Ressurreição de Cristo é anunciada durante Vigília Pascal
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- Segunda, 22 Abril 2019 12:31
Depois de mais de 40 dias, os fiéis puderam voltar a cantar o “Glória” na noite desse sábado, 20 de abril. Isso porque a tradicional Vigília Pascal marcou o anúncio da ressurreição de Cristo, da vitória da vida sobre a morte. Na Catedral, a Celebração Eucarística contou com a presença de centenas de pessoas e foi presidida pelo arcebispo metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira.
A missa foi concelebrada pelo arcebispo emérito, Dom Eurico dos Santos Veloso, pelo vigário geral da Arquidiocese e pároco da Catedral, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, pelo vigário paroquial, Padre Luiz Eduardo de Ávila, e pelo Padre Freddy Fingila, SVD, sacerdote africano que visitava a cidade. O diácono Waldeci Rodrigues da Silva também participou da Eucaristia servindo ao altar.
O Círio Pascal
A liturgia começou com a Celebração da Luz, durante a qual o arcebispo abençoou o Fogo Novo e preparou o Círio Pascal, cuja chama serviu para acender as velas dos presentes na igreja, até então na escuridão. Nele, Dom Gil fez cinco incisões de cravos, cada um contendo os grãos de incenso que representam o perfume de mirra e aloés com que José de Arimateia e Nicodemos envolveram o corpo de Jesus. A grande vela ainda foi assinalada com as letras alfa e ômega, a primeira e última letras do alfabeto grego – simbolizando que Cristo é o princípio e o fim de todas as coisas –, e marcada com os numerais do ano em curso.
“O Círio Pascal é uma imagem simbólica de Cristo Ressuscitado. É uma vela que tem uma grande chama de fogo que ilumina a escuridão da nossa vida. Cristo Ressuscitado é a luz para todos nós”, afirmou Dom Gil. Ele ficará aceso nos próximos quarenta dias, no chamado Tempo Pascal, até a Festa da Ascensão do Senhor.
Liturgia da Palavra e renovação das promessas batismais
À medida que a Catedral se iluminava com as velas que eram acesas, os corações se preparavam para a proclamação da Páscoa. “Ó Noite em que a coluna luminosa as trevas do pecado dissipou, e aos que creem no Cristo em toda a terra em novo povo eleito congregou! […] Na graça desta noite o vosso povo acende um sacrifício de louvor; acolhei, ó Pai santo, o fogo novo: não perde, ao dividir-se, o seu fulgor”, cantou o diácono Waldeci.
A celebração seguiu com a Liturgia da Palavra: oito leituras foram feitas, entre salmos e trechos do Antigo Testamento. Em seguida, um dos momentos mais emocionantes da noite: os sinos, silenciosos desde a tarde da Quinta-feira Santa, voltaram a tocar, acompanhados do Hino de Louvor. Após a proclamação do Evangelho, a terceira parte da Liturgia incluiu a Ladainha dos Santos, a bênção da Água Batismal e a renovação das promessas do Batismo pelos fiéis. Logo após, Dom Gil aspergiu a todos com a água abençoada.
“Nós renovamos as promessas batismais, porque no dia do Batismo nós somos imersos na morte de Cristo e com Ele ressuscitamos, na expressão de São Paulo. Então, hoje é um dia importante para nós. Recordamos o nosso Batismo, com o qual nós somos inseridos em Cristo, renovamos a nossa fé e a nossa disposição de viver conforme Cristo nos ensina e nos conduz”, explicou o arcebispo.
Procissão e bênção com o Santíssimo Sacramento
Após a Eucaristia e a comunhão, Dom Gil Antônio Moreira conduziu o Santíssimo Sacramento em procissão pelo adro da Catedral Metropolitana, sendo acompanhado por um belo cortejo. No retorno ao templo, o pastor abençoou os presentes e convidou todos para as Missas da Páscoa, a serem realizada neste domingo (21) em grande parte das igrejas da Arquidiocese.
Fonte: site da Arquidiocese JF
Descendimento da Cruz e Procissão do Enterro levam milhares de fiéis à Catedral Metropolitana
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- Segunda, 22 Abril 2019 12:27
Durante a tarde dessa Sexta-feira Santa (19), milhares de pessoas passaram pela Catedral Metropolitana de Juiz de Fora para contemplar e rezar diante da imagem de Jesus Crucificado, exposta em frente à igreja. No salão paroquial o movimento também foi grande. Aqueles que por lá passaram puderam velar, olhar mais de perto e até tocar as imagens do Cristo morto e de Nossa Senhora das Dores.
