Cerca de mil coroinhas e acólitos são esperados em encontro arquidiocesano, no domingo (20)

986beb31-617e-4271-a2f0-9a278d042052Será neste domingo, 20 de agosto, Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, a segunda edição do Encontro Arquidiocesano de Coroinhas e Acólitos. O evento será realizado no Centro de Evangelização da Comunidade Resgate, em Chácara (MG), das 8h às 15h30. Mais de 1.600 pessoas já confirmaram presença, sendo 900 crianças e adolescentes.

O encontro marcará o Ano Jubilar Mariano rumo ao Centenário Diocesano e o terceiro Ano Vocacional da Igreja no Brasil, além do mês dedicado às vocações. A programação contempla momentos de reflexão, Adoração Eucarística e Santa Missa, que será presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira. O almoço será vendido por R$ 18.

A participação é gratuita e aberta a familiares e amigos dos coroinhas e acólitos. Para maior segurança, é necessário que os menores de 18 anos estejam acompanhados por um responsável ou tenham, em mãos, uma autorização para estarem no local.

O Centro de Evangelização da Comunidade Resgate fica na BR-267, km 82, na zona rural de Chácara.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

ADPF 442: Comissão para a Vida e a Família pede à Igreja no Brasil uma prece em favor da vida

destaque-prece-vidaA Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma carta ao episcopado brasileiro na terça-feira, 8 de agosto, pedindo uma prece em favor da vida de “milhares de pequeninos inocentes”. Dirigindo-se também aos agentes da Pastoral Familiar e às equipes de liturgia, a comissão solicita que paróquias e dioceses de todo o país roguem a Deus pela não aprovação da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n. 442, no Supremo Tribunal Federal (STF), que pede a descriminalização do aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação.

“Pedimos encarecidamente que nas missas do segundo domingo do mês de agosto, que marca a abertura da Semana Nacional da Família, seja feita uma prece em favor da vida de milhares de pequeninos inocentes, rogando pela não aprovação da ADPF 442. Para enfatizar ainda mais a relevância desse momento, solicitamos também que seja rezada, antes da benção final, a Oração do Nascituro“, solicita a Comissão.

Na prece sugerida, os bispos propõem rezar por aqueles que têm a missão de promover e defender a vida, “para que não se deixem intimidar pelo poder da morte e por ideologias de exploração dos mais vulneráveis”.

Os bispos da Comissão justificam a iniciativa recordando as muitas investidas contra a vida dos mais vulneráveis. “Porém, é na escuridão que a luz mais brilha. Deus, em seu olhar dirigido a Jeremias ainda in útero materno, é inspiração para que olhemos na direção dos mais vulneráveis dentre os vulneráveis, o nascituro”, explicam ao citar a passagem de Jeremias 1, 5.

“Em fidelidade ao Evangelho, cabe-nos defender a vida humana, opondo-se a toda discriminação e preconceito, em especial dos mais fortes sobre os mais fracos, dos maiores sobre os menores, dos grandes sobre os pequenos. Não o fazer é associar-se à cultura de morte, que tudo relativiza e mercantiliza, inclusive a vida humana inocente. Somos do Evangelho da vida e da vida em abundância, desde a concepção até à morte natural”, escreveram os bispos.

Além do pedido de oração, a solicitação é que “cada Diocese – se possível paróquia – tenha a sua Comissão de Serviço à Vida, para que lá onde a vida humana, em qualquer fase do seu desenvolvimento, desde a concepção até a velhice, estiver ameaçada ou aviltada, possamos articuladamente promovê-la, defendê-la e cuidá-la”.

Sobre a ADPF 442

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em 8 de março de 2017 com o objetivo que permitir a interrupção induzida e voluntária de uma gestação nas primeiras doze semanas, o que corresponde aos três primeiros meses. A contextualização a respeito do processo que tramita na Suprema Corte foi oferecida pela Comissão Vida e Família da CNBB em um documento enviado aos bispos junto com a carta. Confira aqui.

A alegação na ADPF 442 é que a criminalização do aborto nesses casos “fere o planejamento familiar e não garante às mulheres autonomia do direito de interromper a gestação sem necessidade de permissão do Estado”. A ação também quer garantir aos profissionais de saúde o “direito” de realizar o procedimento.

