Dificuldades do Afeganistão: Caritas teme pela presença cristã no país

Afeganistao“Depois de uma guerra de vinte anos com custos humanos incalculáveis ​​e bilhões de euros em gastos, a retirada das forças armadas dos Estados Unidos está deixando o país em um abismo trágico”: é o que comenta a Caritas Italiana sobre os acontecimentos no Afeganistão, onde, após a retirada das tropas estadunidenses, após cerca de vinte anos em missão, o Talibã retomou o poder. No domingo (15), a tomada do palácio presidencial em Cabul.

“Como sempre, serão os mais fracos a pagar o preço mais alto, já em dezenas de milhares de pessoas que fogem das zonas de combate”, diz um comunicado da Caritas que hipotetiza o retorno forçado, juntamente com o pessoal das embaixadas, também de sacerdotes, religiosos e religiosas que estão na capital.

Nessas horas, uma massa crescente de refugiados foge das zonas de conflito, aumentando a pressão em direção aos países vizinhos, de modo que hoje, no Paquistão, a Caritas fará um balanço da situação na região de Quetta, na fronteira com Afeganistão.

“A comunidade cristã é uma comunidade pequena, mas significativa, que nos últimos anos tem testemunhado a atenção para com os mais pobres e vulneráveis”, especifica a Caritas Italiana, comprometida no país desde os anos noventa e desde o início de 2000, envolvida em uma grande Programa de ajuda de urgência, reabilitação e desenvolvimento, que apoiou a construção de quatro escolas no vale do Ghor e o regresso de 483 famílias de refugiados ao vale do Panshir com a construção de 100 habitações tradicionais para os mais pobres e assistência aos deficientes.

Entre junho de 2004 e dezembro de 2007, dois operadores da Caritas italiana se revezaram no país com o objetivo de coordenar e facilitar as atividades e, sobretudo, ajudar os menores mais vulneráveis. Para a Caritas Italiana, “a instabilidade da situação levará à suspensão de todas as atividades, enquanto crescem os temores em relação à possibilidade de manter uma presença no futuro, bem como pela segurança dos poucos afegãos de fé cristã”.

Orações do Papa

Após a oração do Angelus, Francisco uniu-se à preocupação unânime pela situação no país e implorou que cesse o barulho das armas. Após a capitulação das principais cidades afegãs, a capital também se rende ao avanço dos Talibãs. As embaixadas organizam sua evacuação.

Fonte: Site Vatican News

CNBB oferece curso gratuito sobre vocação e missão do catequista

Curso-edicoes-cnbbCom a instituição do Ministério laical de catequista pelo Papa Francisco, a Edições CNBB oferece gratuitamente o curso: “Vocação e Missão do Catequista: por que um ministério?”. A formação on-line será nos dias 18, 19 e 20 de agosto. Elas acontecerão sempre às 20h, com transmissão pelas redes sociais. Para aqueles que desejarem certificado, é necessário se inscrever.

O material das aulas foi todo baseado na Carta Apostólica Antiquum Ministerium. No documento, o Papa Francisco instituiu o Ministério de Catequista. O objetivo do curso é aprofundar o entendimento acerca da instituição do ministério instituído. Intenção é contribuir para a vocação do catequista e a iluminação bíblica dos(as) participantes.

Iniciativa

O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Jânison de Sá Santos, foi convidado para orientar a formação.

O sacerdote avalia a iniciativa como importante. Segundo o presbítero, será uma oportunidade para “fortalecer a vocação do catequista”. Também irá “motivar, agradecer a Deus pelo chamado de cada um, para conhecer melhor os fundamentos da vocação e da missão”.

Padre Jânison ressalta ainda que é “importante que o catequista se sinta um vocacionado”. “Alguém que foi chamado por Deus e realiza uma missão muito importante na Igreja”.

O orientador da formação também ressalta que o Papa Francisco, no Motu Proprio Antiquum Ministerium, insiste na dimensão vocacional do chamado de Deus. “É Deus que chama os catequistas, como Jesus chamou os seus discípulos, seus seguidores – Jesus chamou, formou e os enviou – assim também os catequistas são chamados, formados e enviados para realizar a missão de catequisar”.

Público-alvo

Podem realizar a formação catequistas, líderes comunitários, animadores e animadoras de diferentes pastorais e movimentos. É um curso voltado para os catequistas, de modo geral, mas aberto para os demais interessados.

“Pois a catequese não deve interessar somente aos catequistas, mas toda a comunidade eclesial missionária deve interessar-se pela catequese”, salienta padre Jânison.