À noite, o adro da Catedral também ficou repleto de fiéis para o rito do descendimento da cruz. O responsável por proclamar o sermão foi o Padre Pitágoras de Paula Bandeira, que deu destaque às últimas palavras pronunciadas por Jesus na cruz antes de entregar o seu espírito. “As sete palavras são as últimas mensagens de amor de Cristo em nome do Pai para a nossa humanidade, para cada um de nós, seus irmãos e irmãs amados, em que ele oferta a sua vida por amor ao Pai, por amor a nós, nos trazendo a salvação. São palavras de amor, de misericórdia, de esperança, palavras ainda atuais que nos consolam e nos entusiasmam na caminhada para segui-Lo”.
Em entrevista, o sacerdote deu destaque a duas frases. A primeira, “Tenho sede” (cf Jo 19,28b): “Cristo tem sede do nosso amor, da nossa presença, do nosso seguimento”, afirmou Padre Pitágoras, que ainda ressaltou a palavra na qual Jesus nos dá Maria como mãe (cf. Jo 19, 26-27). “Maria, Senhora das Dores, que carinhosamente, como mãe, a cada momento da nossa vida, cuida de nós como seus filhos queridos”.
Nos últimos momentos da meditação, os presentes assistiram ao descimento de Jesus da cruz. Primeiro, foi retirada a placa com a inscrição “INRI”; depois, a coroa de espinhos, seguida dos cravos pregados nas mãos e nos pés do Crucificado. Após o canto de Verônica, a imagem do Cristo Morto foi levada para o esquife que acabara de ser abençoado pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira.
Carregado por integrantes de pastorais e movimentos da Catedral, o esquife e a imagem de Nossa Senhora das Dores percorreram as ruas da região Central na tradicional Procissão do Enterro. Segundo Dom Gil, que fez todo o trajeto a pé, o momento de acompanhar o Senhor até a Sua sepultura é um sinal de fidelidade a Ele e de confiança na ressurreição. “Jesus morreu de verdade, mas não foi derrotado pela morte, Ele ressuscitará no terceiro dia. Então, quando nós acompanhamos a Procissão do Senhor Morto, não acompanhamos com derrotismo, nem fazemos o sepultamento puro e simples. Nós fazemos um acompanhamento do Senhor que vai ressuscitar. Portanto é uma procissão de esperança, de gratidão; o Senhor deu a vida por nós”.
O arcebispo ainda convocou os fiéis a participarem da Santa Missa da noite do sábado (20). “Quem acompanha a Procissão do Enterro deveria voltar amanhã à noite para a mãe de todas as vigílias, que é a Vigília Pascal, quando se benze o Fogo Novo, a água batismal e depois se anuncia a ressurreição do Senhor com as aleluias. No sábado à noite, nós celebramos esta vigília para anunciar a vitória de Cristo sobre a morte”.
Após a Procissão do Enterro, as imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores foram acolhidas no interior da Catedral, onde ficaram expostas para veneração e oração dos presentes.
Fonte: site da Arquidiocese JF
Ação Litúrgica recorda o momento da morte de Jesus Cristo
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- Segunda, 22 Abril 2019 12:22
Nesta Sexta-feira da Paixão (19), às 15h, foi realizada a solene Ação Litúrgica na Catedral Metropolitana de Juiz de Fora. O ato que lembra a hora da morte de Jesus Cristo foi conduzido pelo arcebispo, Dom Gil Antônio Moreira, juntamente com o arcebispo emérito, Dom Eurico dos Santos Veloso, o pároco da Catedral, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, e o vigário paroquial, Padre Luiz Eduardo de Ávila. A Ação Litúrgica também foi realizada em todas as outras paróquias da Arquidiocese.
Dom Gil explicou o significado litúrgico do dia. “Esta cerimônia representa a morte do Senhor. Mas não uma morte de derrota, e sim uma morte que tem caminho de vitória. É uma morte redentora; Cristo dá a sua vida por nós. Neste dia, a Igreja não celebra a Eucaristia. Ela celebra uma Liturgia especial para recordar que Jesus morreu de fato. Assim como na Quinta-feira ele disse ‘tomai e comei: isto é o meu Corpo que será dado por vós’, na Sexta-feira nós contemplamos esta realidade física. Nós, então, recebemos as hóstias consagradas no dia anterior. Depois, Cristo entra no processo de ressurreição. Essa é a nossa esperança, a alegria de todos os cristãos. A última palavra para Cristo não é morte, mas sim vida, ressurreição. Mas ele morreu, de fato. Por isso, celebramos este dia com recolhimento, silêncio, jejum e muita oração. O ápice deste dia, portanto, é às 15h, horário em que os Evangelhos dizem que Jesus morreu no alto do Calvário”.
Centenas de fiéis participaram da Ação Litúrgica na Catedral. Ao final da solenidade, todos tiveram a oportunidade de se aproximar e tocar a imagem de Cristo Crucificado. A emoção de cada um era visível. Durante todo o dia, fiéis passaram em frente à Catedral para meditar aos pés da imagem que estava exposta.
Fonte: site da Arquidiocese JF
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