Papa Francisco nomeia Padre Valentim como novo bispo da vacante Diocese de Balsas (MA)
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- Quarta, 29 Julho 2020 12:18
A Nunciatura Apostólica comunicou nesta quarta-feira, 29 de julho, a decisão do Papa Francisco em nomear para a Diocese de Balsas (MA) o Padre Valentim Fagundes de Menezes, atualmente Provincial dos Missionários do Sagrado Coração (MSC) da Província do Rio de Janeiro e Presidente da Conferência Americana dos MSC na América Latina. A diocese estava vacante desde 2 de fevereiro de 2020, após o falecimento de seu quarto bispo, dom Enemésio Angelo Lazzaris.
O sacerdote reside desde 2014 em Juiz de Fora, onde auxilia nos trabalhos da Paróquia São Pio X, do Bairro Ipiranga, que é administrada pelos Missionários do Sagrado Coração. Ao receber a notícia da nomeação, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, enviou congratulações. “Com alegria, comunico que Padre Valentim, que trabalha conosco na Arquidiocese de Juiz de Fora, na Paróquia São Pio X, sendo Provincial de sua Congregação, foi hoje nomeado pelo Papa Francisco para Bispo de Balsas, no Sul do Maranhão. A ele nossos efusivos parabéns e nossas orações pela sua nova missão”.
Vida Missionária
Padre Valentim nasceu na Freguesia de Algualva, Ilha Terceira, em Açores, Portugal, em 22 julho de 1953. Ingressou no Seminário Sagrado Coração, em Juiz de Fora, em 1974. Estudou Filosofia na Universidade Católica de Campinas, de 1975 a 1977. Seu noviciado foi realizado em Vila Formosa, São Paulo, no ano de 1978. Ele professou seus votos em 2 de fevereiro de 1979. Seus estudos de Teologia foram realizados na Faculdade Nossa Senhora da Assunção de 1979 a 1982. Foi ordenado diácono em 9 de maio de 1982 e presbítero em 2 de julho de 1982.
De 1982 a 1987, foi vigário e pároco da Paróquia Pai Eterno e São José na Cidade de Deus (RJ), Assessor da Conferência dos Religiosos do Brasil Nacional na área de Inserção da Vida Consagrada nos meios Populares, membro da diretoria da CRB Regional (RJ) e formador do Propedêutico na Inserção. De 1988 a 1990, participou da fundação da Missão de El Salvador-Centro América, foi vigário da Paróquia São Luís de Mariona, formador, capelão do presídio e diretor da Conferência dos Religiosos.
Também exerceu, de 1991 a 1995, as funções de formador da Filosofia no Seminário Padre Júlio Chevalier em Nova Iguaçu (RJ), pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Tinguá (RJ) e professor de Teologia Pastoral no Seminário Paulo VI em Nova Iguaçu (RJ) e no CETESP e CERNE. Atuou ainda como Assessor da CRB nacional na área de missão.
Foi missionário no Sul do Pará, na Diocese de Conceição do Araguaia, de 1996 a 2001, onde também foi membro da equipe formadora do seminário e coordenador da CRB do Sul do Pará. Foi pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Floresta do Araguaia.
Colaborou na fundação da Missão MSC em Quito, de 2002 a 2007, onde também foi formador e superior dos MSC em Equador. Também foi membro da Diretoria Nacional da CER (Conferência dos Religiosos) e professor na Formação inicial da Vida Consagrada (postulantado, noviciado e juniorato). Em 2009, dedicou-se aos estudos no Instituto Superior de Pastoral, da PUC Minas. De 2009 a 2001, foi missionário no Vale do Jequitinhonha (MG), vigário do Senhor Bom Jesus e pároco de Nossa Senhora da Ajuda, em Monte Formoso.
Em 2012, ele retornou ao Rio de Janeiro, onde exerceu, até 2014, as funções de pároco da Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração- Praça Seca (RJ), Vice-Provincial e Presidente do Regional Rio de Janeiro da CRB. Em 2014, foi eleito provincial interino. De 2015 até hoje ele atua como Provincial dos Missionários do Sagrado Coração da Província Rio de Janeiro e Presidente da Conferência Americana dos MSC na América Latina.
