Fundo Mundial de Solidariedade destinou mais de R$ 680 milhões em doações no mundo

campanha-missionaria-2021Em 2020, o Fundo Mundial de Solidariedade distribuiu mais de R$ 680 milhões nos cinco continentes. A contribuição do Brasil para este fundo foi de R$ 5.005.994,86. As POM são uma rede mundial de oração e solidariedade à serviço do Papa e colaboram com 1.050 dioceses pobres que dependem da Congregação para a Evangelização dos Povos. São Igrejas jovens nos “territórios de missão”.

O material faz o detalhamento dos valores destinados pela Pontifícia Obra da Propagação da Fé, Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária e Pontifícia Obra de São Pedro Apóstolo. Através de gráficos, pode-se ter conhecimento das áreas que receberam recursos, colaborando com educação, obras sociais, proteção das crianças, catequese, entre outros.

Paulina Jaricot: ajuda em rede

Sua fundação tem origem no fervor missionário expresso por Pauline Jaricot que, na França, em 1822, instituiu a Obra da Propagação da Fé. Ela descobriu uma forma concreta para envolver os fiéis na missão universal da Igreja, através da oração e da arrecadação de fundos. A iniciativa começou com um pequeno círculo de operárias que rezavam pela missão ad gentes e faziam uma pequena doação para sustentar os missionários franceses que estavam na China.

Hoje essa rede de oração e solidariedade se espalhou por todo o mundo, sendo fonte inspiradora para as obras pontifícias. As doações dos cristãos compõem o Fundo Mundial de Solidariedade, que existe para financiar diversos projetos ordinários e extraordinários aprovados durante a Assembleia Geral em Roma, formada por diretores das POM de diversos países.

Acesse a Mensagem do Papa e a distribuição da coleta missionária no mundo

Campanha Missionária 2021: Missionários da compaixão e da esperança

Celebrando a dia da Ascensão do Senhor, as Pontifícias Obras Missionárias realizam o lançamento do site da Campanha Missionária 2021. O site apresenta a nova arte e torna disponíveis os materiais para a animação da Campanha Missionária em todo o Brasil.

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, realizada sempre no mês de outubro desde 1972. Colaboram nesta ação a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA).

“Jesus Cristo é missão” é o tema escolhido para o mês missionário, cuja inspiração bíblica é “Não podemos deixar de falar sobre o que vimos e ouvimos” (At 4,20). O novo contexto da pandemia que se estende de forma prolongada, evidenciou e ampliou o sofrimento, a solidão, a pobreza e as injustiças de que tantos já padeciam. Desmascarou nossas falsas seguranças e desnudou nossa fragilidade humana.

Como gesto concreto, em todas as Igrejas do mundo, realiza-se nos dias 23 e 24 de outubro a coleta missionária, destinada de forma integral para a missão da compaixão. Oitenta por cento dos recursos são enviados à Congregação para Evangelização dos Povos que faz circular um fundo universal de solidariedade, mantendo 1.050 dioceses nas periferias mais necessitadas do mundo. Os vinte por cento restantes ficam no Brasil e mantém os trabalhos das Pontifícias Obras Missionárias, compondo uma rede mundial de oração e caridade a serviço do Papa e da Missão da Igreja.

Arte da Campanha Missionários 2021

A construção da arte da Campanha Missionária 2021 seguiu a intuição da janela que se abre para o mundo e está conectada com a realidade da pandemia em em que vivemos. Dentro da janela apresenta-se a centralidade da pessoa de Jesus na cena da cura do cego de Jericó que grita por compaixão. Este é o Evangelho do Dia Mundial das Missões (24 de outubro 2021).

Além do tema “Jesus Cristo é missão”, a arte contempla o lema “Não podemos deixar de falar sobre o que vimos e ouvimos” que remete aos missionários da compaixão e da esperança, linha de frente diante dos desafios da pandemia. O destaque das imagens valoriza os profissionais de saúde e a proteção dos povos originários, bem como um gesto concreto de solidariedade vivido com a campanha “A Amazônia precisa de você”.

Acesse o novo site da Campanha Missionária 2021

Fonte: Site da POM e Vatican News

Bispos da Amazônia publicam carta aberta ao povo brasileiro

amazonia-Sebastien-Goldberg-on-UnsplashA Comissão Episcopal Especial para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil) divulgam nesta quarta-feira, 19 de maio, a carta aprovada pelos bispos da Amazônia que reunidos, de modo on-line, entre os dias 18 e 19 de maio, se dirigirem ao povo brasileiro diante às ameaças a toda casa comum e, especialmente, ao bioma amazônico.

No texto, os bispos afirmam que se sentem “sensibilizados pela situação de vulnerabilidade e ameaças que sofre toda casa comum, agravada pela pandemia da Covid-19, e pelo acirramento das disputas territoriais com expansão das atividades minerais e do agronegócio em terras de populações tradicionais”. Na mensagem, os bispos ressaltam que o cenário político indigenista vivido no Brasil é de “retrocesso” e que a “crise socioambiental, denunciada em 2019 durante o Sínodo, acentuou-se durante a pandemia”.

