Abre o Posto de Saúde para os pobres na Praça São Pedro

posto-de-saudeNo próximo domingo (17) será celebrado no Vaticano o III Dia Mundial dos Pobres. O Papa Francisco vai presidir a celebração eucarística na Basílica de São Pedro, com a participação de milhares deles. A cerimônia será transmitida ao vivo pela Rádio Vaticano – Vatican News, com comentários em português, a partir das 10h, hora italiana, 6h no horário de Brasília.

Desde domingo (10) está aberto o Posto de Saúde Solidário, como já aconteceu no ano passado, na Praça São Pedro. O Posto conta com oito ambulatórios para atender pacientes pobres e mais necessitados.

Segundo um comunicado do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização serão disponibilizadas consultas médicas com especialistas, cuidados especiais, análises clínicas e outros exames específicos. Tudo completamente gratuito e oferecido a pessoas que normalmente tem dificuldade de acesso a este tipo de serviço.

Graças a este importante apoio à realidade sanitária e à difusão que de ano em ano a iniciativa ganha, neste ano – prossegue o comunicado – aumentaram as especializações oferecidas que serão: medicina geral, cardiologia, diabetologia, dermatologia, reumatologia, doenças infecciosas, ginecologia, oftalmologia, podologia, e ambulatório de análises clínicas, vacinação contra a gripe e para exames ultrassom”.

O Posto ficará aberto até dia 17 de novembro, Dia Mundial do Pobre.

No ano passado o Posto de Saúde atendeu em uma semana cerca de 2.000 pacientes, e foram feitas, grátis, mais de 3.500 consultas médicas.

Fonte: Site Vatican News

Começa, em Belo Horizonte (MG), Assembleia Regional de Pastoral

Assembleia-4Teve início no final da tarde dessa segunda-feira, 11 de novembro, a Assembleia Regional de Pastoral do Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). As principais lideranças da Igreja no Espírito Santo e em Minas Gerais estarão reunidas na Casa de Retiros São José, em Belo Horizonte (MG), até o próximo dia 14, para a elaboração e aprovação das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora.

Durante a abertura, o presidente do Regional Leste 2 e Bispo de Divinópolis (MG), Dom José Carlos de Souza Campos, deu as boas-vindas ao público presente e falou sobre as alegrias e desafios a serem definidos em assembleia. “As Diretrizes que iremos aprovar nesta Assembleia têm o objetivo de nos conduzir nos próximos anos e perpetuar a fecunda história da Igreja nos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais. A partir delas conseguiremos dar continuidade à nossa caminhada”, declarou.

As atividades da Assembleia serão conduzidas à luz de estudos e reflexões do Documento 109 da CNBB, a partir dos pilares: Palavra, Pão, Caridade e Missão. Além disso, haverá também a definição das urgências pastorais para o próximo quadriênio, uma formação sobre a Campanha da Fraternidade 2020 e reuniões reservadas.

Participam da Assembleia Regional de Pastoral 130 pessoas, entre o episcopado, coordenadores regionais de pastorais, movimentos e organismos, representantes de presbíteros, leigos e leigas. A Arquidiocese de Juiz de Fora está sendo representada pelo seu Arcebispo, Dom Gil Antônio Moreira, pelo Secretário-Executivo de Pastoral, Padre Everaldo José Sales Borges, pelos representantes dos Presbíteros, padres José Leles da Silva e Pierre Maurício de Almeida Cantarino, e pela leiga Cristina Pires. O Padre Welington Nascimento de Souza também está presente, enquanto coordenador da Pastoral Carcerária Regional.

(Arce)Bispos falecidos são homenageados

Seguindo a tradição da Igreja de honrar a memória dos defuntos, o Leste 2 da CNBB, durante sua Assembleia Regional de Pastoral, homenageou os três (Arce)Bispos e um Padre que faleceram neste ano de 2019.

