Missa na Quinta-feira Santa relembra a Última Ceia

ceia lava-pesNa noite da Quinta-feira Santa, a Missa recorda o episódio da Última Ceia, no qual Jesus Cristo ofereceu o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho. Durante a celebração, que abre o Tríduo Pascal, ocorre ainda a cerimônia do Lava-Pés.

Na Catedral de Juiz de Fora, a celebração foi presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira. A missa foi concelebrada pelo vigário geral da Arquidiocese e reitor do Seminário Santo Antônio, monsenhor Luiz Carlos de Paula, e pelo vigário paroquial, padre Danilo Celso de Castro, e ainda contou com a presença dos diáconos permanentes Waldeci e Antonio.

Após a homilia, houve uma cerimônia de Lava-Pés diferente lembrando a Campanha da Fraternidade deste ano, na qual 12 professores lavaram os pés de 12 alunos, que representaram, na ocasião, os discípulos de Cristo. Logo após, o pastor consagrou o Pão e o Vinho, dados em comunhão às centenas de pessoas presentes na Catedral.

O arcebispo ressaltou que a Páscoa cristã é celebrada em três dias e também explicou sobre a escolha das pessoas para o Lava-pés. “É um momento importante da vida dos cristãos, este que é o início do Tríduo Pascal, nossa Páscoa celebrada em três dias. Este ano quisemos fazer um Lava-pés diferente em consonância com a Campanha da Fraternidade desse ano, os professores vieram lavar os pés dos alunos recordando justamente o tema da campanha ‘Fala com sabedoria, ensina com amor’. Toda a nossa liturgia esteve iluminada por esse tema, claro que a grande liturgia da Eucaristia, o Lava-pés e a Instituição do Sacerdócio tem a sua luz própria e o tema da campanha vem como que reflexo dessa luz”, destacou.

lava-pesO médico oftalmologista, Ricardo Augusto Palleta Guedes, lavou os pés de sua aluna Anabel e contou como foi a experiência. “Foi muito emocionante como professor participar dessa celebração lavando os pés, porque trouxe para a nossa realidade a mensagem viva de Cristo, que o mestre deve servir e servir é se humilhar perante o nosso irmão e não é só uma palavra vazia, então essa celebração de hoje trouxe um exemplo que devemos mostrar para toda a sociedade, que não deve existir ninguém superior ao outro, mas somos todos filhos e iguais perante a Deus e que devemos sempre estar dispostos a servir, essa é a mensagem de Cristo hoje”.

No final da missa, fez-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento do altar-mor da igreja para o salão paroquial. Ali, houve adoração ao Santíssimo por alguns minutos e depois o arcebispo voltou para a igreja e “desnudou” o altar expressando a tristeza da Igreja pela prisão de Jesus, a vergonhosa desnudação que sofreu e como sinal de que não é celebrada Missa alguma antes da Páscoa da Ressurreição.

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