Papa agradece realizadores de filme que teve sua participação

“Beyound the Sun” além de conter cenas especiais com a participação do Papa,
foi também inspirado em ideia do pontífice


Papa-Francesco-e-Andrea-Iervolino FotoSalaImprensaVaticano-600x429O Papa Francisco agradeceu no último domingo, 29, os realizadores do filme “Beyound the Sun” (“Além do Sol”), do qual participou de algumas cenas, e que deverá estrear no cinema italiano em dezembro deste ano. A mensagem, escrita em espanhol, foi lida durante a coletiva de imprensa de apresentação do filme no Festival de Cinema de Roma.

“Muito obrigado. Faço votos de que o filme tenha sucesso na apresentação [no festival]. O que quer dizer que irá muito bem, rezo por isto. Por favor, não se esqueçam de rezar por mim. Que Jesus e a Santa Virgem vos abençoes. Afetuosamente, Francisco!” escreveu o Papa. O filme de Graciela Rodriguez, nascido de uma ideia de Bergoglio, é uma história sobre uma viagem de fé, contada por meio de uma aventura vivida nas montanhas por cinco crianças, que se perguntam como e onde encontrar Deus.

O Papa tem participação especial nas cenas mais importantes do filme, segundo o produtor da obra cinematográfica, Andrea Iervolino, mas não interpreta em nenhuma parte. Na cena em que participou Francisco disse: “A melhor forma para encontrar Jesus é por meio do Evangelho, do Catecismo, mas também conversando com Ele diretamente, contando a Ele o que acontece contigo, o que está bem ou não, o que acontece na tua família. Isto chama-se oração. É um caminho seguro. Jesus está esperando por vocês, está buscando vocês e quem o busca o encontrará. Força e coragem!”.

Francisco já viu o filme em uma projeção privada no Vaticano, ao lado de outros cinquenta convidados. Segundo Iervolino, após uma projeção, chegaram pedidos para o filme, de todo o mundo. “Queremos propô-lo em muitas projeções no cinema para as escolas, mas sairá também em todos os outros canais, salas, web e TV”, acrescentou.

Segundo a diretora de “Beyound the Sun”, o pedido do Papa era para que fosse feito um filme que as crianças conseguissem entender, no qual se falasse do Evangelho. A sequência que o Santo Padre gravou em Santa Marta, no Vaticano, foi segundo Graciela, a primeira da produção. A diretora é uma psiquiatra que trabalhou por 38 anos e em 11 países, ajudando as vítimas de abusos e desastres, e colaborando também com a Igreja na Argentina, na prevenção de abusos contra menores.

Graciela foi consultora do Cardeal Bergoglio e atualmente colabora com o Vigário do Papa Francisco em Buenos Aires, Dom Eduardo Garcia, consultor religioso do filme. “Existe uma viagem espiritual, com muitas metáforas, como as montanhas, símbolo de elevação. Parte-se de uma pergunta que todos nós fazemos, onde está Jesus, como fala conosco”, afirmou.

O filme, que para o título inspira-se no Livro do Apocalipse, é, segundo a diretora, voltado a todos aqueles que estão em busca e que estão enfrentando sem violência os conflitos da vida. “É para crianças e adultos, porque todos nós temos uma criança dentro de nós”, finalizou.

Fonte: noticias.cancaonova.com

Nova beatificação que toca o Brasil: o missionário italiano, Pe. Giovanni Schiavo

pe.-joaoFoi beatificado, no sábado, 28 de outubro, em Caxias do Sul (RS), o Pe. Giovanni Schiavo (Pe. João Schiavo), missionário italiano da Congregação de São José, fundada por São Leonardo Murialdo.

O Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, veio ao Brasil para beatificar Pe. Schiavo. Segundo o purpurado, a figura do sacerdote “é caracterizada pela santidade e dinamismo apostólico. Segundo uma testemunha, o povo considerava santo Pe. Giovanni por sua maneira de ser, pelo seu modo de celebrar, rezar e acolher as pessoas”.

O sacerdote italiano desenvolveu as Obras Josefinas no Brasil, a formação religiosa dos primeiros confrades brasileiros e fundou a Congregação das Irmãs Murialdinas, segundo o carisma de São Leonardo Murialdo.

Na manhã deste domingo, 29, em sua reflexão do Ângelus, na Praça São Pedro, o Papa Francisco recordou a beatificação do padre João Schiavo. “Ele trabalhou com zelo a serviço do povo de Deus”, disse o Sucessor de Pedro. “Que seu exemplo nos ajude a viver em plenitude à nossa adesão a Cristo e ao Evangelho”, reiterou.

As informações são da Rádio Vaticano.

Celebração

O rito de beatificação foi composto por oito atos: pedido do bispo diocesano Dom Alessandro Ruffinoni para a beatificação, breve apresentação da biografia de Pe. João Schiavo pelo postulador Pe. Orides Ballardin, leitura da carta apostólica em latim, revelação do quadro de glória do beato, canto do hino de beatificação, exposição da relíquia, breve agradecimento do bispo diocesano Dom Ruffinoni e abraço da paz ao Cardeal Angelo Amato.

Ao final da homilia, lida na beatificação de João Schiavo, Dom Angelo Amato pediu: “Que o nosso beato nos abra os olhos para vermos e fazermos o bem, semeando em nossos corações, nas nossas comunidades, família e sociedade, o bem. Que possamos colher os frutos do bem que são amor, perdão, alegria, amizade e partilha, como foi a existência do Padre Schiavo. Comtemplemo-lo, imitemo-lo e imploremos a sua intercessão”.

Informações de Julia Beck, da Redação do Portal da Canção Nova, com contribuição de Arquidiocese de Caxias do Sul.

Fonte: cnbb.net.br

Testemunho dos mártires impõe seguir adiante no ecumenismo, diz Papa

papa-francisco-RVCitando novamente o ecumenismo de sangue, Papa deseja que diálogo ecumênico continue todos os dias


Na manhã da última quinta-feira, 26, o Papa Francisco recebeu em audiência uma delegação escocesa, guiada pelo Moderador da Igreja da Escócia, Derek Browning.

No encontro, Francisco relembrou a proximidade dos 500 anos da Reforma Protestante e mostrou gratidão pelo progresso no diálogo ecumênico. “Agradeçamos ao Senhor pelo grande dom de conseguirmos viver este ano como verdadeiros irmãos, não mais como rivais, depois de demasiados séculos de desconfiança e conflito”.

O Papa destacou como fruto deste caminho ecumênico empreendido, a “purificação da memória”. E motivou: “no espírito do Evangelho, prossigamos agora no caminho da caridade humilde, que leva à superação das divisões e à cura das feridas.”

O Santo Padre falou ainda sobre o “ecumenismo de sangue”, lembrando o sofrimento de muitos cristãos, que vivem graves provações e são perseguidos pelo nome de Jesus, chegando ao martírio. “O testemunho deles nos impõe ir avante com amor e coragem até ao fim. O nosso empenho em rezar uns pelos outros e a superar as feridas do passado são respostas devidas também a eles, dentro deste grande ‘nós’ da fé”, afirmou.

O Papa concluiu fazendo votos de que o caminho rumo à unidade visível continue todos os dias e traga ricos frutos no futuro, como aconteceu no recente passado. Para isso, Francisco assegurou a plena colaboração da Igreja Católica, através do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, “que deseja continuar a avançar juntos”.

Fonte: noticias.cancaonova.com

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