Abertas as inscrições para o Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação

encontropascom2016Centenas de comunicadores de todo o Brasil são esperados para o 5º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação (Pascom), de 14 a 17 de julho, no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP). Entre eles, então bispos, sacerdotes, leigos e membros da Pastoral Litúrgica das dioceses, paróquias e comunidades. Os interessados devem fazer inscrição até 31 de maio pelo hotsite: encontronacionalpascom.cnbb.org.br

Com o tema “Comunicação e Liturgia”, o evento tem como objetivo aprofundar a compreensão e o serviço da comunicação no campo da Liturgia da Igreja. Durante o encontro, estão previstas quatro conferências e seis seminários temáticos, com presença de estudiosos e especialistas da Comunicação e Liturgia. Haverá, ainda, noite cultural, no sábado, 16 de julho, com workshop “Mão na massa na comunicação católica!”.

De acordo com bispo auxiliar de Aparecida (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Darci Nicioli, o Encontro é um espaço formativo e de evangelização.

"É a Pastoral da Comunicação que se reúne na casa da Mãe Aparecida. Neste ano vamos tratar do tema Comunicação e Liturgia, pois é uma necessidade. Aquilo que cremos é o que nós rezamos. É muito importante que os nossos agentes da Pascom recebam capacitação para atuar nas bases, sendo esta a proposta principal do nosso encontro", explica do bispo.

Entre os palestrantes está o bispo de Paranaguá (PR) e membro da Comissão para a Liturgia da CNBB, dom Edmar Peron, que possui mestrado em Teologia Dogmática e Liturgia, e o artista plástico, Claudio Pastro, com longa carreira dedicada a trabalhos de arte sacra.

Saiba mais
Com a proposta de dinamizar a preparação do encontro, a Comissão Nacional lançou o hotsite do evento. Na página, é possível acessar a programação completa, além de sugestões para hospedagem. Os internautas têm também a oportunidade de conhecer os conferencistas internacionais e nacionais que estarão no evento. O hotsite apresenta um layout moderno e com fácil navegação pelos conteúdos e galerias.

De acordo com o assessor nacional da Comissão para a Comunicação da CNBB, padre Rafael Vieira, a expectativa é receber mais de 800 participantes de diversas regiões do país. Além disse, o sacerdote ressalta que o Encontro Nacional busca articular e animar a Pastoral da Comunicação na Igreja. "Acreditamos que o encontro será rico de conteúdo e um bonito espaço de comunhão entre os animadores da comunicação e da liturgia na Igreja do Brasil", pontua padre Rafael.

Anote aí

5º Encontro Nacional da Pascom

Data: 14 a 17 de julho, em Aparecida (SP)

Inscrições: encontronacionalpascom.cnbb.org.br

Fonte: CNBB

O que o Papa disse sobre contracepção em caso de zika

papa aviao-com-jornalistas polemicasA declaração do Papa Francisco sobre contracepção em casos de zika vírus repercutiu em toda a imprensa (leia a íntegra da declaração ao final da matéria). Ontem, quanto voltava do México, ele conversou com jornalistas e abordou esse assunto, levantando a possibilidade de métodos contraceptivos, nesses casos, para evitar um “mal maior”.

“A imprensa interpretou de uma forma diferente do que o Papa disse”, explica o Doutor em Teologia Moral, padre Mário Marcelo Coelho. Muitos jornais nesta manhã noticiaram que o Papa defendeu o uso de anticoncepcionais em casos de zika vírus, mas não é bem assim, ressalta o especialista.

“O Papa fez uma declaração para um caso específico: em determinadas situações, para evitar o aborto, é preferível que se use métodos que evitem a concepção. Não significa que ele está dizendo que é liberado, que está permitido. Isso tem que ficar bem claro para a sociedade”.

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O método contraceptivo é aquele que busca evitar a concepção, a fecundação do espermatozóide no óvulo. Nesse sentido, o que o Papa quis dizer, explica padre Mário, é que, nesses casos de zika vírus, se use um método que impeça a fecundação em vez de fazer o aborto, que é um crime grave. Para a Igreja, os métodos contraceptivos aceitos são aqueles naturais, como o Billings.

