Padroeira do Brasil é celebrada na Catedral Metropolitana

n sra aparecida
Entre os dias 09 e 11 de outubro, a Catedral Metropolitana realizará o tríduo em honra à padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, na missa das 19h. Já no dia 12, celebra a festa com missas durante todo o dia, bênçãos e uma motociata, que terá concentração, às 09h, no bairro Bom Pastor.

O tema proposto pelo Santuário Nacional, de Aparecida (SP), para as celebrações deste ano é: “Maria, ensinai-nos que vocação é graça e missão!” São esperados mais de 10 mil fiéis nas sete missas, 07h, 08h30, 10h, 11h30, 16h, 18h e 19h30 e ao longo do dia.

Motociata de N. Sra. Aparecida

Dentro da programação do dia, acontece a 27ª Motociata de Nossa Senhora Aparecida. A concentração dos motociclistas começa às 9h, na av. Barão do Rio Branco, próximo ao número 4.373 (localizado nas proximidades do Seminário Santo Antônio).

Na chegada à Catedral, por volta de 11h30, os condutores serão acolhidos na porta central da igreja, onde vão receber uma bênção especial, invocando a proteção de Nossa Senhora. Logo após, a imagem da santa será conduzida por uma motocicleta até o altar, permanecendo no local até o fim da missa.

“Desperta para a vida, Juiz de Fora” reúne centenas de pessoas na Catedral

DSCN0510A Catedral Metropolitana recebeu centenas de pessoas, na noite dessa quarta-feira (5), para a primeira edição do “Desperta para a vida, Juiz de Fora”. A iniciativa, que integra a programação arquidiocesana da Semana da Vida, foi uma manifestação contra a descriminalização do aborto com até 12 semanas de gestação no Brasil, proposta pela Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442. A ação começou a ser avaliada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 22 de setembro, mas o julgamento foi suspenso e não tem data para ser retomado.

O evento teve início com um momento de animação e oração, conduzido pelo Padre Pierre Maurício de Almeida Cantarino, pelo Diácono Jorge Luís Lopes dos Santos (Tuíte) e pelo Ministério de Música Deus do Impossível. Em seguida, houve um momento de escuta da Palavra de Deus e dos ensinamentos do Catecismo da Igreja Católica sobre o aborto. “A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida”, diz o Catecismo, em seu parágrafo 2270.

DSCN0318Também tiveram a palavra os padres Elílio de Faria Matos Júnior, professor de Teologia Moral no Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, e Laureandro Lima da Silva, Vigário Episcopal para Vida e Família. “Esse evento teve como grande objetivo nos ajudar no sentido de fortalecer o trabalho de defesa da vida e defesa, principalmente, do nascituro. Precisamos sempre nos colocar nessa missão: a vida é um dom de Deus, ninguém tem o direito de tirá-la”, apontou Padre Laureandro.

O Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, fez uma reflexão a respeito do tema. Ao final do “Desperta para a Vida, Juiz de Fora”, o Pastor Arquidiocesano comemorou o sucesso da iniciativa. “Um evento maravilhoso, pleno de sucesso, a favor da vida e contra o aborto, suplicando a Deus que não permita que haja no Brasil leis abortistas, que não haja leis que facilitem as drogas, porque isso significa a destruição das famílias. Que Ele não permita que haja no Brasil qualquer agressão ao espírito democrático, que nenhum dos três poderes invada a competência do outro; isso é uma destruição da democracia”, ressaltou. “Nós estamos aqui como católicos, porque cremos no poder de Deus, cremos na sacralidade da vida. Mas também como povo, unidos para defender a família brasileira”, apontou, ainda, Dom Gil.

Testemunhos

A noite foi de muitos testemunhos: o primeiro deles foi do advogado e ex-vereador Isauro Calais, autor do projeto de lei que instituiu, em Juiz de Fora, o 8 de outubro como o Dia do Nascituro. O vereador João Wagner Antoniol também deu um depoimento emocionante, revelando o desejo de sua mãe biológica, que sofria de esquizofrenia e havia sido estuprada, de abortá-lo quando soube da gravidez.

DSCN0437Além deles, quatro mulheres puderam contar as suas histórias. Uma delas foi Agenora Maria Lima de Oliveira, que, quando jovem, fez vários abortos por não ter o apoio do então namorado. “Hoje, trazendo meu testemunho, tendo essa graça que Deus me deu de reparar um pouco os meus pecados perante a Igreja, eu tenho que falar que não vale a pena. Eu fiz todos esses abortos, mas existe a cicatriz, existe a ferida. Eu acredito que todas as mulheres que cometeram aborto nunca mais foram as mesmas e nunca serão”, revelou a dona de casa.

