Organizações religiosas ajudam refugiados ucranianos
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- Terça, 29 Março 2022 17:55
Várias organizações religiosas de todas as Igrejas cristãs presentes no continente europeu assinaram uma declaração conjunta nesta terça-feira (29), na qual apoiaram a aplicação da Diretiva de Proteção Temporária aos refugiados ucranianos e ofereceram propostas para a gestão desta emergência.
As organizações signatárias estão profundamente comprometidas com a salvaguarda da dignidade inviolável da pessoa humana criada à imagem de Deus.
Desde o início da guerra, as portas das paróquias e casas particulares e instituições estão abertas em toda a Europa. O apoio foi ampliado em larga escala para países que também fazem fronteira com a Ucrânia.
Europa pode ser uma campeã da proteção dos refugiados
Mesmo com as atividades voluntárias, com as séries de medidas tomadas, a nível político e prático, para responder à emergência. O apoio e coordenação do Estado deve permanecer.
Os signatários apoiam a decisão do Conselho da União Europeia de ativar a Diretiva de Proteção Temporária (DTP) e de introduzir diretrizes operacionais para facilitar a travessia das fronteiras entre a União Europeia e a Ucrânia.
O conselho também se congratula com a mobilização e a flexibilidade do financiamento da União Europeia para atender às necessidades dos refugiados ucranianos, bem como com a adoção de uma abordagem pragmática para ajudar os refugiados.
As organizações apelam para as instituições dos vários Estados e para a União Europeia a fim de que a Diretiva de Proteção Temporária seja aplicada de forma harmonizada, coerente com seus princípios subjacentes e em todos os seus aspectos, incluindo assim os direitos dos refugiados.
Não negligenciar outros grupos de refugiados
A declaração faz sugestões sobre aspectos relevantes, tais como critérios para a redistribuição dos refugiados entre os países da União Europeia; a necessidade de atenção especial aos segmentos sociais de maior risco; a distribuição e acesso aos recursos alocados para a emergência; o apoio e acompanhamento de refugiados em alojamentos privados.
E por fim foi exigido um compromisso a estigmatizar todo e qualquer discurso de ódio contra cidadãos russos, distinguindo-os do regime agressor que desencadeou a guerra.
Fonte: Site Canção Nova
CNBB convida para Jornada de Oração e Missão pela Paz nos países em guerra, na próxima sexta-feira (1º)
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- Terça, 29 Março 2022 17:49
A Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que sofre (ACN) promovem, na próxima sexta-feira, dia 1º de abril, a Jornada de Oração e Missão pela Paz nos países que vivem em guerra como a Etiópia, Iêmen, Mianmar e Síria, países que vivem confrontos armados que levaram à morte milhares de civis e forças militares.
“Que esse tempo quaresmal, propício à penitência e à oração, seja também um tempo para nos convertermos da lógica das armas e das agressões”, diz a comissão.
No vídeo produzido para essa edição da jornada de Oração e Missão é abordada a reflexão do Papa Francisco no Ângelus de 5 de março, em que o Pontífice diz que “Aqueles que fazem a guerra esquecem a humanidade”. E acrescentou, “não olham para a vida concreta das pessoas, mas confiam na lógica diabólica e perversa das armas, que é a mais distante da vontade de Deus”.
Segundo a comissão, “essa lógica perversa das armas, tão evidente no conflito entre Rússia e Ucrânia, é também presente em outras situações que, por não atraírem o olhar da mídia internacional, precisam ser expostas e serem motivo de nossas orações, preces e manifestações de reconciliação e de paz”.
Jornada de Oração e Missão pela Paz
As jornadas são um convite para contribuir, especialmente, com a oração que é uma das formas mais significativas de colaborar com o trabalho missionário. De acordo com a comissão, a Jornada de Oração e Missão pela Paz faz parte de uma série que coloca o valor da oração como “agir missionário” e propõe que cada cristão católico dedique um tempo do dia para rezar por determinado país.
Assista o vídeo sobre a Jornada da Paz nos países em guerra:
Fonte: Site da CNBB
Papa: que o Ato de Consagração traga paz ao mundo
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- Sexta, 25 Março 2022 10:16
O Papa Francisco renova o convite para que os fiéis se unam em oração ao Ato de Consagração ao Imaculado Coração de Maria nesta sexta-feira, 25. Com uma mensagem no twitter nesta quinta-feira, 24, o Santo Padre pede o consolo da Mãe de Deus e que este Ato de consagração traga paz.
“Preparemo-nos para viver um dia de oração na solenidade da Anunciação, pedindo que a Mãe de Deus console os corações daqueles afligidos pela crueldade da guerra. Que o ato de consagração ao seu Imaculado Coração traga a #paz ao mundo”. A mensagem foi postada em sua conta @Pontifex_pt.
O Ato de Consagração da Rússia e da Ucrânia, nações em guerra, será durante a Celebração da Penitência com o Papa Francisco às 17h (hora local, 13h em Brasília) na Basílica de São Pedro. Ao mesmo tempo, o mesmo ato será realizado em Fátima, Portugal. O esmoleiro pontifício, Cardeal Konrad Krajewski, fará a consagração na Capelinha das Aparições. E bispos de todo o mundo foram convidados pelo Santo Padre a se unirem nessa oração.
Ontem, o Vaticano divulgou a oração do Papa Francisco para o momento, traduzida em 35 idiomas, entre eles o português. “Rainha da paz, alcançai a paz para o mundo”, é uma das invocações. Leia a oração completa aqui.
Consagrações anteriores
O ato de consagração conduzido pelo Papa Francisco se somará a atos anteriores. Em 1942, o Papa Pio XII consagrou o mundo inteiro no dia 31 de outubro. Em 7 de julho de 1952, consagrou especificamente a Rússia ao Imaculado Coração de Maria com a Carta Apostólica Sacro vergente anno. O contexto da época foi a difícil situação dos cristãos forçados a viver em um regime ateu.
Renovação da consagração para toda a humanidade em 1964, com o Papa Paulo VI, e em 1981, 1982 e 1984, com o Papa João Paulo II. Esta última aconteceu também no dia 25 de março e correspondeu ao que Nossa Senhora havia pedido. Esta confirmação veio em 2000, quando a Santa Sé revelou a terceira parte do segredo de Fátima. Na época, o secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, Tarcisio Bertone, salientou que a Irmã Lúcia havia pessoalmente feito a confirmação.
Fonte: Site Notícias Canção Nova
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