Congresso de Educação Católica: palestra sobre Inquisição e visita à Catedral marcam 3º dia de atividades
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- Terça, 05 Novembro 2019 12:53
Esse domingo (3), terceiro dia do Congresso Internacional de Educação Católica da Arquidiocese de Juiz de Fora, marcou o fim da primeira parte do evento, voltada para os historiadores. Durante a manhã, os participantes assistiram a nova palestra de Dom Vincenzo Zani e à primeira fala de Dom José Francisco Falcão de Barros, além de mesa-redonda envolvendo ambos. À tarde, a programação incluiu uma visita guiada à Catedral Metropolitana e Santa Missa.
Durante a primeira conferência do dia, o Secretário da Congregação para Educação Católica de Roma abordou os “Aspectos históricos da educação católica e perspectivas para o mundo atual”. Tendo o tema nada menos do que vinte séculos de história, Dom Vincenzo Zani se concentrou nos últimos cem anos, tempo de muitas contradições, filosofias e desafios.
Uma das questões abordadas pelo religioso foram as redes sociais. “A rede social é um instrumento extraordinário, com uma potencialidade enorme para resolver tantos problemas. Porém, para usar bem esses meios é necessária uma formação qualificada. Porque os garotos que não têm essa formação crítica, de como usar esses meios de comunicação, correm o risco gravíssimo de entrarem numa bolha e ficarem isolados apenas naquilo que eles pensam, com amigos que pensam a mesma coisa. Esse é um desafio para todas as escolas e também para a educação católica”.
Em seguida, o Bispo Auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil, Dom José Francisco Falcão, doutor e mestre em Direito Canônico, fez uma “Revisão historiográfica sobre o ensino da Inquisição”. A abordagem, segundo ele, foi feita com base na documentação que a Igreja Católica disponibiliza para todos, fruto de um simpósio que aconteceu de 29 a 31 de outubro de 1998. “O Papa [João Paulo II] pediu que se fizesse uma revisão histórica desse período doloroso da História da Igreja. [Vou] Mostrar, à luz do resultado da pesquisa, de documentos apresentados por pesquisadores sérios e imparciais, o que foi a Inquisição, como ela teve origem, como ela se desdobrou, os fatos realmente acontecidos, para que se fizesse a purificação da memória. Ou seja, o Papa, em nome de toda a Igreja, pediu perdão pelos erros cometidos por alguns cristãos no decorrer da História, sobretudo o uso de violência para coagir as pessoas à prática da fé católica”, contou.
O professor de Ensino Religioso do Instituto Nossa Senhora da Piedade do Rio de Janeiro, Gustavo Araújo de Melo, ressaltou a importante troca de experiências durante o Congresso. “Principalmente de acordo com quem está palestrando, a gente está tendo uma visão da parte da Igreja, que é importante para começarmos a pensar sobre o nosso futuro e a melhor forma de ensinar. A troca de experiências entre as pessoas que estão participando acrescenta muito e vai ajudar no nosso trabalho pastoral nas escolas”.
Visita à Catedral
Dentro da extensa – e intensa – programação do Congresso Internacional, a tarde de domingo (3) foi considerada mais amena. Os participantes, muitos deles oriundos de outros estados, tiveram a oportunidade de fazer uma visita guiada à Catedral de Juiz de Fora.
Conduzidos pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e pelo coordenador das obras de restauro do templo, Marcos Monteiro, os visitantes conheceram um pouco mais sobre a história da igreja, datada do século XIX, sua estrutura, recuperação da antiga pintura e outras mudanças. “Nós queremos apresentar a Catedral como casa comum de todos nós, a casa de Deus, a casa do povo de Deus, e mostrar aquilo que nós estamos fazendo todos juntos aqui, o povo da Arquidiocese, no restauro e embelezamento da nossa Catedral”, ressaltou Dom Gil.
Em entrevista, Dom Vincenzo Zani disse se sentir muito bem em Juiz de Fora, onde vê a vitalidade da Igreja, inclusive por conta da preparação para o 2º Sínodo Arquidiocesano. O italiano também mostrou simpatia ao restauro que está sendo feito na Igreja Matriz da Arquidiocese. “É um símbolo externo daquilo que está acontecendo internamente, entre o povo. As pinturas que são feitas numa igreja não são só para embelezar puro e simples, mas para também comunicar catequeticamente aquilo que a Igreja quer transmitir”.