Em seu testemunho, a advogada Lizzie Rodrigues também falou da falta de suporte do companheiro no momento da gravidez. “Eu passei por uma situação de completo abandono por parte do pai da minha filha, de ataque de uma pessoa que deveria me proteger. Então, foi uma história de muita luta, de muita resistência, de muita fé em Deus, que foi o que me moveu até o meu parto e depois, até criar a minha filha. Hoje eu quis vir aqui compartilhar com as mães e com os pais, para que eles possam passar à frente a mensagem de que vale a pena a gente não optar pelo aborto.”

Acompanhada da filha Maria Clara, de 7 anos, Lizzie afirmou que as políticas públicas precisam garantir a vida da mãe e do bebê. “Cabe ao Estado dar condições para que essa mulher consiga levar a gestação dela, que o bebê consiga nascer em segurança e, caso ela não deseje exercer a maternidade, possa ter condições de encaminhar o bebê à adoção, à própria família ou ao pai da criança, que também possui um papel muito importante”, finalizou.

Manifestação pública em prol da vida

DSCN0592Após os momentos de oração, reflexão e depoimentos, aconteceu, no interior na Catedral, um breve instante de Adoração Eucarística, seguida da bênção do Santíssimo Sacramento. Em seguida, os fiéis presentes participaram de uma procissão luminosa até a Gruta de Nossa Senhora Aparecida. Sob a proteção da Rainha do Brasil e próximo à principal avenida de Juiz de Fora, foram entoados cânticos e exclamadas as palavras de ordem “vida sim, aborto não”.

Clique aqui e confira todas as fotos.

Próximas atividades

Dentro da programação da Semana da Vida, a Arquidiocese de Juiz de Fora promove, neste sábado, 7 de outubro, um aprofundamento sobre aborto e drogas. A mesa-redonda, que acontecerá no Auditório Mater Ecclesiae, no prédio da Cúria Metropolitana, a partir das 15h, contará com a participação de profissionais do Direito e da Medicina. O evento é aberto a todos os interessados.

Já no domingo (8), o Arcebispo, Dom Gil Antônio Moreira, presidirá, na Catedral, Missa em ação de graças pelo Dia do Nascituro. A celebração, marcada para as 10h, será seguida de uma carreata até o Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, com “buzinaço” expressando o desejo de defesa da vida desde a concepção até o seu fim natural. Na terça-feira, dia 10, o tema será levado à Missa do Impossível, que acontece a partir das 19h30, na Igreja Santa Rita de Cássia, no Bairro Bonfim.

A programação em favor da vida ainda incluirá, no dia 12 de outubro, a tradicional Motociata de Nossa Senhora Aparecida. A concentração para o cortejo motorizado acontece a partir das 9h, no Bairro Alto dos Passos, em direção à Catedral Metropolitana, onde haverá bênção dos motociclistas e Missa Solene às 11h30.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Última missa exequial e sepultamento de Dom Eurico reuniu Bispos e Clero Arquidiocesano na Catedral

dom eurico sepultamento 1Com a presença do Clero e de muitos católicos, a Arquidiocese de Juiz de Fora se despediu do Arcebispo Emérito, Dom Eurico dos Santos Veloso. O sepultamento foi realizado na tarde desta segunda-feira (2), na cripta da Catedral Metropolitana.

Foram celebradas missas de corpo presente desde a manhã de domingo, dia 1º até a última, nesta segunda, às 14h, cerimônia que foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira e concelebrada por seis bispos e pelo Clero Arquidiocesano.

No início da celebração, Dom Paulo Machado, que foi bispo auxiliar de Dom Eurico aqui em Juiz de Fora, fez a leitura de uma carta escrita por Dom Eurico antes de morrer, com uma mensagem para o povo de Deus.

Dom Eurico foi o primeiro arcebispo a ser sepultado na atual cripta, além desse fato é a primeira vez que a Catedral recebe o funeral de um arcebispo, desde o falecimento de Dom Justino José de Sant’ana em 1958, então bispo da Diocese de Juiz de Fora.

dom eurico sepultamento 2A missa foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira e concelebrada por seis bispos. Dom Gil destacou a importância da celebração. “Nós estregamos o corpo, a alma, a vida de Dom Eurico dos Santos Veloso, nesta segunda-feira, depositamos na cripta da Catedral o seu corpo certo de que ele está nas mãos de Deus”.

O Arcebispo destacou a importância de toda a trajetória de Dom Eurico. “Queremos agradecer ao nosso Senhor pelo trabalho que Dom Eurico [realizou] como padre em vários lugares, como bispo auxiliar em Juiz de Fora, depois Bispo Diocesano em Luz e por fim, Arcebispo de Juiz de Fora. [Por todo] trabalho que ele fez em favor do povo, que Deus o recompense lá no Céu. Que Deus receba Dom Eurico no Céu e de lá ele possa interceder a Deus por nossa Igreja Particular de Juiz de Fora”, falou demonstrando gratidão. O pastor também agradeceu a participação dos fiéis. “Queremos agradecer também todo o povo que esteve aqui nestes dias, venerando o seu corpo e rezando em sufrágio de sua alma.


