Em novembro, as audiências gerais na Biblioteca do Palácio Apostólico

na-bibliotecaDo pátio de São Dâmaso, no Vaticano, à Biblioteca do Papa: as audiências gerais regressam à distância e sem a participação dos fiéis. Todas as quartas-feiras, portanto, como informa a Sala de Imprensa vaticana, a partir de 4 de novembro próximo, Francisco fará a sua catequese a partir da Biblioteca do Palácio Apostólico. A decisão foi tomada – lê-se no comunicado – “após a sinalização de um caso positivo a COVID-19 durante a audiência geral de quarta-feira, 21 de outubro, e a fim de evitar qualquer possível risco futuro para a saúde dos participantes”.

No último dia 2 de setembro, a alegria do Papa em encontrar novamente os fiéis, após 189 dias, em conformidade com as normas de segurança, no espaço do pátio de São Damaso, foi expressa nas poucas palavras pronunciadas antes de iniciar a catequese: “Depois de tantos meses retomamos o nosso encontro face a face e não tela a tela. Face a face. Isto é bonito”! Era desde o dia 26 de fevereiro último que Francisco, adaptando-se às medidas de saúde anti-contágio, falava a todos os fiéis a partir do espaço fechado da Biblioteca do Palácio Apostólico para onde regressará, portanto, a partir da primeira quarta-feira de novembro.

Fonte: Site Vatican News

Seminário Nacional de Catequese acontece, de forma online, nos dias 04 a 06 de novembro

WhatsApp-Image-2020-10-28-at-14.19.15-oxlaq1ln850v4sydiaigsq3ldz7kwt0xzjvkasbr08A Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) irá realizar o Seminário Nacional de Catequese à Serviço da Iniciação à Vida Cristã, com o lema “Jesus chamou os que Ele quis, para estarem com Ele e enviá-los a anunciar (cf Mc 3,13-14)”. A iniciativa acontecerá de 04 a 06 de novembro, de forma online, e será transmitida a partir das 20h nas redes sociais da CNBB (@cnbbnacional) e da Catequese do Brasil (@catequesedobrasil).

Segundo o padre Jânison de Sá, assessor da Comissão, a iniciativa busca retomar a reflexão do Documento 107 da Conferência, aprovado pelos bispos em 2017, intitulado “Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários”. “É necessário retomar toda a discussão e reflexão da Iniciação à Vida Cristã, uma temática tão pertinente e importante para a Ação Evangelizadora e Catequética da nossa Igreja”, explicou.

Ainda de acordo com o padre Jânison, o seminário trará uma abordagem metodológica e, por meio disso, buscará entender os processos históricos e a relação entre o Diretório Geral que culminou com a Catequese Renovada; e o Diretório de 1997 que culmina com o Diretório Nacional de Catequese de 2006. “É importante refletirmos um pouco sobre a nossa história, então veremos do Concílio Vaticano II até os dias atuais e entenderemos o sentido da catequese e da Iniciação à Vida Cristã em diversos períodos”, salientou.

Programação

No dia 04 de novembro será feita uma reflexão do itinerário histórico da reflexão catequética do Concílio Vaticano II aos dias atuais. O convidado para assessorar o momento é o irmão marista Balbino Eduardo Juárez Ramírez, da Guatemala.

No dia 05 haverá a participação de dois painelistas. O primeiro tema a ser discutido será “O Diretório Geral para a Catequese de 1971 à Catequese Renovada de 1983”, pelo padre Luiz Alves de Lima, e o segundo será “O Diretório Geral para a Catequese de 1997 ao Diretório Nacional de Catequese de 1996”, pelo irmão Israel José Nery.

No último dia, 06, haverá outros dois painéis. O primeiro sobre o “Documento de Aparecida à Iniciação à Vida Cristã em 2017”, pela irmã Sueli Cruz, e o segundo sobre o “Documento 107 – Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários” ao Novo Diretório de Catequese, pelo padre Abimar Oliveira de Moraes, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Fonte: Site da CNBB

Papa reconhece martírio de Isabel Cristina Campos, assassinada em Juiz de Fora em 1982

Serva-de-Deus-Isabel-CristinaNessa terça-feira, 27 de outubro, o Papa Francisco autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto que reconhece o martírio da Serva de Deus Isabel Cristina Mrad Campos, morta por ódio à fé em Juiz de Fora no dia 1º de setembro de 1982.

Por conta da notícia, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, enviou mensagem aos padres pedindo que sejam colocadas, em todas as missas desta quarta-feira (28), ações de graças por mais este passo no Processo de Beatificação e Canonização da jovem.

“O martírio veio ratificar as atitudes mais profundas de Isabel, que levaram às últimas consequências seu anseio de amar e respeitar a Deus, evitando ofendê-lo. Sua coerência e coragem há, sem dúvida, de levar muitos jovens a imitá-la na santidade, vencendo as tentações ao mal e a atração de prazeres vazios e descobrindo os verdadeiros valores que dão sentido e alegria à vida”, escreveu o agora Servo de Deus Dom Luciano Mendes de Almeida, então Arcebispo de Mariana, à Folha de São Paulo em 10 de fevereiro de 2001, 15 dias depois de instalado o processo canônico.

Isabel Cristina*

A Serva de Deus Isabel Cristina nasceu em Barbacena, aos 29 de junho de 1962. No início de 1982, transferiu-se para Juiz de Fora, a fim de iniciar os estudos preparatórios para o vestibular de Medicina. Ela queria ser médica pediatra, com a vocação para atender, especialmente, as crianças carentes.

No dia 1º de setembro de 1982, foi violentamente assassinada, depois de lutar valentemente para defender sua pureza e virgindade. Agredida com uma cadeira na cabeça, amordaçada, atada com uma corda e uma cinta, resistiu enquanto pôde, morrendo virgem, pura e casta. Foi ferida por 15 facadas desferidas por seu agressor.

Por iniciativa do Servo de Deus Dom Luciano Mendes de Almeida, então arcebispo da Arquidiocese de Mariana, observadas as normas vigentes do Código de Direito Canônico, foi constituído o Tribunal Eclesiástico para o Estudo da Causa da Serva de Deus, instalado em 26 de janeiro de 2001, no Santuário da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, em Barbacena.

Após oito anos de estudos e pesquisas, no dia 26 de agosto de 2009, foi procedida a exumação do cadáver e feita a trasladação dos restos mortais da Serva de Deus, do cemitério da Paróquia de Santo Antônio para o Santuário de Nossa Senhora da Piedade, onde repousam, sob a veneração dos fiéis. No dia 1º de setembro de 2009, o arcebispo emérito de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, encerrou o processo a nível Arquidiocesano.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com informações do site da Arquidiocese de Mariana

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