Presente aos catequistas

Junto com o grande presente que foi a instituição do ministério de catequista, o curso é uma oferta aos catequistas de todo o Brasil. Neste Mês Vocacional é celebrado o Dia dos Catequistas.

“Neste mês de agosto, nosso desejo é estarmos mais próximos dos catequistas, parabenizá-los, celebrar com eles neste mês a vocação de cada um. Então é muito importante nos reunirmos, nos encontrarmos, rezarmos juntos, refletirmos juntos. É de fato um tempo de graça, um tempo especial para todos nós”, comenta o assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética.

Para participar, inscreva-se gratuitamente acessando este link para garantir seu certificado digital e assista on-line, a partir das 20h (horário de Brasília), pelos canais no Facebook e no YouTube: CNBB ou Edições CNBB.

Fonte: Site Notícias Canção Nova

Conselho Mundial de Igrejas solidário com países que enfrentam incêndios

fogo-incendio-destruicao -Free-Photos-por-PixabayO patriarca Ecumênico Bartolomeu; o patriarca Kirill de Moscou e Todas as Rússias; o arcebispo Hieronymos II de Atenas e Toda a Grécia; a Igreja Evangélica da Grécia; o arcebispo Anastasios de Tirana, Durres e toda a Albânia e os membros do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) nos EUA. Estes são os destinatários de várias mensagens de solidariedade enviadas pelo secretário-geral interino do CMI, o Rev. Ioan Sauca.

Em todos esses países do mundo, de fato, incêndios de proporções sem precedentes ocorreram recentemente. Eles deixaram territórios inteiros devastados, causando vítimas e feridos. “Enquanto milhares de pessoas lutam para enfrentar o trauma e a devastação causados pelas chamas”, lê-se nas mensagens, “desejo expressar nossa solidariedade a todos aqueles que sofreram a perda de vidas e meios de subsistência”.

Assegurando orações, o CMI reitera que “é cada vez mais evidente que os incêndios deste ano em todo o mundo não estão na mesma escala dos anos anteriores”. “São parte dos fenômenos extremos que são cada vez mais observados como consequência da mudança climática”. Esta última, de fato, “induzida pelo homem, está acelerando e mudando radicalmente nossa casa comum”.

Deus está conosco e podemos sempre nos voltar para Ele

Em seguida, a CMI manifestou apreço pelos muitos países. “Estão se mobilizando e unindo forças para salvar aqueles que sofrem de um desastre natural como este.” O CMI se diz “grato aos profissionais e voluntários que estão participando das operações de resgate com risco de vida”.

Em tempos de crise e dor, há uma necessidade ainda maior de abrigo, de alimento e nutrição. “As Igrejas estão lá para oferecer conforto e conselho, hospitalidade e esperança, força e solidariedade”, diz o Rev. Sauca. Por fim, ele eleva sua oração por “todas as comunidades devastadas pelos incêndios”. Preces também foram feitas “pelas pessoas que não estão seguras de seu futuro, sem saber se perderam tudo”.

“Mesmo na maior catástrofe, Deus está conosco e podemos estar certos de que sempre podemos nos voltar para Ele”, concluem as mensagens.

VI Relatório da ONU sobre as mudanças climáticas

É oportuno lembrar que, nos últimos dias, o CMI divulgou uma nota sobre o Sexto Relatório de Avaliação (AR6) do Ipcc, o Grupo de Peritos da ONU sobre mudanças climáticas, publicado em 9 de agosto.

Trata-se de um documento que deve soar como um verdadeiro “sinal de alarme”, enfatiza o Conselho Mundial de Igrejas. O desejo é que decisões “concretas” e “urgentes” sejam tomadas para conter o aquecimento global.

“Esta situação”, diz a nota, “requer uma transformação urgente e radical em direção a sociedades e economias com emissão zero, em um contexto de justiça e solidariedade”.

Países atingidos pelos incêndios devastadores destes dias

Atualmente, os incêndios ativos dizem respeito à Grécia, Turquia, Itália, Albânia e Rússia, onde as chamas que estão devastando Jacuzia, a maior região da Sibéria, alcançaram o Pólo Norte pela primeira vez na história.

Nos EUA, por sua vez, os incêndios foram deflagrados no final de julho, afetando pelo menos 12 estados. Em particular, em Bootleg Spring, Oregon, um incêndio dramático foi deflagrado em 6 de julho, queimando 167.444 hectares em um mês. Até agora, apenas 87% contido, não se espera que termine até outubro. É o terceiro maior incêndio na história do Oregon desde 1900.

Fonte: Site Notícias Canção Nova

Leia mais

NEWSLETTER
Cadastre-se e receba as novidades da Catedral.
  1. Facebook
  2. Twitter
  3. Instagram
  4. Video