Dom Jaime Spengler é eleito presidente da CNBB para o quadriênio 2023 – 2027

Dom-Jaime-Spengler-CNBBO Arcebispo de Porto Alegre (RS) e atual primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler, foi eleito presidente da CNBB nesta segunda-feira, 24 de abril. Ele estará à frente da Presidência da entidade de 2023 a 2027.

A eleição foi realizada na segunda sessão na manhã desta segunda-feira. Dom Jaime foi eleito em terceiro escrutínio, por maioria simples. O anúncio foi feito no início da sessão reservada, no auditório Noé Sotillo, no período da tarde.

Perguntado pelo atual presidente, dom Walmor Oliveira de Azevedo, se aceita a função a ele confiada pelo episcopado brasileiro, conforme prevê o Estatuto, dom Jaime respondeu: “Com humildade, simplicidade, temor e tremor, mas sobretudo na fé, em espírito de comunhão e colaboração, sim!”.

Em seu primeiro pronunciamento, ele fez um pedido a todos os cristãos, colaborar com proposta do Papa: caminhar na comunhão e na participação. “E nos ajudar, para que a obra da Evangelização possa avançar e nós possamos, realmente todos, através dos meios que nós temos a disposição, promover o Evangelho do crucificado ressuscitado. Se nós queremos renovar nossas comunidades, colaborar para transformar nossa realidade, o Evangelho é a referência, não outra coisa”, concluiu Dom Jaime.

Biografia e trajetória eclesial

Dom Jaime Spengler nasceu em 6 de setembro de 1960, em Gaspar (SC). Ingressou na Ordem dos Frades Menores, também conhecida por Ordem de São Francisco (Franciscanos) em 20 de janeiro de 1982, pela admissão no Noviciado na cidade de Rodeio (SC). Cursou Filosofia no Instituto Filosófico São Boaventura, de Campo Largo (PR), e Teologia no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ), concluindo-o no Instituto Teológico de Jerusalém, em Israel.

Foi ordenado sacerdote em 17 de novembro de 1990, na sua cidade natal. Fez doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, e atuou dentro da Ordem dos Frades Menores em diversas missões e cidades do país até 2010, quando foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo auxiliar da arquidiocese de Porto Alegre. A ordenação episcopal, presidida por dom Lorenzo Baldisseri, núncio apostólico no Brasil na ocasião, ocorreu dia 5 de fevereiro de 2011, na paróquia São Pedro Apóstolo, em Gaspar.

Dom Jaime Spengler é Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre desde 18 de setembro de 2013, quando foi nomeado pelo Papa Francisco que, concomitantemente, recebeu o pedido de renúncia de dom Dadeus Grings. Escolheu como seu lema episcopal “Gloriar-se na Cruz” (Cl 6,14) – In Cruce Gloriari.

No quadriênio de 2011 a 2015, foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenado e a Vida Consagrada da CNBB. Em 2015, foi eleito presidente desta comissão. Entre os destaques de sua atuação à frente do colegiado, consta a aprovação das novas Diretrizes para a Formação de Presbíteros da Igreja no Brasil, em 2018.

Em maio de 2019, foi eleito primeiro vice-presidente da CNBB. Também é o bispo referencial da CNBB para o Colégio Pio Brasileiro, em Roma. Exerce ainda as funções de vice-presidente da Comissão Especial para o Acordo Brasil-Santa Sé da CNBB e bispo referencial CNBB – Regional Sul 3 para Vida Consagrada e Ministérios Ordenados.



Fonte: Site da CNBB

Dom João Justino de Medeiros Silva é eleito primeiro vice-presidente da CNBB

IMG 5115-1536x1024O episcopado brasileiro elegeu, nesta terça-feira, 25 de abril, em segundo escrutínio, o novo primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O arcebispo de Goiânia (GO), dom João Justino de Medeiros Silva, irá desempenhar a função durante os próximos quatro anos, no quadriênio 2023 a 2027. A votação foi realizada na manhã deste que é o sétimo dia da 60ª Assembleia Geral da CNBB.

Perguntado pelo arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, segundo o estatuto, se aceita a função confiada pela Assembleia, dom João Justino respondeu: “Agradeço a confiança dos senhores, conto com o apoio e orações. Aceito!”.

Biografia

Dom João Justino de Medeiros Silva nasceu no dia 22 de dezembro de 1966, em Juiz de Fora (MG). Ingressou no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, em Juiz de Fora, em 1984, onde cursou Filosofia e Teologia. Graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora e em Pedagogia pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF). É doutor e mestre em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma.

Foi ordenado padre em 13 de dezembro de 1992. Na arquidiocese de Juiz de Fora, atuou como pároco solidário nas paróquias Nossa Senhora da Conceição (Benfica) e Bom Pastor. Foi vigário paroquial da paróquia São Pedro e vigário episcopal para a Cultura, Educação e Juventude. Atuou como secretário do Colégio de Consultores e foi membro do Conselho Presbiteral por vários mandatos. Foi professor e coordenador do curso de Teologia do CES/JF. Foi vice-reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio de 1998 a 2002 e reitor do mesmo Seminário de 2004 a 2011.

