Terceiro domingo da Páscoa: “O reconheceram ao partir o pão”

DSCN0798-300x225O Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, celebrou neste domingo (26), a Missa dominical na Catedral de Santo Antônio. Presencialmente, a Missa foi concelebrada por 5 padres da Arquidiocese. Além deles, diáconos serviram ao altar, seminaristas e 7 fiéis também estiveram presentes participando da Santa Eucaristia. A Missa foi transmitida ao vivo pela Web Tv A Voz Católica, Rádio Catedral e compartilhada nas redes sociais da Arquidiocese.

Durante a homilia, Dom Gil falou sobre o Terceiro domingo Pascoal, das limitações impostas pela pandemia do Covid-19 e sobre o Sínodo Arquidiocesano.

“Eles o reconheceram ao partir o pão” (LC 24,31)

Refletindo sobre a passagem dos discípulos de Emaus, o Pastor falou dos pilares da fé cristão: a escuta, o pão e a partilha. “A identidade dos Cristãos é a Eucaristia. Ela envolve a escutada da palavra e recepção do alimento sagrado, o Corpo e o Sangue do Senhor, misticamente presentes no pão e no vinho Consagrados.”

Dom Gil também abordou a mística do Evangelho que retrata o encontro de Jesus e os discípulos de Emaus, nos fazendo pensar sobre os nossos encontros com o Senhor à luz do Evangelho. “Os discípulos de Emaus, que embora experimentassem o calor da Palavra de Jesus no coração, quando ele falava pelo caminho, só tiveram verdadeira experiência de encontro com Ele, a certeza de sua presença ao partir do Pão.” Ainda sobre a Eucaristia, o Arcebispo destacou a força da partilha do pão, simbolizando em toda a Igreja a memória de Jesus, que se faz presente nas Consagrações. “De fato, o maior de todos os milagres de Cristo é a Eucaristia, pois é perene e não cessa. Se os demais Ele os fez uma única vez, na Eucaristia ele o faz sempre, todos os dias, todos os momentos em nossos altares, em nossas reuniões eucarísticas, uma vez que mandou os apóstolos o celebrarem continuamente, em sua memória: “todas as vezes que fizerdes isso, fazei-o em minha memória” (Lc 22,19)”

Sobre a Pandemia do Covid-19 , o Pastor rezou e agradeceu aos que trabalham na linha de frente no combate ao vírus e todas as pastorais e movimentos que têm trabalhado incansavelmente na ajuda aos menos favorecidos, neste momento tão difícil. Dom Gil lembrou com carinho dos fiéis que estão sentindo a necessidade de estar na Igreja rezando, agradecendo a Deus e comungando da sagrada Palavra e Eucaristia. “Contudo, vejo como maravilhoso o apelo sentido dos fiéis católicos, pedindo, quase suplicando, a reabertura, nem que seja parcial das igrejas, para poderem se aproximar do pão dos anjos, o pão da vida, o pão dos céus, o Corpo do Senhor. É encantadora esta saudade, é santo este desejo. São como os discípulos de Emaus que não se contentam com a Palavra, mesmo quando elas aquecem o coração, mas querem sentar-se à mesa, ao sentir o desconforto da noite que cai sobre nós. Fica conosco, Senhor, pois já é tarde e a noite cai” (Lc 24, 29)

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Comissão para Liturgia oferece roteiro para celebrar o 3º Domingo da Páscoa

Comissão-para-Liturgia-oferece-roteiro-para-celebrar-o-3º-Domingo-da-Páscoa-scaledNeste domingo, 26 de abril, a Igreja celebra o 3º Domingo da Páscoa, ou seja, a presença viva d’Aquele que, comunicando a paz, deu inteligência para que cada cristão compreenda o sentido das Escrituras sobre a Sua Páscoa.

Para a liturgia de domingo, que convida à renovação da fé no Cristo Ressuscitado e à crença em sua Palavra, que é a Verdade e a Salvação, já está disponível o roteiro de celebração da palavra para o 3º Domingo da Páscoa, preparado especialmente pela Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para ser feito em casa, em família, como Igreja doméstica.

Preparação para celebração

– Escolha em sua casa um local adequado para celebrar e rezar juntos;

– Prepare sua Bíblia com o texto a ser proclamado;

– Um vaso com flores, um crucifixo, uma imagem ou ícone de Nossa Senhora;

– Uma vela a ser acesa no momento da celebração, preferencialmente o círio da família utilizado na celebração da Vigília Pascal, nas casas.

