Vídeo do Papa do mês de setembro: “A pena de morte é inadmissível”
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- Quinta, 01 Setembro 2022 11:52
“Cada dia mais pessoas em todo o mundo dizem não à pena de morte. Para a Igreja, isso é um sinal de esperança.” Assim o Pontífice inicia o Vídeo do Papa de setembro que pede pelo fim da pena de morte no mundo, uma intenção de oração que o Santo Padre confia à Igreja Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa.
De fato, de acordo com dados das Nações Unidas, cerca de 170 Estados aboliram a pena de morte, impuseram uma moratória à sua utilização na lei ou na prática, ou suspenderam as execuções durante mais de 10 anos. No entanto, a pena de morte ainda é aplicada em 55 países, em vários continentes.
A posição da Igreja sobre a pena de morte
De João Paulo II a Bento XVI, os Pontífices pronunciaram-se fortemente contra o uso da pena de morte pelos governos nas últimas décadas. O Papa Francisco foi mais longe ao aprovar, em 2018, um novo parágrafo do Catecismo condenando claramente a pena de morte e expressando o compromisso da Igreja na sua total abolição.
“Do ponto de vista jurídico, a pena de morte já não é necessária. A sociedade pode reprimir eficazmente o crime sem privar definitivamente o infrator da possibilidade de redimir-se. Sempre, em toda condenação, deve haver uma janela de esperança. A pena de morte não oferece justiça às vítimas, mas encoraja a vingança. E impede qualquer possibilidade de se desfazer um possível erro judicial. Por outro lado, moralmente a pena de morte é inadequada; ela destrói o dom mais importante que recebemos: a vida.”
No vídeo deste mês, que chega num momento marcado por notícias de sentenças de morte e execuções em várias partes do mundo, o Papa faz o apelo não só aos cristãos, mas a todas as pessoas de boa vontade. “Não esqueçamos que, até ao último momento, uma pessoa pode converter-se e pode mudar. E, à luz do Evangelho, a pena de morte é inadmissível. O mandamento ‘não matarás’ refere-se tanto ao inocente como ao culpado. Apelo, pois, a todas as pessoas de boa vontade para que se mobilizem pelo fim da pena de morte em todo o mundo. Rezemos para que a pena de morte, que atenta contra a inviolabilidade e dignidade da pessoa, seja abolida nas leis de todos os países do mundo.”
O padre Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, comentou sobre esta intenção: “Este mês, o Papa Francisco convida-nos a rezar pelo fim da pena de morte, reiterando o que disse em Fratelli tutti e especificou no Catecismo da Igreja Católica: ‘A Igreja está determinada a propor a sua abolição em todo o mundo. Por quê? Porque mesmo no último momento uma pessoa pode converter-se, reconhecer os seus crimes e mudar. A pena de morte, por outro lado, é como colocar-se no lugar de Deus. Com a condenação, determina-se que uma pessoa nunca será capaz de mudar, o que não sabemos’. Neste mês de setembro, o Papa convida-nos a rezar e a nos mobilizarmos para apoiar as associações e organizações que lutam pelo fim da pena de morte”.
*Fonte: Site do Vatican News
CNBB e Ajuda a Igreja que sofre convidam à Jornada de Oração e missão pela paz na Nicarágua
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- Quinta, 01 Setembro 2022 10:14
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de sua Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, promove neste 1º de setembro, a Jornada de Oração e Missão pela Paz na Nicarágua.
O projeto realizado em parceria da CNBB e a ACN, Ajuda a Igreja que Sofre, completa dois anos de oração e missão voltado para a realidade de diferentes países. A proposta é que, no próximo dia 1º de setembro, a Igreja realize diferentes momentos de oração como forma de agir missionário junto à esta realidade que clama pela paz.
Nas últimas semanas, o governo da Nicarágua vem desenvolvendo uma ofensiva contra a Igreja Católica e contra bispos, religiosas e membros da Igreja naquele país; fechou oito emissoras de rádio ligadas à Igreja e expulsou do religiosos do país. Há relatos também de agressões e destruição de imagens e símbolos religiosos católicos.
A OEA, Organização dos Estados Americanos, e representantes do Vaticano pediram o fim da violência contra a Igreja e a perseguição aos católicos. Esta jornada de oração convida à oração por esta situação vivida neste país centro-americano.
Jornada de Oração como agir missionário
De acordo com o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Daniel Rochetti, a Jornada de Oração e Missão faz parte de uma série que coloca o valor da oração como “agir missionário” e propõe que cada cristão católico dedique um tempo do dia para rezar por determinado país.