dom eurico sepultamento 3

Na única atuação fora da Arquidiocese de Juiz de Fora, Dom Eurico foi o terceiro Bispo da Diocese de Luz, no Centro-Oeste de Minas Gerais. O bispo Dom José Aristeu Vieira, destacou o legado de Dom Eurico no período à frente daquela Igreja Particular. “Falar de Dom Eurico é falar de uma memória muito rica pela presença dele na nossa Diocese de Luz, durante 10 anos, ouvindo os padres e leigos, a marca que ele deixou em nossa Diocese é muito forte, de organização na Igreja, da vinculação das paróquias com a sede, a organização pastoral, as assembleias diocesanas, a promoção dos leigos, dos ministérios, enfim, Dom Eurico fez uma obra muito importante de alinhar a Diocese com a caminhada pastoral e a organização da nossa Igreja no Brasil. [Deixamos] uma palavra de agradecimento pela memória muito forte que ele deixou não só pelo trabalho, mas pelo empenho e esforço”.

Padre Anderson Januário, é o pároco da Paróquia Nossa Senhora das Mercês, em Mar de Espanha, onde Dom Eurico foi vigário e depois pároco. Além disso, Padre Anderson lembra a ligação com o Arcebispo Emérito. “É um dia de tristeza porque perdemos um pai, mas ao mesmo tempo este é um dia de esperança porque entregamos nas mãos de Deus este homem que nos pastoreou, eu, padre Leonardo, padre Willliam e padre Laureandro fomos ordenados no dia 08 de dezembro de 2002 diáconos aqui na Catedral e no dia 28 de junho de 2003 fomos ordenados presbíteros pela imposição das mãos e oração consagratória presidida por Dom Eurico. Somos muito gratos a ele que nos dirigiu e nos pastoreou e que Deus agora o acolha na sua bondade infinita”, completou.

Padre José Maria Vieira Novaes, da Paróquia Bom Jesus do Matozinhos, de Bom Jardim de Minas destacou que Dom Eurico foi uma presença constante em boa parte da formação vocacional. “Eu tive a alegria de ser recebido no Seminário por ele, todo o meu percurso vocacional foi acompanhado como arcebispo, sendo que nos últimos três anos fui acompanhado por Dom Gil. Era muito feliz em ordenar, mas fiquei muito triste porque no contexto que Dom Gil perdeu sua mãezinha e ele designou que Dom Eurico fizesse a minha ordenação, se eu não me engano foi a última ordenação que ele fez aqui em Juiz de Fora, então tenho essa alegria de poder ter contado com a presença dele na minha vida. Então hoje, como muitos padres se sentem tristes pela perda dele, eu também fico triste porque foi importante e significativo na minha vida e na minha vocação. Desejo à Arquidiocese e aos padres os sentimentos pela perda do nosso pastor emérito e a Dom Gil muita força para continuar a sua caminhada e a sua missão”.

dom eurico sepultamento 4Padre Leonardo Pinheiro, pároco da Paróquia São Mateus, em Juiz de Fora lembrou como Dom Eurico acompanhou a evolução da Arquidiocese. “É importante perceber e recordar a vida, virtude, infância e toda história de Dom Eurico está marcada nesta Igreja de Juiz de Fora, a gente pode dizer que ele conheceu o primeiro bispo Dom Justino, passando também por todos os outros Bispos que pastorearam essa diocese e ele mesmo foi convidado a ser um dos pastores, dos Arcebispos”.

O sacerdote também reforçou a importância da presença do Arcebispo Emérito em sua vocação. “Eu tenho uma recordação muito carinhosa do Dom Eurico, minha vida e minha vocação se encontram aqui na Catedral de Juiz de Fora, então desde pequeno eu tive a oportunidade de ser coroinha do Dom Eurico na Catedral, mesmo depois quando ele foi para Luz, me recordo que nas vésperas da celebração da minha Crisma ele teve a gentileza e delicadeza de me enviar um cartão me dizendo que ele rezava e assumia a missão de ser meu padrinho espiritual. E quis a providência de Deus que anos mais tarde, já em 2002 e 2003 eu recebesse a ordenação diaconal e sacerdotal pela imposição das mãos e oração do Dom Eurico. Então louvamos a Deus pela história dele vivida nessa Igreja Particular de Juiz de Fora, pelo seu carinho, pela sua generosidade, mesmo às vezes aparentando ser muito sério, ele passava em questão de segundo de uma ‘cara’ séria para uma boa gargalhada. Bendizemos a Deus por tudo isso e pela missão que ele teve na Igreja e particularmente aqui em Juiz de Fora”, explicou com emoção Padre Leonardo.

Confira outras fotos da celebração e do sepultamento em nosso Facebook.

 

Leia mais

NEWSLETTER
Cadastre-se e receba as novidades da Catedral.
  1. Facebook
  2. Twitter
  3. Instagram
  4. Video