Após a visita, todos participaram de Santa Missa em ação de graças pela primeira parte do Congresso e pelos trabalhos da segunda etapa. A celebração, presidida por Dom Zani, foi concelebrada por Dom Gil e Dom José Francisco Falcão de Barros, além do vigário geral da Arquidiocese, Monsenhor Luiz Carlos de Paula; o vigário episcopal para Educação, Comunicação e Cultura, Padre Antônio Camilo de Paiva; do administrador da Catedral, Padre José de Anchieta Moura Lima; e dos padres Luiz Henrique, da Arquidiocese de Goiânia (GO); Carlos Eduardo, da Diocese de Osasco (SP); e Júlio Rezende, da Diocese de Oliveira (MG).
Avaliação
Ao final da primeira parte do Congresso, o Arcebispo de Juiz de Fora avaliou positivamente o evento. “Nós tivemos cerca de 300 participantes. Muitos vieram comentar da sua satisfação imensa de tudo aquilo que ouviram, de tudo aquilo que aprenderam nessa primeira fase. Eu também avalio como muito positiva: as palestras foram de altíssimo nível; colocações que enriquecem muito nossos educadores e os membros da Associação Católica de Historiadores. Quero agradecer a Deus porque foi um sucesso maior do que eu esperava”, finalizou.
Nesta segunda (4) e terça-feira (5), o Congresso Internacional de Educação segue com palestras mais voltadas para educadores, gestores, pais e alunos de escolas católicas. Em ambos os dias, a programação da noite, a partir das 19h, será aberta ao público, com entrada gratuita.
Clique aqui e confira mais fotos do 3º dia do Congresso.
Fonte: Site da Arquidiocese JF
Campanha do Dízimo marca mês de novembro na Arquidiocese de Juiz de Fora
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- Sexta, 01 Novembro 2019 13:57
Em novembro, a Arquidiocese de Juiz de Fora celebra o Mês do Dízimo. Em 2019, a iniciativa será regida pelo lema “De graça recebestes, de graça deveis oferecer”.
O Padre Miguel Souza Lima Campos, integrante da Comissão Arquidiocesana do Dízimo, explica que o versículo foi retirado do capítulo 10 do evangelho de São Mateus. “Jesus estava escolhendo os doze apóstolos e os enviando em missão. Dentre as várias orientações que Jesus os dá para a missão está também está frase. Esse lema bíblico para iluminar o mês de novembro deste ano, a campanha missionária do dízimo, também em ligação com o sínodo arquidiocesano, que nos convoca a nossa missão de cada dia”.
O sacerdote acrescenta incita alguns questionamentos. “A campanha missionária quer nos lembrar que de Deus nos recebemos muitas coisas, mas o que nós temos oferecido a Deus? O que temos oferecido a Igreja? Deus nos dá tudo e deveríamos dar tudo a Deus, a nossa vida, o nosso coração, o nosso tempo”.
Ele explica ainda o objetivo da campanha do dízimo, realizada anualmente pela Arquidiocese de Juiz de Fora. “É um tempo de relembrar a todos os cristãos a sua vocação, o seu chamado e sua missão de ser cristão na paróquia em que você está. Uma das partes desta missão é ser dizimista. Este mês é um tempo de celebrar, agradecer a todos aqueles que já fazem parte da vida da paróquia por meio do dízimo, mas também de relembrar e convocar muitos a esse ser cristão por meio do dízimo”.
Para nortear as reflexões em torno do mês temático, a Equipe Arquidiocesana da Pastoral do Dízimo preparou um material especial para as paróquias. De acordo com Padre Miguel, além do cartaz, há folders com informações relevantes e preces para serem usadas dentro da celebração, a cada domingo do mês.
Todo o material elaborado pela Comissão do Dízimo já foi distribuído entre as paróquias de nossa Igreja Particular. Além disso, no mês de novembro, as comunidades através das pastorais do dízimo, são convidadas a desenvolver atividades que manifestem a sua existência, homenageiem os dizimistas e convoquem outros colaboradores.
Fonte: Site da Rádio Catedral JF
Dia de Finados é marcado por missas
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- Sexta, 01 Novembro 2019 10:06
Duas datas importantes abrem o mês de novembro. No dia 1º, sexta-feira, a Igreja celebra o Dia de Todos os Santos. No sábado, feriado, o Dia de Finados. A data é um convite para que as pessoas se lembrem dos seus entes queridos, não só com saudades, mas, sobretudo, com esperança e com a certeza da ressurreição.
Na Catedral, os fiéis poderão rezar pelos seus entes já falecidos em três horários de missas, às 07h, 10h e 17h.
Origem da data
Os cristãos rezavam e se lembravam dos falecidos desde o século I. Porém, o Dia de Finados nasceu em 998, com um decreto da Abadia de Cluny, o maior mosteiro da cristandade medieval, determinando que os monges sob sua jurisdição fizessem a comemoração festiva de todos os fiéis defuntos no dia 2 de novembro. A data escolhida foi pensada por suceder a Festa de Todos os Santos, comemorada pela Igreja Católica no dia 1º de novembro.
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