Subsídios da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2017 estão disponíveis

040517-o27xr3F9c8DC8Tem início no dia 28 de maio, a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC). Com o tema “Reconciliação: é o amor de Cristo que nos move – Celebração do 500° Aniversário da Reforma”, a ideia da SOUC para este ano é conclamar cristãos e cristãs, de todas as denominações, à unidade.

Os subisídios já estão disponíveis e podem ser adquiridos pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.. O valor é de R$ 4,45 (quatro reais e quarenta e cinco centavos). Neste valor estão inclusos frete e despesas com correios. Para realizar o pedido é importante informar no e-mail o CNPJ ou CPF de quem encomenda e endereço para emissão de boleto bancário. O boleto será emitido para pedidos acima de 10 (dez) cadernos. A cada dez cadernos encomendados, será enviado um cartaz da Semana. O cartaz não será vendido individualmente. Para o download, clique aqui.


Brasil e Alemanha unidos na produção dos Cadernos
O material da SOUC foi preparado pela Comissão Ecumênica Alemã, país considerado um dos berços da Reforma. A Comissão Ecumênica Alemã definiu dois destaques para a SOUC: 1) deveria haver uma celebração do amor e da graça de Deus, a “justificação da humanidade somente pela graça”, refletindo a ideia principal das Igrejas marcadas pela Reforma. 2) deveria ser reconhecida a dor das subsequentes e profundas divisões que afligiram a Igreja, assumindo abertamente as culpas e ofertando oportunidades para dar passos na direção da reconciliação. Depois, no Brasil, quem adaptou o material foi o regional do CONIC no Rio Grande do Sul.

Oferta da Semana de Oração
A oferta da SOUC simboliza o comprometimento das pessoas com o ecumenismo. É uma forma concreta de mostrar que acreditamos realmente na unidade dos cristãos (João 17:21). Os frutos das ofertas doadas ao longo da Semana são distribuídos, anualmente, da seguinte maneira: 40% para a representação regional do CONIC (onde houver), que é destinado a subsidiar reuniões e atividades ecumênicas locais, e 60% para o CONIC Nacional, para projetos de maior alcance.

Vale lembrar que a oferta faz parte da celebração, logo, reserve um momento da liturgia para realizá-la. É um momento de gratidão pelas coisas boas que recebemos de Deus. Ofertas também poderão ser recolhidas nos encontros temáticos, durante a Semana.

Para doações e ofertas ao CONIC: Banco Bradesco, Agência: 0606-8, Conta Poupança: 112.888-4.

Outras informações:
www.conic.org.br

Fonte: CNBB Leste 2

Na Catequese, Papa afirma que viagem ao Egito foi "sinal de paz"

papa catequese perdaoO Papa Francisco disse na Catequese desta quarta-feira, 3, no Vaticano, que a sua recente viagem ao Egito foi um “sinal de paz”, agradecendo pelo acolhimento da população, das autoridades civis e religiosas do país.

Diante de 20 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Pontífice recordou as etapas principais de sua viagem ao Egito, realizada no último final de semana. Sobre o lema “O Papa da paz no Egito da paz”, Francisco destacou que a visita ao país foi um final de paz para toda aquela região, que infelizmente sofre por causa dos conflitos e do terrorismo.

Acesse
.: Leia na íntegra a Catequese do Papa Francisco

Na Universidade de Al-Azhar, a presença de Francisco teve duas finalidades: o diálogo entre cristãos e muçulmanos ao encontrar o Grande Imã e, ao mesmo tempo, a promoção da paz no mundo ao participar da Conferência Internacional.

“Neste contexto, ofereci uma reflexão que valorizou a história do Egito como terra de civilização e terra de alianças. Para toda a humanidade, o Egito é sinônimo de antiga civilização, de tesouros da arte e do conhecimento; e isso nos recorda que a paz se constrói mediante a educação, a formação da sabedoria, de um humanismo que compreende como parte integrante a dimensão religiosa, a relação com Deus. A paz se constrói também partindo da aliança entre Deus e o homem, fundamento da aliança entre todos os homens, baseada no Decálogo escrito no Sinai, mas muito mais profundamente no coração de cada homem de todos os tempos e lugares, lei que se resume nos dois mandamentos de amor a Deus e ao próximo.”

Com o Presidente da República do Egito, emergiu o papel do país na região médio-oriental, que lhe confere uma tarefa peculiar no caminho rumo a uma paz estável e duradoura, que se apoia não no direito da força, mas na força do direito.