O Papa Bento XVI o nomeou bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte no dia 21 de dezembro de 2011. Na arquidiocese, foi o bispo referencial da região episcopal Nossa Senhora da Piedade (Rensp), que abrange oito municípios, coordenando a ação evangelizadora e pastoral, o funcionamento e a infraestrutura da Cúria Regional. Também supervisionou e orientou trabalhos no Tribunal Eclesiástico, na Secretaria Geral de Relações Sociais (SGRS) e na Secretaria Geral de Relações Eclesiais (SGRE). Acompanhou a vida, a administração e a ação evangelizadora dos santuários da arquidiocese, coordenando o Conselho Arquidiocesano de Reitores.

Coordenou a administração da Mitra nos respectivos santuários, incentivando projetos evangelizadores e de infraestrutura. No Serviço de Animação Vocacional, orientou a equipe de coordenação, articulando o Conselho Arquidiocesano de Movimentos e Novas Comunidades (Camenc), além de outras instâncias para a promoção e a animação das vocações.

Em 2015, foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e a Educação da CNBB, integrando o Conselho Episcopal Pastoral (Consep). Em 2019, foi reeleito para a mesma função. Foi secretário das Edições CNBB, de 2015 a 2019. Também foi presidente da Comissão para a Educação do Regional Leste 2 da CNBB, de 2015 a 2019.

Em março de 2016, dom João Justino foi nomeado membro da Comissão de Cultura e Educação do Setor Universidades do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) e responsável pelas pastorais de Educação e Cultura no Cone Sul.

Em 22 de fevereiro de 2017, o Papa Francisco o nomeou arcebispo coadjutor de Montes Claros, missão que assumiu no dia 13 de maio de 2017. Tornou-se arcebispo de Montes Claros em 21 de novembro de 2018.

Em 2019, foi indicado pelo Conselho Permanente da CNBB como membro titular do Conselho para o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida e, também, membro titular do Conselho Econômico da CNBB. Em 9 de dezembro de 2021, recebeu nova missão, sendo transferido pelo Papa Francisco para a arquidiocese de Goiânia. A posse foi em 16 de fevereiro de 2022.



Fonte: site da CNBB

Eleições para presidência da CNBB começam nesta segunda-feira (24)

urnas-60a-ag-cnbbO sexto dia da 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) será marcado pelo início do processo de votação daqueles que desempenharão funções e serviços na Conferência pelos próximos quatros anos. Nesta segunda-feira, 24 de abril, a partir de 12h, os bispos vão às urnas eletrônicas para começar a definir quem serão os próximos membros da presidência da entidade.

A votação começará, por ordem, para o cargo de presidente, primeiro vice-presidente, segundo vice-presidente e secretário-geral, com votos secretos e até três turnos para cada função. Será considerado eleito aquele que atingir a maioria de dois terços dos votos no primeiro ou no segundo turno de votações.

Ao longo da semana de trabalhos, além dos membros da presidência, também serão escolhidos os 12 presidentes das Comissões Episcopais permanentes, 2 representantes da CNBB no Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), um titular e suplente e os bispos que participarão do processo do Sínodo sobre a Sinodalidade, no Vaticano.

A sessão da manhã contará também com um balanço sobre a Campanha da Fraternidade 2023, que tem como temática a questão da fome no país; o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS); e informes das Comissões para a Amazônia e a de Mineração e Ecologia Integral.

Eleicoes-CNBB-votacao-3-500x442-1Quem pode votar

O voto deliberativo compete apenas aos bispos diocesanos, aos equiparados a eles no direito e aos bispos coadjutores (cf. cân. 454, § 2). Assim, os administradores diocesanos têm direito a voto, mas não podem ser votados.

Segundo o artigo 27 do Estatuto da CNBB, a Assembleia Geral só pode deliberar ou eleger se estiverem presentes 2/3 dos membros com voto deliberativo, salvo quórum diferente exigido pelo direito. O parágrafo primeiro reza que “as deliberações decisórias e as eleições serão feitas de acordo com este Estatuto e o Regimento Interno”.

Quem pode ser votado

Segundo o Estatuto da CNBB, apenas bispo diocesano, com idade inferior a 71 anos, pode ser eleito presidente, 1º vice-presidente e 2º vice-presidente da CNBB (cf. Congregação para os Bispos. Carta aos Bispos, de 3 de março de 2022, Prot. N. 42/2022). Para o cargo de secretário-geral, somente bispo pode ser eleito.

Aqueles que já estiveram na Presidência da CNBB por dois mandatos consecutivos não podem ser votados para um terceiro mandato imediatamente subsequente em qualquer um dos cargos. Assim, os membros da atual Presidência da CNBB estão elegíveis para um segundo mandato no mesmo cargo ou para outra função no mesmo órgão constitutivo.

Como será a votação

Os escrutínios da 60ª Assembleia Geral serão realizados com votações secretas em urnas eletrônicas cujo sistema foi desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia de Informação da CNBB. Serão 17 urnas instaladas no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, cada uma com dois bispos responsáveis, um presidente e um secretário. Eles vão garantir o sigilo e a privacidade dos eleitores no processo de votação.

Só será liberado o registro do voto após apresentação da carteira eclesial e a assinatura na lista de presença. Após a aproximação da carteira do bispo no leitor, o sistema será aberto para que seja registrado o voto.

Após cada escrutínio, o sistema de gerenciamento das urnas fará a apuração dos votos e emitirá um relatório com o nome dos candidatos votados, por ordem decrescente. Este relatório indicará se o candidato mais votado alcançou o percentual de votos exigido para aquele escrutínio, segundo as normas do estatuto.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com informações do site da CNBB e A12.com
**Fotos: Site da CNBB

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