Celebração do Anúncio da Páscoa reúne centenas de fiéis na Catedral
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- Quarta, 20 Abril 2022 09:18
No coração de Juiz de Fora, na Catedral Metropolitana, a celebração mais importante da vida dos cristãos aconteceu no Sábado Santo. A solenidade teve início na área da externa na entrada principal da igreja para benção do Fogo Novo e do Círio Pascal. Na sequência da liturgia, a luz de Cristo, representada pelo fogo, foi entregue a cada pessoa presente no templo, iluminando toda a igreja.
A Eucaristia foi presidida pelo Vigário Geral da Arquidiocese, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, e concelebrada pelo Administrador Paroquial da Catedral, Padre José de Anchieta Moura Lima, e pelo Vigário Paroquial, Pe. Danilo Celso de Castro. Também contou com a presença da diáconos permanentes da Paróquia Santo Antônio.
Na homilia, o Vigário Geral começou expressando sua alegria com a ocasião e recordando que a liturgia da noite celebra o fato mais importante da história da salvação, o mistério mais profundo da fé católica: a ressurreição do Senhor Jesus. Além de ser a liturgia mais solene e rica de todo o ano litúrgico. Em vista disso, ele pontuou os momentos vividos na celebração (liturgia da luz; proclamação do hino da vitória pascal; benção e aspersão da água e memorial da paixão e morte do senhor) discorrendo sobre cada um deles.
Segundo ele, a ressurreição de Cristo prova que sua doutrina e sua obra são divinas, e, consequentemente, prova a fé católica. Também por isso, ele afirma que a Páscoa não é apenas a comemoração de um fato passado. “Cada festa pascal deve ser um novo apelo de Deus, que nos chama a morrermos com Cristo e nos separarmos do homem velho, do homem do pecado, a fim de nos revestirmos do homem novo e ressurgir para uma vida nova na graça e na santidade. Essa páscoa deve ser vivida a cada dia”, explicou o sacerdote.
Em entrevista, Monsenhor Luiz Carlos ainda comentou sobre a participação dos fiéis na “mãe de todas as vigílias”, depois de dois anos. “Nos alegra o coração é uma emoção ver o retorno das pessoas, e nesta vigília com tanta participação com tanta alegria, com tanta fé, tanto amor, agradecendo a Deus porque ele nos salvou. Jesus está vivo! Aleluia!”
Nesta Vigília Pascal não foram administrados batismos, mas foi feita a renovação das promessas batismais e as leituras foram reduzidas. Após a comunhão, houve uma breve Adoração ao Santíssimo Sacramento e a celebração foi encerrada com a procissão do Santíssimo no adro da Catedral.
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Fonte: site da Arquidiocese Juiz de Fora
Celebrações e procissões recordam crucificação e sepultamento de Cristo na Sexta-feira Santa
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- Terça, 19 Abril 2022 10:23
A Sexta-feira Santa é, para os católicos, marcada pelo silêncio, pela oração, pelo jejum e pela abstinência de carne. Este é o único dia do ano em que não há Celebrações Eucarísticas e seu auge se dá às 15h, quando é recordada a morte de Jesus Cristo na cruz, na chamada Ação Litúrgica.
Com algumas semelhanças na estrutura da Missa, esta celebração consiste na leitura da Sagrada Escritura e das dez orações especiais para o bem do mundo, adoração da Santa Cruz e Comunhão Eucarística. Na Catedral de Juiz de Fora, a cerimônia foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, e concelebrada pelo Vigário Geral da Arquidiocese, Monsenhor Luiz Carlos de Paula. Os diáconos Antônio Valentino e Waldeci Rodrigues auxiliaram na celebração.
Segundo Dom Gil, ao contrário do que muitos pensam, a Paixão do Senhor não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação. O Arcebispo recorda que, ao morrer, Jesus foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. “Não podemos esquecer que Jesus sofreu e morreu de forma terrível por nossa causa; seria uma ingratidão. Celebramos a sexta-feira recordando a paixão do Senhor, o seu sacrifício e martírio, e isso devemos fazer todos os anos com respeito, com silêncio, com veneração. Mas sempre olhando para frente. A sepultura não foi a residência de Cristo; dali ele ressuscitou para não morrer mais.”
Depois de dois anos acompanhando as atividades da Semana Santa à distância, os fiéis lotaram a Catedral para a Ação Litúrgica. Após a celebração, todos os presentes fizeram questão de adorar a Cruz que estava exposta no altar, demonstrando respeito e emoção pela imagem que recordava a crucificação de Cristo. “É um grande gesto de amor de Deus para conosco e nós queremos agradecer, porque agora podemos celebrar com presença física os nossos sacramentos, as nossas liturgias”, disse Dom Gil ao comemorar o retorno do povo às igrejas.
Sermão do Descendimento e Procissão do enterro marcam a noite
Mais tarde, às 19h, os fiéis voltaram à Catedral para acompanhar o Sermão do Descendimento da Cruz, uma tradição da Igreja que visa auxiliar o povo a meditar sobre a entrega de Cristo por amor. O momento, que ocorreu do lado de fora da igreja, foi conduzido pelo Padre Elilio de Faria Matos Júnior, Vigário da Catedral Metropolitana, e contou com a colaboração dos Diáconos locais e de membros de pastorais.
