Deus com tudo aquilo que Ele nos dá é reservamos esta parte, chamada dízimo, porque queremos dizer que tudo o que nós temos vem de Deus. Honrar é dar a Deus aquilo que é d’Ele”, explica o Assessor da Pastoral do Dízimo.

Para aqueles que ainda confundem o dízimo e a oferta, Padre Miguel explica a diferença desses gestos, igualmente importantes. “O dízimo é uma contribuição comprometida, frequente, periódica. A pessoa se responsabiliza com aquela paróquia por meio do seu dízimo. Já a oferta é aquilo que ela dá além do dízimo. Dentro da missa ela faz uma oferta para poder associar o fruto do seu trabalho à maior de todas as ofertas, que acontece no Altar, que é a entrega do próprio Cristo.”

Por fim, o sacerdote faz um apelo àquelas pessoas que ainda não são dizimistas. “O Papa Francisco insiste em trazer a imagem da Igreja enquanto mãe. Por meio dela, nós recebemos de Deus os sacramentos, a Palavra, recebemos o cuidado com a nossa vida espiritual. E nós precisamos, então, responder com gratidão a esta mãe. Que nós possamos, neste Mês do Dízimo, olhar para esta Igreja que está presente em nossas vidas por meio de cada paróquia, de cada capela, e perceber ali o quanto nós recebemos e que precisamos manifestar um pouco a nossa gratidão. Que nós possamos fazer isso por meio do dízimo, que é esse gesto de confiança e de honrar a nossa Mãe Igreja.”

A fim de divulgar a campanha, a pastoral arquidiocesana preparou materiais que serão distribuídos nos quatro domingos do mês nas paróquias. Os folders contêm reflexões acerca do “Dízimo e vida espiritual”, “Gesto litúrgico do dízimo”, “Modalidades do dízimo” e “As finalidades do Dízimo”. Esses materiais, além das imagens de divulgação do mês temático, podem ser acessados neste link.

Para onde vai o dízimo?

Na Arquidiocese de Juiz de Fora, 10% do Dízimo é destinado à Cúria Metropolitana, contribuindo com os trabalhos do Arcebispo, do Centro Pastoral, do Tribunal Eclesiástico, do setor contábil e do setor jurídico. Além disso, 5% é destinado à formação dos futuros padres no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, que conta os seminaristas, padres e funcionários; 1% mantém o Fundo de Auxílio Sacerdotal (FAS), que auxilia no Plano de Saúde e cuidado médicos dos padres, inclusive dos mais idosos; e 1% auxilia nos trabalhos pastorais das foranias, conjunto de paróquias mais próximas. Os 83% restantes são destinados à manutenção das paróquias.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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