Regional da CNBB indica 10 pistas para as eleições 2018

eleicoes 4Para preparar os brasileiros e fiéis católicos em vista das eleições desse ano, o Regional Centro-Oeste da CNBB, que compreende o estado de Goiás e Distrito Federal, organizou 10 pistas de ação e orientação para o pleito que vai eleger presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.

Assinada por três bispos do Regional, Dom Messias dos Reis Silveira, presidente e bispo de Uruaçu; Dom João Wilk, vice-presidente e bispo de Anápolis; e Dom Levi Bonatto, secretário e bispo auxiliar de Goiânia, a mensagem diz que é importante que os católicos expressem a sua fé não somente por meio do sentimento religioso, mas também manifestando-a concretamente no dia a dia. Por isso, as eleições devem ser vistas como momento oportuno de mudanças e transformação social, em que os cristãos são convocados a participar ativamente".

Os bispos ainda explicam que a Igreja é apartidária, mas "busca conscientizar o eleitor e incentivar os leigos que se sentem chamados a representar o povo com um mandato político".

:: 12 dicas para votar bem e ser um bom cidadão

Eles recordam ainda que se o momento atual "pode ser desmotivador" e com uma "percepção negativa da atuação dos políticos", é nessa ocasião que os brasileiros devem "encorajar pessoas de bem a assumirem funções públicas, com projetos inovadores que vislumbrem o bem-estar e a dignidade de todos".

Confira as pistas para as eleições 2018:

1) É proibida a propaganda eleitoral no interior das igrejas, como também discursos e comícios, sob o risco de se incorrer nas penalidades previstas na legislação eleitoral;

2) Procure-se conhecer os candidatos e suas propostas, exigindo deles um compromisso ético;

3) Que os candidatos defendam os valores cristãos, por exemplo, no que diz respeito à vida e à família, o direito dos pais de educarem seus filhos na prática da fé e dos costumes, e rejeitem todo tipo de ideologia contrária ao direito natural e à doutrina e moral da Igreja;

4) Que, uma vez candidatos, os fiéis leigos não instrumentalizem sua liderança na ação evangelizadora da Igreja. Continua presente o salutar ensinamento da Igreja de que os sacerdotes estão excluídos da possibilidade de serem candidatos;

5) Que haja clareza sobre a origem e o uso de verbas para a campanha eleitoral;

6) Que sejam avaliados o histórico do candidato, sua coragem de combater a corrupção e a consciência de administrar os bens públicos;

7) Que o eleitor procure votar com consciência sem aceitar troca de favores e benefícios por voto. Compra e venda de votos são atos de corrupção. Votar, não para agradar alguém, nem se baseando em pesquisas de opinião, mas na convicção sobre o caráter do candidato e a atuação de seu partido;

8) Não anular voto e nem votar em branco;

9) É possível promover encontros com candidatos de partidos diversos, moderados por um membro da comunidade eclesial, visando conhecer suas propostas;

10) Evitar o desânimo e valorizar o voto como oportunidade de alcançar as mudanças necessárias. Neste momento político de eleições presidenciais, de governadores, deputados e senadores "incentive-se cada vez mais a participação social e política dos cristãos leigos e leigas, nos diversos níveis e instituições, promovendo-se formação permanente e ações concretas".

Fonte: a12.com

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