Em entrevista, Pe. Elilio falou sobre a importante da cerimônia. “Nesse sermão nós temos oportunidade de refletir melhor sobre a entrega de Jesus. É uma autoentrega que, só captamos o seu real sentido, se considerarmos o amor que o movia e a gratuidade. Jesus era movido pela gratuidade porque Ele estava constantemente em contato com o Pai e o Pai é a fonte de toda gratuidade”.
Logo no início de seu discurso, o sacerdote convidou a todos para olhar o Cristo Crucificado, para captar todo o significado do evento do dia. Logo depois, juntos, rezaram a oração de Jesus ensinou e só então começou sua explanação. Na ocasião, ele tratou de aprofundar na reflexão da autodoação do Salvador, recordando que Deus podia ter salvado a humanidade de outras formas. “Ele quis que seu Filho viesse ao mundo, que entrasse na trama da história humana, para manifestar o amor, manifestar a gratuidade e a cruz é o grande símbolo da gratuidade. Jesus se doa totalmente, tudo pelos seus semelhantes, tudo pelo Pai! É assim que ele revela o sentido de nossa existência”, explicou ele.
Ao final do sermão, Jesus foi descido da cruz, teve início a procissão do enterro. “Através da procissão nós recordamos que a nossa vida é caminhar. Passamos por momentos de alegria, por dificuldades, tristeza, como temos passado pela pandemia, e na esperança de que alcançamos a ressureição, essa é a grande meta da vida cristã. Nós recordamos o sepultamento do Senhor, mas esse sepultamento não pode ser desvinculado da sua ressurreição, da vida divina que se manifesta no Domingo de Páscoa”, afirmou o Vigário.
Junto com a imagem de sua mãe, dezenas de fiéis acompanharam o percurso. A queda da temperatura não foi impedimento para o grande número de pessoas que estiveram presentes, participando dos momentos. Foi possível ver muitos sinais de fé entre os devotos, alguns descalços, outros com toda a família. Um deles era o senhor José Antônio da Silva, ele fez questão de estar presente, planejando carregar o andor que levava o corpo de Jesus. “Dois anos sem, fez falta. A gente está acostuma todo ano participar aqui. Ontem participei, voltei para confessar e voltei agora para acompanhar e poder carregar o andor… É aquela coisa a gente se sente feliz, é uma grande satisfação”, contou.
Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora
Missa na Quinta-feira Santa relembra a Última Ceia
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- Terça, 19 Abril 2022 10:13
Na noite da Quinta-feira Santa, a Missa recorda o episódio da Última Ceia, no qual Jesus Cristo ofereceu o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho. Durante a celebração, que abre o Tríduo Pascal, ocorre ainda a cerimônia do Lava-Pés.
Na Catedral de Juiz de Fora, a celebração foi presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira. A missa foi concelebrada pelo vigário geral da Arquidiocese e reitor do Seminário Santo Antônio, monsenhor Luiz Carlos de Paula, e pelo vigário paroquial, padre Danilo Celso de Castro, e ainda contou com a presença dos diáconos permanentes Waldeci e Antonio.
Após a homilia, houve uma cerimônia de Lava-Pés diferente lembrando a Campanha da Fraternidade deste ano, na qual 12 professores lavaram os pés de 12 alunos, que representaram, na ocasião, os discípulos de Cristo. Logo após, o pastor consagrou o Pão e o Vinho, dados em comunhão às centenas de pessoas presentes na Catedral.
O arcebispo ressaltou que a Páscoa cristã é celebrada em três dias e também explicou sobre a escolha das pessoas para o Lava-pés. “É um momento importante da vida dos cristãos, este que é o início do Tríduo Pascal, nossa Páscoa celebrada em três dias. Este ano quisemos fazer um Lava-pés diferente em consonância com a Campanha da Fraternidade desse ano, os professores vieram lavar os pés dos alunos recordando justamente o tema da campanha ‘Fala com sabedoria, ensina com amor’. Toda a nossa liturgia esteve iluminada por esse tema, claro que a grande liturgia da Eucaristia, o Lava-pés e a Instituição do Sacerdócio tem a sua luz própria e o tema da campanha vem como que reflexo dessa luz”, destacou.
O médico oftalmologista, Ricardo Augusto Palleta Guedes, lavou os pés de sua aluna Anabel e contou como foi a experiência. “Foi muito emocionante como professor participar dessa celebração lavando os pés, porque trouxe para a nossa realidade a mensagem viva de Cristo, que o mestre deve servir e servir é se humilhar perante o nosso irmão e não é só uma palavra vazia, então essa celebração de hoje trouxe um exemplo que devemos mostrar para toda a sociedade, que não deve existir ninguém superior ao outro, mas somos todos filhos e iguais perante a Deus e que devemos sempre estar dispostos a servir, essa é a mensagem de Cristo hoje”.
No final da missa, fez-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento do altar-mor da igreja para o salão paroquial. Ali, houve adoração ao Santíssimo por alguns minutos e depois o arcebispo voltou para a igreja e “desnudou” o altar expressando a tristeza da Igreja pela prisão de Jesus, a vergonhosa desnudação que sofreu e como sinal de que não é celebrada Missa alguma antes da Páscoa da Ressurreição.
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