Pastoral prepara subsídios para o 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais
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- Sexta, 15 Maio 2020 13:55
Para celebrar o 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais, a Pastoral da Comunicação (Pascom Brasil) preparou material formativo-celebrativo e conteúdo para redes sociais e rádio. A grande novidade é o podcast “A vida se faz história”, contendo cinco episódios que serão publicados diariamente de 18 a 22 de maio. Nele a Laís do Valle, coordenadora da Pascom no regional Norte 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e irmão Diego Joaquim, coordenador da Pascom no regional Centro-Oeste da CNBB, trazem reflexões inspiradas no tema do 54º DMCS: “Para que possas contar e fixar na memória” (Êxodo 10,2). A vida se faz história”.
O subsídio, que pode ser conferido abaixo, contém a mensagem do Papa, em versão adaptada para o Português do Brasil pelo professor Moisés Sbardelotto; infográfico de leitura com as palavras e expressões-chave; mensagem de dom Joaquim Mol, presidente da Comissão para a Comunicação da CNBB; roteiro celebrativo on-line e dicas para celebrar o Dia Mundial das Comunicações Sociais durante o ano.
Subsídio #54dmcs – Pascom brasil
Poster #54dmcs – Pascom Brasil
Redes Sociais
Para as redes sociais, estão disponíveis cards com a programação da Semana da Comunicação e com trechos da mensagem do Papa Francisco, em formato para feed e stories.
A Pascom Brasil deseja que todos os comunicadores possam celebrar com alegria, esperança e intensidade os próximos dias e convida a todos para usarem em suas redes sociais a hashtag: #54dmcs.
Todos os materiais podem ser baixados em bit.ly/54dmcs.
54° Dia Mundial das Comunicações Sociais
A mensagem do Papa Francisco para o 54° Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado no dia 24 de maio, intitulada “Para que possas contar e fixar na memória (Ex 10, 2). A vida faz-se história” foi divulgada, em janeiro, no dia da memória de São Francisco de Sales.
O Santo Padre dedicou a mensagem deste ano ao tema da narração. Segundo ele, “para não nos perdermos, precisamos respirar a verdade das histórias boas: histórias que edifiquem, e não as que destroem. Histórias que ajudem a reencontrar as raízes e a força para prosseguirmos juntos. Na confusão das vozes e mensagens que nos rodeiam, temos necessidade duma narração humana, que nos fale de nós mesmos e da beleza que nos habita; uma narração que saiba olhar o mundo e os acontecimentos com ternura, conte a nossa participação num tecido vivo, revele o entrançado dos fios pelos quais estamos ligados uns aos outros”.
Fonte: Site da CNBB
O Papa: rezemos juntos como irmãos pela libertação de todas as pandemias
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- Quinta, 14 Maio 2020 14:20
O Papa Francisco presidiu a Missa na Casa Santa Marta, no Vaticano, na manhã desta quinta-feira, 14 de maio, data em que a Igreja celebra em seu calendário litúrgico a Festa de São Matias Apóstolo. Na introdução, recordou o Dia mundial de oração, jejum e obras de caridade, promovido pelo Alto Comitê da Fraternidade Humana, e encorajou todos a se unirem como irmãos, para pedir a libertação deste mal:
O Alto Comitê para a Fraternidade Humana convocou para hoje um dia de oração, jejum para pedir a Deus misericórdia e piedade neste momento trágico da pandemia. Todos somos irmãos. São Francisco de Assis dizia: “Todos irmãos”. E por isto, homens e mulheres de todas as confissões religiosas hoje nos unimos na oração e na penitência para pedir a graça da cura desta pandemia.
Na homilia, o Papa comentou a primeira leitura, extraída do Livro de Jonas, em que o profeta convida o povo de Nínive a converter-se para não sofrer a destruição da cidade. Nínive se converteu e a cidade foi salva de alguma pandemia, talvez “uma pandemia moral”, observou o Santo Padre. “E hoje – ressaltou – todos nós, irmãos e irmãs de todas as tradições religiosas, rezamos: dia de oração e de jejum, de penitência, convocado pelo Alto Comitê para a Fraternidade Humana. Cada um de nós reza, as comunidades rezam, as confissões religiosas rezam: rezam a Deus, todos irmãos, unidos na fraternidade que nos une neste momento de dor e de tragédia.”
“Nós não esperávamos esta pandemia, veio sem que nós a esperássemos, mas agora está aí. E muitas pessoas morrem. E muitas pessoas morrem sozinhas e muita gente morre sem poder fazer nada. Muitas vezes se pode pensar: ‘Não me diz respeito, graças a Deus me salvei’. Mas pense nos outros! Pense na tragédia e também nas consequências econômicas, nas consequências sobre a educação” e “naquilo que virá depois. E por isso hoje, todos, irmãos e irmãs, de toda e qualquer confissão religiosa, rezemos a Deus”.