Ecumenismo

Já com o Patriarca dos coptas ortodoxos, Papa Tawadros II, foi vivido um momento de forte comunhão. “Renovamos o compromisso, assinando também uma Declaração Comum, de caminhar juntos e nos comprometer a não repetir o Batismo ministrado nas respectivas Igrejas. Juntos, rezamos pelos mártires dos recentes atentados que atingiram tragicamente aquela venerável Igreja; e o sangue deles fecundou este encontro ecumênico, do qual participou também o Patriarca de Constantinopla Bartolomeu, meu querido irmão.”

A Igreja no Egito

O segundo dia da viagem foi dedicado aos fiéis católicos, com a Missa celebrada no estádio da Aeronáutica militar, em que o Papa os exortou a reviver a experiência dos discípulos de Emáus, isto é, de encontrar sempre em Cristo a alegria da fé e o ardor da esperança.

O último momento foi com os sacerdotes, os religiosos e as religiosas e os seminaristas, no Seminário Maior. “Há muitos seminaristas, e isso é uma consolação”, disse o Papa.

“Nesta comunidade de homens e mulheres que escolheram doar a vida a Cristo, vi a beleza da Igreja no Egito, e rezei por todos os cristãos no Oriente Médio, para que sejam sal e luz naquelas terras.”

Egito: sinal de esperança

O Egito, disse ainda o Papa, foi sinal de esperança, refúgio e ajuda. “Quando aquela parte do mundo tinha fome, Jacó com seus filhos foram para lá. Depois, quando Jesus foi perseguido, também foi lá. Por isso, contar para vocês esta viagem entra no caminho de falar da esperança. Para nós, o Egito tem aquele sinal de esperança, seja para a história, seja para o presente.”

Francisco concluiu pedindo a intercessão da Sagrada Família, que migrou para as margens do Nilo, para que abençoe e proteja sempre o povo egípcio e o guie no caminho da prosperidade, da fraternidade e da paz.

Após a catequese, o Papa saudou os numerosos grupos presentes na Praça, de modo especial os brasileiros oriundos da família Esperança, da Federação Brasileira de Academias de Medicina, e os fiéis de Ribeirão Preto, Londrina e Caratinga.

Fonte: Canção Nova

Celebração Ecumênica relembra 500 anos da Reforma Protestante

img 8268 1A noite desta terça-feira, 2 de maio, na 55ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil foi marcada pela celebração ecumênica das Igrejas que fazem parte do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic). Estiveram presentes representantes das Igrejas Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia e Igreja Presbiteriana Unida.

Na celebração, o Bispo referencial para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso, Dom Francisco Biasin covidou o bispo primaz da Igreja Anglicana no Brasil, Francisco de Assis Silva, para proferir as reflexões.

Ele recordou momentos históricos da Reforma Protestante e da Reforma Luterana, classificou momentos cruciais na história para o desenvolvimento do diálogo entre as religiões, além de pontuar traços importantes naquilo que une às Igrejas Cristãs.

O bispo da Igreja Anglicana recordou que metade das guerras e conflitos não ocorreram por causa de Jesus, nem das escrituras, mas por causa de poder, o que gerou afastamento entre as religiões. Mas no século XX, passos importantes para o diálogo e a aproximação começaram a dar sinais, como, o Congresso de Edimburgo, em 1910, a criação do Conselho Mundial de Igreja e o Concílio Vaticano II.

“Foram muito favoráveis e animadores. São movimentos que trouxeram luz, onde havia trevas, trouxeram coexistência generosa, onde antes havia disputa”, pontuou.

O bispo também fez um apelo as Igrejas presentes. “Hoje nós temos novos desafios que estão numa sociedade onde tudo se transforma rapidamente. Então precisamos maturar uma nova reforma juntos, porque hoje está virando moda as Igrejas da fé rápida, do consumo imediato e muita vezes não tão gratuito”, apela.

Precisamos continuar a caminhada ecumênica com a coragem para nos convertermos uns aos outros, principalmente aos pobres que estão tendo seus direitos arrancados, muitas vezes por representantes que se dizem cristãos. "O povo de Deus espera de nós um compromisso com a justiça e a verdade. Aprendamos juntos a redescobrir o poder de Cristo em nossas vidas e a termos coragem em nossas comunidades locais, a fazer o que esperam que a gente faça, que é revelar a face de Deus, que deu a sua vida pela justiça e pelo amor.

:: CNBB vai elaborar documento sobre momento atual do Brasil e sobre Ministros da Palavra

Fonte: A12.com

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