Assista ao vídeo sobre a situação da Igreja Católica na Nicarágua:
Fonte: Site da CNBB
Celebração na Casa da Mãe Aparecida marca início da etapa presencial da 59ª AG da CNBB
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- Segunda, 29 Agosto 2022 17:09
O Episcopado Brasileiro se reuniu na casa da Mãe Aparecida, no Santuário Nacional, em celebração nesse domingo, 28 de agosto, para marcar a abertura da etapa presencial da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O encontro acontece de 28 de agosto a 2 de setembro, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho, em Aparecida (SP).
O Reitor do Santuário, Padre Carlos Eduardo Catalfo, antes da procissão de entrada, saudou os bispos do Brasil, acolhendo-os na “Casa da Palavra, Casa dos Pobres, Casa da Eucaristia e Casa da Vida” para o encontro que vai marcar a celebração dos 70 anos da CNBB.
O Arcebispo de Belo Horizonte (MG) e Presidente da CNBB, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidiu a missa concelebrada pelos membros da presidência da entidade e pelos bispos que integram o Conselho Episcopal Pastoral, o Consep. Os franciscanos da província da Imaculada Conceição do Brasil (OFM) também participaram da celebração, que enalteceu o bicentenário de morte de Frei Galvão.
Dom Walmor lembrou da ocasião em que a Igreja volta o seu olhar para os catequistas de todo o Brasil e pediu um aplauso de gratidão a eles e elas. “Os catequistas no Brasil são uma grande multidão. Por isso, merecem nosso apreço por seu ministério. Gente de fé cuidando da fé de muita gente”, disse.
Ao dirigir-se aos bispos, assessores e ao povo de Deus, o Presidente da CNBB lembrou dos anos em que não foi possível, em razão da pandemia, de realizar a Assembleia de forma presencial. “Estamos aqui pela graça de Deus”, ressaltou. Segundo Dom Walmor, os bispos brasileiros trazem em seu coração uma tarja de luto pelas muitas vítimas em razão da Covid-19, da violência e dos milhões de brasileiros que vivem em condição de insegurança alimentar. Por outro lado, afirmou que a etapa presencial da 59ª AG CNBB é um espaço de alegria para curar os corações e voltar à casa da Mãe Aparecida. “Temos motivos para nos alegrar apesar de nossos corações feridos, nossos pés cansados e em nossas mãos fatigadas”, disse.
Sobre a 59ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, o Arcebispo disse que os corações dos bispos não são corações que participam de uma convenção, mas de servidores e peregrinos do povo de Deus. “Estamos aqui com coração de discípulos missionários. Que esse caminho seja fecundo. Estamos aqui para uma experiência bonita para fortalecer o que é mais importante da experiência episcopal dos bispos do Brasil: ‘a comunhão’. Viemos para fortalecer a nossa comunhão de modo que as nossas diferenças se tornem riqueza, nossos modos de ver diferentes se tornem consenso eclesial e que possamos servir melhor o povo amado de Deus”.
59ª AG vai votar cinco temas prioritários e debater outros 14 temas diversos
Serão cinco dias de discussões, reflexões e votações. Na pauta, cinco temas prioritários, entre eles o tema central: “Igreja Sinodal – Comunhão, Participação e Missão”. Propostas e indicações para a elaboração das próximas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) serão feitas rumo à consolidação na 60ª Assembleia Geral da CNBB, em 2023.
Serão votados ainda pelo episcopado as atualizações do Estatuto da CNBB, a tradução do Missal Romano, o texto do Ministério do Catequista e o Estudo nº 114 da CNBB, cujo título é: “E a Palavra habitou entre nós” (Jo 1,14) – Animação Bíblica da Pastoral a partir das comunidades eclesiais missionárias”. Além disso, outros 14 temas diversos serão objeto de reflexão e discussão dos cardeais, arcebispos, bispos diocesanos e auxiliares e coadjutores que participarão da 59ªAssembleia Geral. Os prelados também vão se reunir em retiro.
Temas diversos:
– 18º Congresso Eucarístico Nacional
– Análise de Conjuntura Eclesial
– Análise de Conjuntura Social
– Assuntos relacionados ao Celam (Conselho Episcopal Latino-Americano)
– Celebração dos 70 anos da CNBB
– Assuntos relacionados ao Ceris (Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais)
– Comissão Especial para a Mineração e Ecologia Integral
– Jornada Mundial da Juventude 2023
– Campanha Junho Verde
– Apresentação da nova marca da CNBB (Identidade Visual)
– Pesquisa sobre “Saúde Integral do Clero”
– Questões relacionadas à Proteção de Crianças e Adolescentes
– Questões jurídicas
– Sínodo dos Bispos 2023
Podem votar todos os bispos membros da CNBB, isto é, os que estão no exercício do ofício. Bispos eméritos, ou seja, os que já se aposentaram ao completarem 75 anos de idade, apenas têm voz.
Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com informações do site da CNBB
*Fotos: Thiago Leon – Santuário Nacional
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