Vamos à luta, filhos da pátria!
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- Sexta, 04 Setembro 2015 18:11
No mês em que se comemora a independência do Brasil, os católicos devem se lembrar que este país nasceu com uma santa missa, celebrada no longínquo 1500. Desde aquele ditoso ano, nossa nação está vocacionada ao amor, porque a eucaristia é a bondade de Deus que se espraia no torrão nacional.
Com a independência, sucedida centúrias após o descobrimento, os filhos desta “mãe gentil” se enlaçam num projeto único: construir uma pátria justa e fraterna. Com efeito, a atual constituição federal preceitua que um dos objetivos do Brasil, isto é, o porquê de ele existir, consiste na erradicação da pobreza (artigo 3.º, III).
O Brasil foi fundado há 500 anos e a Igreja católica Cristo fundou 2000 anos atrás. Cuida-se de duas sociedades perfeitas que visam ao bem comum, sendo que ambas realizaram uma opção preferencial pelos pobres, não exclusiva nem excludente. Sem dúvida, o maior bem que os portugueses nos legaram é a religião católica!
A palavra de ordem clama por uma luta em favor do direito, da paz e da justiça, principalmente em face dos irmãos inermes, que não têm voz nem vez. Daí a conferência episcopal (CNBB) promover todo ano o “grito dos excluídos”.Vamos, pois, à luta, filhos da pátria e da Igreja!
“Nossos peitos, nossos braços são muralhas do Brasil”! Deveras, os brasileiros, católicos e acatólicos, estão decerto dispostos a dar a vida pela terra natal, porém, o que se espera não é uma lide cruenta; nosso destino repousa na revolução incruenta da solidariedade, alicerçada nos valores cristãos.
A padroeira do Brasil, a mãe de Jesus, nossa Senhora Aparecida, roga por nós diuturnamente, sem cessar, pois assim lhe imploramos, e com certeza, mais cedo ou mais tarde, atingiremos a meta de um Estado plenamente independente e feliz, com vida abundante para todos, ao lume do ideário dos discípulos de Jesus (Jo 10, 10).
Fonte: Zenit
Igreja na Europa pede soluções para drama dos refugiados
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- Sexta, 04 Setembro 2015 18:08
Cardeais europeus se manifestam sobre drama vivido pelos refugiados e pedem atitudes concretas para a soluções destas questões
Da redação, com Rádio Vaticano
Várias imagens de migrantes em fuga têm surgido nos últimos dias. São milhares de mulheres, homens e crianças que se lançam ao mar em busca de novas terras para fugir da violência dos conflitos armados que ameaçam suas vidas e a de seus familiares.
Enquanto o continente europeu se divide entre debates, polêmicas, documentos, a foto da criança morta na praia de Bodrum, na Turquia, publicada em toda a mídia nesta quarta-feira, 02, não deixa espaço para palavras. A foto mostra um menino na areia, afogado após tentativa fracassada de navegar para a ilha grega de Kos.
Nesta quarta-feira, 02, cardeais de três países europeus, Áustria, Portugal e Itália, se manifestaram sobre a problemática.
Áustria
Na Áustria, o Cardeal Christoph Schönborn, arcebispo de Viena, disse em entrevista à TV Tg2000:
“É escandaloso que alguns países que fazem fronteira com a Áustria tenham um ‘milésimo’ do número de refugiados que se encontram na Áustria. É escandaloso que não aceitem refugiados… Portanto, espero que a Europa se desperte”. O cardeal ainda ressaltou que a Igreja no país se reuniu em oração pelas 71 vítimas encontradas, na última quinta-feira, 27, em um caminhão na rodovia Budapeste-Viena: “Aquele trágico episódio foi um choque, um susto incrível para muitas pessoas. A Catedral ficou lotada, apesar de ser um dia de trabalho, e quase todo o governo estava lá”.
O arcebispo de Viena disse que a oração foi dedicada “a estas pobres pessoas das quais não sabemos ainda a identidade, porque não tinham documentos. Uma situação cínica: estavam em um furgão frigorífico para carne, apertados como sardinhas. Não é possível imaginar o sofrimento dessas pessoas morrendo sufocadas, uma depois da outra. Muitos já perceberam que não é possível continuar assim”.