Baixe aqui o roteiro para a celebração: Celebrar em Família – 3º Domingo de Páscoa

Fonte: Site da CNBB

Live tratará sobre ação do STF sobre liberação do aborto em caso de Zika

bebe-defesa-da-vida-nao-ao-aborto1 Irina-Murza-on-UnsplashNesta sexta-feira, 24 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) realizará uma sessão virtual para o tratamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 5581, ajuizada pela Associação Nacional dos Defensores Públicos – ANADEP, que pede, dentre outras questões relacionadas ao zika vírus, a descriminalização do aborto caso a gestante tenha sido infectada pelo vírus.

“Nenhum ser humano é incompatível com a vida nem pela sua idade, saúde ou qualidades existenciais. Quando se anuncia um bebê no ventre de uma mãe é uma dádiva. A vida é dom de Deus e nós temos um compromisso com essa vida”. A declaração é do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Ricardo Hoepers.

Dom Ricardo convoca todos os católicos a se unirem em oração pelos ministros do STF. O bispo também recordou o tema da Campanha da Fraternidade (CF) 2020 e a reflexão que ela traz para a sociedade: “A Campanha da Fraternidade nos disse: ‘Ele viu, teve compaixão e cuidou’. Portanto, é tempo de cuidar, é tempo de dizer sim à vida”. O bispo completou: “Nesta pandemia do Covid-19 temos que acreditar na vida. Nós como cristãos católicos, vamos rezar sempre e defender a vida desde a concepção até o fim natural”.

No mesmo sentido, o Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, pede a oração dos cristãos para que o projeto não seja aprovado. “Aborto é crime, é matar uma criança inocente. Neste momento em que o Brasil está lutando contra o coronavírus, tentado salvar vidas, é incompreensível que o Supremo Tribunal Federal queira impor aos brasileiros uma coisa que o Brasil não deseja: matar crianças. Nada justifica o aborto, nada. As crianças têm o direito de nascer e os adultos, o dever de criá-las. Rezemos nesta sexta-feira para que este desastre não venha atingir a nossa nação, o nosso povo brasileiro. Sim à vida, não ao aborto!”, finalizou.


Nota da CNBB em defesa da vida

No último dia 19 de abril, a Presidência da CNBB, em sintonia com segmentos e instituições, convocou a todos, por meio de uma nota oficial, pelo empenho em defesa da vida, contra o aborto. A entidade se dirigiu, publicamente, como o fez em carta pessoal, aos ministros do STF para compartilhar, ponderar argumentações e considerar, seriamente, o dever de todos em valorizar o dom inviolável da vida.

Reiterando que a fé cristã compromete, de modo inarredável, na defesa da vida, em todas as suas etapas, desde a fecundação até seu fim natural, a nota salienta que este compromisso de fé é também um compromisso cidadão, em respeito à Carta Magna que rege o Estado e a Sociedade Brasileira, como no seu artigo quinto, quando reza sobre a inviolabilidade do direito à vida.

No texto, a presidência reforçou sua imutável e comprometida posição em defesa da vida humana com toda a sua integralidade, inviolabilidade e dignidade, desde a sua fecundação até a morte natural comprometida com a verdade moral intocável de que o direito à vida é incondicional, e disse que, o mesmo deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou condição em que se encontre a pessoa humana.

“Não compete a nenhuma autoridade pública reconhecer seletivamente o direito à vida, assegurando-o a alguns e negando-o a outros. Essa discriminação é iníqua e excludente; causa horror só o pensar que haja crianças que não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto. São imorais leis que imponham aos profissionais da saúde a obrigação de agir contra a sua consciência, cooperando, direta ou indiretamente, na prática do aborto”, diz um trecho da nota.

A CNBB reafirma, ainda, fiel ao Evangelho de Jesus Cristo, o repúdio ao aborto e quaisquer iniciativas que atentam contra a vida, particularmente as que se aproveitam das situações de fragilidade que atingem as famílias. “São atitudes que utilizam os mais vulneráveis para colocar em prática interesses de grupos que mostram desprezo pela integridade da vida humana. (S. João Paulo II, Carta Encíclica Evangelium Vitae, 58)”.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com informações do site da Canção Nova

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