“Talvez – observou o Papa – alguém possa dizer: ‘Mas isso é relativismo religioso e não se pode fazer’. Como não se pode fazer, rezar ao Pai de todos? Cada um reza como sabe, como pode”, segundo a própria cultura. “Nós não estamos rezando um contra o outro, esta tradição religiosa contra aquela, não! Estamos todos unidos como seres humanos, como irmãos, rezando a Deus, segundo a própria cultura, segundo a própria tradição, segundo os próprios credos, mas irmãos rezando a Deus, isso é importante: irmãos, fazendo jejum, pedindo perdão a Deus pelos nossos pecados, para que o Senhor tenha misericórdia de nós, para que o Senhor nos perdoe, para que o Senhor detenha esta pandemia. Hoje é um dia de fraternidade, olhando para o único Pai, irmãos e paternidade. Dia de oração.”
Esta pandemia – disse Francisco – “veio como um dilúvio, veio abruptamente. Agora estamos nos acordando um pouco. Mas existem tantas outras pandemias que fazem as pessoas morrer e não nos damos conta disso, olhamos para outro lado. Somos um pouco inconscientes diante das tragédias que se verificam no mundo neste momento”.
O Papa citou uma estatística oficial, que não fala da pandemia do coronavírus, mas de outra pandemia: “Nos primeiros quatro meses deste ano morreram de fome 3 milhões e 700 mil pessoas. Existe a pandemia da fome. Em quatro meses, quase 4 milhões de pessoas. Esta oração de hoje para pedir que o Senhor detenha esta pandemia nos deve levar a pensar nas outras pandemias do mundo. Há muitas pandemias! A pandemia das guerras, da fome e muitas outras. Mas o importante é que, hoje, juntos e graças à coragem que o Alto Comitê para a Fraternidade Humana teve, juntos fomos convidados a rezar cada um segundo a própria tradição e a fazer um dia de penitência de jejum e também de caridade, de ajuda aos outros. Isso é importante. No livro de Jonas ouvimos que o Senhor, quando viu como o povo tinha reagido – tinha se convertido –, o Senhor cessou, desistiu daquilo que Ele queria fazer”.
“Que Deus detenha esta tragédia – foi a oração do Papa Francisco –, que detenha esta pandemia. Que Deus tenha piedade de nós e que cesse também as outras pandemias tão ruins: a da fome, a da guerra, a das crianças sem instrução. E peçamos isso como irmãos, todos juntos. Que Deus nos abençoe a todos e tenha piedade de nós.”
Fonte: Site do Vatican News
Dia 14 de maio: o mundo em oração para debelar o coronavírus
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- Quarta, 13 Maio 2020 15:09
Em um vídeo distribuído em várias línguas, o Alto Comitê para a Fraternidade Humana, presidido pelo Cardeal Miguel Angel Ayuso Guixot, exorta os irmãos que creem em Deus Criador a dedicar neste dia 14 de maio um momento de recolhimento, para que o Altíssimo olhe para o mundo que enfrenta o grave perigo da Covid-19 e para que preserve a humanidade, ajude-a a superar a pandemia, restaure a segurança, a estabilidade, a saúde e a prosperidade, e torne nosso mundo, uma vez eliminada essa pandemia, mais humano e mais fraterno.
Por ocasião da oração do Regina Coeli, no último dia 3 de maio, o Papa Francisco deu o seu apoio à iniciativa, pronunciando estas palavras:
“Sendo a oração um valor universal, acolhi a proposta do Alto Comitê para a Fraternidade Humana para que no próximo dia 14 de maio, os crentes de todas as religiões se unam espiritualmente em um dia de oração e jejum e obras de caridade, para implorar a Deus que ajude a humanidade a superar a pandemia do coronavírus. Lembrem-se: no dia 14 de maio, todos os crentes juntos, crentes de diversas tradições, para rezar, jejuar e fazer obras de caridade”.
Por sua vez, o presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Miguel Angel Ayuso Guixot, comentando a vontade do Papa de acolher a proposta do Alto Comitê, notou como esta pandemia seja uma oportunidade para enraizar no nosso futuro o valor da fraternidade e da coexistência comum. E sobre a adesão de inúmeras personalidades a esse chamado, primeiro entre todos o secretário-geral das Nações Unidas, quis ressaltar que como seres humanos somos uma única grande família e por isso – disse – “é bom que a partir da fé dos líderes religiosos, através de grupos e responsáveis pela vida social e política, haja um momento de oração e solidariedade para invocar o fim dessa pandemia”.
Confira o vídeo:
Fonte: Site do Vatican News
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