A Comissão Vida e Família da CNBB alerta também que a tese das 12 semanas pode ser mudada no futuro, com uma demanda para “permitir abortamento abrangendo outros momentos cronológicos do desenvolvimento de uma vida humana, como se deu diversas outras nações que iniciaram pela permissão até 12 semanas e romperam depois este marco”.

O texto recorda dois projetos de lei apresentados ao Congresso na década de 1990 que visavam a legalização do aborto e que foram rejeitados pelo Plenário da Câmara dos Deputados.

“Por este motivo, colocou-se ao STF a função de legislador, que, diga-se de passagem, não lhe pertence, indo ao encontro do ativismo judicial prejudicial à relação entre os Poderes Legislativo e Judiciário, pois na Câmara dos Deputados e no Senado essa pauta nunca teve sucesso, o que revela que os legítimos representantes do povo não concordam com este descalabro”.

A contextualização também considera que a descriminalização do aborto até a 12ª semana “seria uma abertura para o avanço da pauta abortista e de uma escalada de morte”.

Leia a carta na íntegra

Sobre a ADPF 442

Oração do Nascituro e sugestão de prece

Fonte: Site da CNBB

Novo Missal Romano é tema de formação dos diáconos no Seminário Santo Antônio

DSCN0952-2Os diáconos permanentes da Arquidiocese de Juiz de Fora, juntamente com suas esposas, estiveram presentes no Seminário Santo Antônio no último sábado (5), para um momento de formação. Ao longo de toda a manhã, sob o comando do Leonardo José de Souza Pinheiro, o tema tratado foi a 3ª edição do Missal Romano, aprovada pela Santa Sé no final do ano passado e que chegará até as paróquias nas próximas semanas.

Segundo o Padre Leonardo Pinheiro, Pároco da Paróquia São Mateus e que trabalhou na Comissão para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), embora o Missal seja usado pelo presidente da celebração no caso o sacerdote, padre ou bispo, ele diz respeito a todos aqueles que exercem os mais diversos ministérios na celebração da missa, inclusive os diáconos.

“Na instrução geral do Missal Romano, mais de 240 vezes é citado o nome dos diáconos. E falar também as suas esposas, que muitas vezes exercem o ministério extraordinário da comunhão e participam na assembleia, é sempre uma oportunidade de formar e educar naquilo que Igreja entende sobre a Celebração Eucarística”, afirmou o sacerdote.

Padre Leonardo ainda ressaltou que este tipo de encontro é importante, pois a igreja deve estar em formação permanentemente. “Todos nós, padre diáconos, ministros, precisamos dessa formação para qualidade da vida da Igreja e do serviço que prestamos aos fiéis”.

O Diácono Edvaldo Aparecido dos Santos participou da formação e comentou sobre a importância do momento. “O tema do missal é um tema novo; os paroquianos perguntam muitas coisas, têm dúvidas e é sempre propício tirar essas dúvidas”. Não esclarecemos todas ainda, precisa de tocar, olhar, ler mais, mas é um caminho muito bom, poder confraternizar também”.

Ele ainda falou sobre que, com trabalho, família e tanto afazeres, estas oportunidades de parar são importantes. “A gente valoriza tanto esses momentos que a gente para, deixa os outros afazeres e vai cuidar de buscar a formação para poder passar para as outras pessoas da melhor maneira possível”.

Na ocasião, estiveram presentes metades dos diáconos permanentes da Arquidiocese de Juiz de Fora e eles puderam também tirar dúvidas com o Arcebispo Metropolitano, que fez questão de participar.

Para as esposas o momento também foi bastante rico, já que muitas delas são ativas em suas comunidades. “Foi um aprendizado muito grande, achei super valido. Tudo que se refere ao nosso Deus é muito lindo e foi muito bem explicado pelo Padre Leonardo. Valeu muito a pena”, comentou Fátima, esposa do diácono Manoel Espedito da Cunha.

Na liturgia da Igreja, o Missal Romano é o segundo livro litúrgico mais importante. Nele, estão as orações e orientações para as celebrações eucarísticas. Toda a Igreja no Brasil terá o prazo até o primeiro domingo do Advento para obrigatoriamente usar o Novo Missal.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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