Saudação da CNBB ao novo bispo de Balsas (MA)
Brasília-DF, 29 de julho de 2020
Prezado Monsenhor Valentim Fagundes de Menezes,
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acolhe, com alegria, sua nomeação pelo Papa Francisco como bispo de Balsas (MA), anunciada hoje, 29 de julho. Estamos certos de que sua presença na diocese de Balsas será marcada como a continuidade de sua vocação como missionário em terras brasileiras especialmente, agora, na evangelização do povo nordestino.
Nossa saudação vai acompanhada de uma palavra de inspiração que buscamos na homilia do Papa Francisco proferida na celebração no Dia Mundial das Missões, em 20 de outubro de 2019. “Cada um de nós tem uma missão nesta terra. Estamos aqui para testemunhar, abençoar, consolar, erguer, transmitir a beleza de Jesus. Coragem! Ele espera muito de ti! (…). Queres acalmar a ânsia de Jesus? Vai com amor ao encontro de todos, porque a tua vida é uma missão preciosa: não é um peso a suportar, mas um dom a oferecer. Coragem! Sem medo, vamos ao encontro de todos”.
Tomando como inspiração as palavras proferidas pelo Santo Padre, manifestamos gratidão pelo seu “sim” a esta nova missão confiada pela Igreja e pedimos que o senhor confie nas promessas de Deus. Que Nossa Senhora do Sagrado Coração o proteja e o acompanhe.
Em Cristo,
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB
Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB
Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB
Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com informações do site da CNBB
Papa Francisco: procuremos o contágio do amor, transmitido de coração a coração
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- Terça, 28 Julho 2020 12:44
O Papa Francisco escreveu o prefácio do livro “Comunhão e esperança – Testemunhar a fé em tempo de coronavírus”, organizado pelo Cardeal Presidente Emérito do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Walter Kasper, e pelo sacerdote palotino George Augustin. Publicado pela Libreria Editrice Vaticana – Dicastério para a Comunicação, como indica o subtítulo, o trabalho recolhe contribuições sobre como “testemunhar a fé em tempo do coronavírus”.
Confira, a seguir, o prefácio escrito pelo Papa Francisco:
“A crise do coronavírus surpreendeu a todos como uma tempestade repentina, mudando de repente e em todos os lugares do mundo a nossa vida familiar, o nosso trabalho e a vida pública. Muitos lamentam a morte de parentes e amigos próximos. Muitas pessoas se encontram em dificuldades financeiras ou perderam seus empregos. Em vários países, justamente na Páscoa, a principal solenidade do cristianismo, não foi possível celebrar a Eucaristia de maneira comunitária e pública e receber a força e consolo dos sacramentos.
Esta dramática situação tornou evidente toda a vulnerabilidade, inconsistência e necessidade de redenção de nós homens e colocou em questão muitas certezas nas quais confiamos em nossa vida diária para nossos planos e projetos. A pandemia levanta questões fundamentais sobre a felicidade em nossas vidas e o tesouro de nossa fé cristã.
Deus, nosso apoio e nossa meta
Esta crise é um sinal de alarme para refletir sobre onde se apoiam as raízes mais profundas que nos sustentam na tempestade. Nos lembra que esquecemos e ignoramos algumas coisas importantes da vida e nos faz refletir sobre o que é realmente importante e necessário e o que é menos importante ou o seja só na aparência. É um momento de provação e escolha para que possamos dirigir nossas vidas a Deus, que é nosso apoio e nossa meta, de uma maneira renovada. Esta crise nos mostrou que precisamente em situações de emergência dependemos da solidariedade dos outros e nos convida a colocar nossas vidas ao serviço dos outros de uma nova maneira. Ela deve nos fazer agir contra da injustiça global para que possamos despertar e ouvir o grito dos pobres e de nosso planeta tão gravemente doente.
“Contágio” do amor
Em meio à crise do coronavírus, celebramos a Páscoa e ouvimos a mensagem da Páscoa da vitória da vida sobre a morte. Esta mensagem sublinha que, como cristãos, não devemos nos permitir a ficar paralisados pela pandemia. A Páscoa nos dá esperança, confiança e coragem, ela nos fortalece na solidariedade. Nos diz para superar as rivalidades do passado e nos reconhecermos como membros de uma grande família que vai além de todas as fronteiras e na qual cada um carrega o fardo do outro. O perigo de ser infectado por um vírus deve nos ensinar outro tipo de ‘contágio’, o do amor, que é transmitido de coração para coração. Sou grato pelos muitos sinais de prontidão para ajuda espontânea e pelo compromisso heroico dos profissionais da saúde, médicos e sacerdotes. Nessas semanas sentimos a força que vinha da fé.