“Mal menor”

Em sua declaração, Francisco utilizou a expressão “mal menor” referindo-se a evitar a gravidez, mas frisou: “Não confundir o mal de evitar a gravidez, sozinho, com o aborto (…) evitar a gravidez não é um mal absoluto”.

“Entre fazer um aborto, que é matar uma criança que já está no útero da mãe e usar um método que evite a fecundação, então que se use um método que evite a fecundação. Ele diz que é um mal menor, ele não diz que não é um mal”, observa padre Mário sobre a declaração. “É um mal menor em relação ao aborto”, acrescentou.

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Cuidado com o que a imprensa noticia

Padre Mário disse que é preciso cuidar muito ao ler notícias publicadas pela imprensa porque, segundo ele, ela é tendenciosa e usa de uma fala para interpretá-la como quer.

“O certo é buscar uma orientação. Vá até o seu pároco, ou vá até uma pessoa esclarecida e busque orientação. Busque também através de livros do Magistério que procurem esclarecer sobre esse assunto. Não é que agora a Igreja esteja liberando tudo, o Papa não liberou isso, tanto que ele disse que é um ‘mal menor’. Nós devemos buscar uma orientação clara sobre essas declarações do Papa”, finalizou.

A pergunta e a resposta do Papa na íntegra (tradução livre Rádio Vaticano):

Santo Padre, há algumas semanas há muita preocupação em muitos países latino-americanos, mas também na Europa, sobre o vírus “Zika”. O risco maior seria para as mulheres grávidas: há angustia. Algumas autoridades propuseram o aborto, ou de se evitar a gravidez. Neste caso, a Igreja pode levar em consideração o conceito de “entre os males, o menor”?

Papa Francisco: O aborto não é um “mal menor”. É um crime. É descartar um para salvar o outro. É aquilo que a máfia faz, eh? É um crime. É um mal absoluto. Sobre “mal menor”: mas, evitar a gravidez é – falemos em termos de conflito entre o quinto e o sexto Mandamento. Paulo VI, o Grande!, em uma situação difícil, na África, permitiu às religiosas de usar anticoncepcionais par aos casos de violência. Não confundir o mal de evitar a gravidez, sozinho, com o aborto. O aborto não é um problema teológico: é um problema humano, é um problema médico. Mata-se uma pessoa para salvar uma outra – nos melhores dos casos. Ou por conforto, não? Vai contra o Juramento de Hipócrates que os médicos devem fazer. É um mal em si mesmo, mas não é um mal religioso, ao início: não, é um mal humano. Além disso, evidentemente, já que é um mal humano – como todos assassinatos – é condenado. Ao invés, evitar a gravidez não é um mal absoluto: e, em certos casos, como neste, como naquele que mencionei do Beato Paulo VI, era claro. Ainda, eu exortaria os médicos para que façam tudo para encontrar as vacinas contra estes dois mosquitos que trazem este mal: sobre isto se deve trabalhar. Obrigado.

Fonte: Canção Nova Notícias

Congresso Nacional realiza sessão solene em homenagem à CFE 2016

cfe internaO Congresso Nacional realizou sessão solene em homenagem à Campanha da Fraternidade 2016, nesta segunda-feira, dia 15 de fevereiro, às 11h. A sessão proposta pelo legislativo é uma iniciativa da Câmara dos Deputados em conjunto com o Senado Federal.

A homenagem se estendeu às igrejas-membro, que integram o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), do qual fazem parte a Católica Apostólica Romana, a Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, a Episcopal Anglicana do Brasil, a Presbiteriana Unida do Brasil e a Sírian Ortodoxa de Antioquia. Além destas igrejas, também estão integradas à CFE 2016 a Aliança de Batistas do Brasil, a Visão Mundial e Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (Ceseep).

CFE 2016

Com o tema: “Casa Comum Nossa Responsabilidade” e o lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”, a CFE 2016 é uma iniciativa ecumênica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Este ano, a Campanha discute a questão do direito ao saneamento básico para todas as famílias, buscando fortalecer o empenho, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro da Casa Comum, ou seja, do planeta Terra.

Fonte: CNBB

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