Os bispos fazem, ainda, um apelo às mais variadas lideranças de cristãos leigos e leigas que “não desaminem da luta” e pedem que a “sensibilidade para com os mais pobres seja permanente”.

Confira a versão na íntegra da carta acessando aqui.

Fonte: Site da CNBB

Rezar para ter um coração luminoso, não cinzento, exorta Papa

mayur-gala-2PODhmrvLik-unsplash“Distrações, aridez e acídia” foi o tema da catequese do Papa Francisco, sobre o tema da oração, na Audiência Geral, desta quarta-feira (19), realizada no Pátio São Dâmaso.

Francisco procurou mostrar algumas dificuldades comuns identificadas e superadas na experiência vivida da oração, ressaltando que “rezar não é fácil” e que “são tantas as dificuldades que surgem na oração”.

Oração e concentração

O primeiro problema que se apresenta para aqueles que rezam é a distração.

Você começa a rezar e a mente gira, gira o mundo inteiro. A oração convive frequentemente com a distração. De fato, a mente humana tem dificuldade de se concentrar por muito tempo num único pensamento. Todos nós experimentamos este turbilhão contínuo de imagens e ilusões em movimento perpétuo, que nos acompanha até durante o sono. E todos sabemos que não é bom dar seguimento a esta inclinação fragmentada. A luta para alcançar e manter a concentração não se limita à oração. Se não se atinge um grau de concentração suficiente, não se pode estudar com proveito, nem se pode trabalhar bem.

“As distrações não são culpáveis, mas devem ser combatidas. No patrimônio da nossa fé há uma virtude que é frequentemente esquecida, mas que está muito presente no Evangelho. Chama-se “vigilância”. Jesus chama frequentemente os discípulos ao dever de uma vida sóbria, guiada pelo pensamento de que mais cedo ou mais tarde ele voltará, como um noivo volta das bodas ou um senhor da viagem. A distração é a imaginação que gira, gira, gira. Santa Teresa chama essa imaginação que gira, gira na oração de “a louca da casa”. É como uma louca que te faz girar, girar. Temos que pará-la e engaiolá-la com atenção”, disse o Papa.

Coração cinzento

O segundo problema é a aridez.

A aridez nos faz pensar na Sexta-feira Santa, na noite e no Sábado Santo. Jesus morreu: estamos sozinhos. Este é um pensamento da aridez. Muitas vezes não sabemos quais são as razões da aridez: pode depender de nós, mas também de Deus, que permite certas situações na vida exterior ou interior. Os mestres espirituais descrevem a experiência da fé como uma alternância contínua de tempos de consolação e tempos de desolação; tempos em que tudo é fácil, enquanto outros são marcados por uma grande dificuldade.

O Papa disse ainda que muitas vezes encontramos um amigo que nos diz: “Estou pra baixo”. “Muitas vezes estamos assim, ou seja, não temos sentimentos, não temos consolação. São aqueles dias cinzentos que existem na vida!”, disse o Pontífice. Segundo Francisco, “o perigo é ter um coração cinzento, quando o estar pra baixo chega ao coração e o adoece”. “Existem pessoas que vivem com o coração cinzento. Isso é terrível! Não se reza mais, não se sente o consolo com o coração cinzento. O coração deve ser aberto e luminoso para que entre a luz do Senhor. E se ela não entrar”, disse o Papa, “é preciso aguardá-la com esperança”.

Perseverar em tempos difíceis

O terceiro problema que se apresenta para quem reza é a acídia, “uma verdadeira tentação contra a oração e, mais geralmente, contra a vida cristã. A acídia é «uma forma de depressão devida ao relaxamento da ascese, à diminuição da vigilância, à negligência do coração». É um dos sete “pecados capitais” pois, alimentado pela presunção, pode levar à morte da alma”.

“O que devemos fazer, então, nesta sucessão de entusiasmos e desencorajamentos?”, perguntou o Papa. “Devemos aprender a caminhar sempre”, respondeu ele.

O verdadeiro progresso na vida espiritual não consiste em multiplicar os êxtases, mas em ser capaz de perseverar em tempos difíceis. Caminhar, caminhar e se você se cansar, pare um pouco, mas volte a caminhar, com perseverança. Todos santos passaram por este “vale escuro”, e não nos escandalizemos se, lendo os seus diários, ouvirmos o relato de noites de oração sem vontade, vivida sem gosto.

Zangar-se com Deus é uma forma de rezar

Segundo o Papa, protestar diante de Deus é uma forma de rezar, “zangar-se com Deus é uma forma de rezar também”. Francisco convidou a não “nos esquecer a oração do porque, que é a oração das crianças quando começam a não entender as coisas. A idade dos porquês “. “Mas a criança não escuta a resposta do pai. O pai responde e vem logo outro porque. A criança quer chamar a atenção do pai. Quando nos zangamos com Deus e continuamos a dizer porque, estamos atraindo o coração do nosso Pai para a nossa miséria, para as nossas dificuldades, para a nossa vida. Zangar-se com Deus faz bem, pois faz despertar a relação de filho com o Pai, de filha com o Pai, que nós devemos ter de ter com Deus”, concluiu.

Fonte: Site Vatican News

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