Jejum eucarístico
A primeira fase da crise do coronavírus, na qual as celebrações públicas da Eucaristia não foram possíveis, representou para muitos cristãos um tempo de doloroso jejum eucarístico. Muitos experimentaram que o Senhor está presente em todos os lugares, onde dois ou três estão reunidos em Seu nome. A transmissão das celebrações eucarísticas pela mídia foi uma solução de emergência pela qual muitos ficaram gratos. Mas a transmissão virtual não pode substituir a presença real do Senhor na celebração eucarística. Portanto, me alegro porque agora podemos voltar à vida litúrgica normal. A presença do Senhor Ressuscitado em sua Palavra e na celebração eucarística nos dará a força necessária para enfrentar os difíceis problemas que nos esperam após a crise.
Meu desejo e minha esperança é que as reflexões teológicas contidas neste livro inspirem reflexão e despertem em muitas pessoas uma nova esperança e uma nova solidariedade. Como com os dois discípulos no caminho de Emaús, também no futuro o Senhor nos acompanhará pelo caminho com sua Palavra e, repartindo o Pão eucarístico, nos dirá: ‘Não tenhais medo! Eu venci a morte'”.
*Fonte: Site do Vatican News
Tríduo celebrará 60 anos da consagração de Minas Gerais a Nossa Senhora da Piedade
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- Terça, 28 Julho 2020 12:39
O Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais, preparou uma programação especial para celebrar os 60 anos da consagração do Estado a esta devoção mariana. O tríduo, que começa nesta terça-feira (28) e irá até o dia 30, será marcado por orações e cânticos, após a Missa das 15h, seguindo a tradição do Santuário.
Em razão da necessidade do distanciamento social para conter a pandemia da Covid-19, o Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade ainda não pode receber peregrinações, mas todos os fiéis poderão acompanhar as celebrações pelos meios de comunicação da Arquidiocese de Belo Horizonte – Rádio América e TV Horizonte – e pela página do Santuário no Facebook.
Confira a programação completa:
De 28 a 30 de julho – Tríduo preparatório
Dia 28 de julho – Terça-feira
9h e 15h – Missas
16h – Live “Santuário Ecológico, guardião de riquezas naturais”, com o Diácono Felipe Carvalho de Macedo, o professor João Henrique Totaro (coordenador do Comitê Arquidiocesano das Águas) e o professor Miguel Andrade (coordenador da Agência de Desenvolvimento Regional Integrado)
Dia 29 de julho – Quarta-feira
15h – Missa seguida do Terço da Esperança
16h – Live “Santuário da Padroeira de Minas Gerais – berço de vocações”, com as Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade. Convidadas: Madre Superiora da Congregação, Ir. Teresa Cristina Leite, e a Superiora do Ranto Monsenhor Domingos, Ir. Valdeci Batista Barbosa.
Dia 30 de julho – Quinta-feira
15h – Missa
16h – Live sobre a devoção a Nossa Senhora da Piedade, com padres de Caeté
Dia 31 de Julho – Sexta-feira
Celebração dos 60 anos de consagração de Minas Gerais a Nossa Senhora da Piedade
9h, 11h e 15h* – Missas
*Esta celebração terá ainda as transmissões da TV Canção Nova, da TV Evangelizar e da TV Pai Eterno.
16h – Live Cultural com a cantora Gabi Drummond e o Duo Eleonora – Flávia Ribeiro (voz) e Violeo Lima (voz/violão)
Consagração de Minas Gerais a Nossa Senhora da Piedade
No dia 31 de julho de 1960, após o reconhecimento de São João XXIII, que era o Papa da Igreja, Minas Gerais foi consagrada a Nossa Senhora da Piedade, em uma solene celebração que reuniu bispos de dioceses mineiras e autoridades, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Neste dia, o Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, no alto da Serra da Piedade, tornou-se oficialmente Santuário da Padroeira de Minas Gerais.
Em 2020, são celebrados os 60 anos da consagração do Estado à sua Padroeira.
Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com informações dos sites da Arquidiocese de Belo Horizonte e Canção Nova
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