Portugal
Em Portugal, o cardeal-patriarca Dom Manuel Clemente fez um apelo em uma carta enviada aos diocesanos:
“A dramática situação de tantos milhares de pessoas que veem na Europa um lugar de paz e sustento para si e para os seus, enfrentando duríssimas dificuldades para chegar e permanecer no nosso continente, exige de todos nós uma resposta mais humana e capaz”.
O cardeal recordou a convocação do Jubileu da Misericórdia pelo papa Francisco, para convidar todas as famílias, comunidades e organizações católicas a colaborar “inteiramente com as instâncias nacionais e internacionais” na solução destas questões.
A resposta, completa, só pode ser global, dada a complexidade dos problemas a resolver a curto, médio e longo prazo”
Sobre a problemática, o bispo de Porto, Dom Antonio Francisco dos Santos, enfatizou que a resposta tem de ser a mesma que o Papa Francisco deu em Lampedusa: “termos a coragem de ir aos lugares onde estes problemas surgem” e ajudar estas pessoas “a viver com dignidade”.
Dom Antonio considera que “o sacerdote nas comunidade pode ser um elo essencial desta ligação daqueles que podem responder a este problema àqueles que vivem esta realidade” e deixa uma pergunta:” Porque é que os países que decidiram receber refugiados ainda não abriram as suas fronteiras, ainda não o fizeram?”
O bispo do Porto pede, neste contexto, ao governo português para que “não se demore a criar uma instância que possa coordenar as respostas e depois a igreja tem de ser generosa e tem de ser a que mais rapidamente ajude e colabore, porque temos condições para o fazer”.
Itália
Na Itália, a diocese de Milão ofereceu mais seis imóveis de sua propriedade, para abrigar 130 refugiados e migrantes. Além disso, o Cardeal-arcebispo, Angelo Scola, pediu às paróquias que coloquem à disposição até pequenas salas, para propiciar uma hospedagem mais ampla. A Caritas milanesa se encarregará de todas as responsabilidades e da gestão concreta do acolhimento, sem influir no orçamento das paróquias.
No momento existem 28 centros de acolhimento em toda a diocese, administrados por cooperativas da Caritas Ambrosiana em convênio com as prefeituras, com 456 lugares. Há ainda 18 estruturas num total de outros 325 lugares.
O Cardeal Scola pediu mudança nas leis e regras que regulamentam a hospedagem, a fim de tornar mais digna e construtiva a permanência dos imigrantes: Na prática, o arcebispo de Milão questiona a demora na entrega dos documentos aos refugiados e por que não se permite que eles trabalhem voluntariamente para atender as exigências da comunidade.
Fonte: Canção Nova
Papa institui Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação
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- Sexta, 28 Agosto 2015 16:19
A partir do próximo dia 1º de setembro, católicos de todo o mundo vão celebrar, anualmente, o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação. A data, anunciada pelo Vaticano nesta segunda-feira, 10, foi instituída pelo Papa Francisco, recordando a contribuição que os cristãos devem dar para a superação da crise ecológica.
Francisco acolhe, assim, a sugestão do Metropolita Ioannis de Pérgamo, da Igreja ortodoxa, cujos fiéis já celebram essa data há tempos. O Papa anunciou a criação da data também na Igreja católica em uma carta enviada ao presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Turkson, e ao presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch.
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.: Íntegra da carta
“Anualmente, o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação oferecerá a cada fiel e às comunidades a preciosa oportunidade para renovar a adesão pessoal à própria vocação de guardião da criação”, explica o Papa na carta. Ele destaca que a celebração deste dia, na mesma data, com a Igreja ortodoxa será também uma ocasião para testemunhar a comunhão com os ortodoxos.
Ao Cardeal Turkson, Francisco pede empenho junto às comissões Justiça e Paz das conferências episcopais e organismos comprometidos no âmbito ecológico para organizar iniciativas na celebração da data envolvendo todo o povo de Deus. E ao cardeal Koch, o pedido é que sejam feitos os contatos junto ao Patriarcado Ecumênico para que a data se torne sinal de um caminho percorrido em conjunto pelos que creem em Cristo.
Fonte: Canção Nova
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