A Santa Missa foi celebrada pelo Bispo de Janaúba, Dom Roberto José da Silva, e concelebrada por Dom José Moreira da Silva, Bispo de Januária, e Dom José Eudes Campos do Nascimento, Bispo de São João del-Rei. “A vida de nossos irmãos foi marcada pela doação à sua Igreja e ao seu povo. Hoje celebramos o ‘até logo’ ou ‘até breve’ que nossos irmãos nos deixaram e seguimos com o que eles nos ensinaram ‘ter coragem’”, disse o Bispo de Janaúba.

*Com informações do site do Regional Leste 2 da CNBB
*Foto: Xavana Jacqueline

Papa às Universidades católicas: desenvolver não só a mente, mas também o coração

Papa-às-Universidades-católicas“Uma educação reduzida a uma mera instrução técnica ou a mera informação torna-se uma alienação da educação”. Essas foram as palavras do Papa Francisco na manhã desta segunda-feira (4) aos participantes do Simpósio da Federação Internacional das Universidades Católicas, dedicado às novas fronteiras para os responsáveis pelas universidades.

Respostas adequadas

Ao recebê-los no Vaticano, o Pontífice recordou os “desafios inéditos” para as universidades que hoje provêm “do desenvolvimento das ciências, da evolução das novas tecnologias e das exigências da sociedade que pedem às instituições acadêmicas respostas adequadas e atualizadas”.

“A forte pressão, percebida nos vários âmbitos da vida sócioeconômica, política e cultural, interpela a própria vocação da universidade, em particular a tarefa dos professores de ensinar, de fazer pesquisa e de preparar as jovens gerações a se tornarem não apenas qualificados profissionais nas várias disciplinas, mas também protagonistas do bem comum, líderes criativos e responsáveis da vida social e civil com uma correta visão do homem e do mundo. Neste sentido, hoje as universidades devem se interrogar sobre a contribuição que podem e devem dar para a saúde integral do homem e para uma ecologia solidária”.

Projetos solidários

As universidades católicas, observa Francisco, deveriam dar “com maior acuidade” estas exigências, estudando “problemáticas antigas e novas” na sua especificidade e rapidez, “mas sempre dentro de uma ótica pessoal e global”.

“O trabalho interdisciplinar, a cooperação internacional e o compartilhamento dos recursos são elementos importantes para que a universalidade se traduza em projetos solidários e frutuosos em favor do homem, de todos os homens e também do contexto onde crescem e vivem”.

As três linguagens

O Papa nota o quanto o desenvolvimento das tecnociências esteja destinado a influenciar “de modo cada vez maior” na saúde física e psicológica das pessoas: todo ensinamento, sublinha, implica também em uma interrogação sobre os “porquês”, com uma reflexão “sobre os fundamentos e sobre os fins de cada disciplina”.

“Uma educação reduzida a uma mera instrução técnica ou a mera informação torna-se uma alienação da educação, considerar que se pode transmitir conhecimento subtraindo-o da sua dimensão ética, seria como renunciar a educar”.

“É necessário superar a herança do iluminismo, educar de modo geral, mas antes de tudo, a universidade não é somente encher a cabeça de conceitos. É preciso três linguagens. É necessário que as três linguagens entrem em jogo: a linguagem da mente, a linguagem do coração e a linguagem da mão, para que assim se pense em harmonia com o que se sente, se faz; se sinta em harmonia com o que se pensa e se faz; se faça em harmonia com o que se sente e se pensa. Uma harmonia geral, não extraída da totalidade”.

Uma nova episteme

Portanto Francisco evidencia uma ideia de educação concebida como “um processo teológico”, orientado a um fim e, portanto, para uma exata visão do homem, ao qual une também um “caráter tipicamente epistemológico” que refere-se universalmente a todo os saberes: humanistas, naturalistas, científicos e tecnológicos.

“A ligação entre conhecimento e finalidade leva ao tema da internacionalidade e ao papel do sujeito em todo processo cognitivo. Assim chegamos a uma nova episteme. A epistemologia tradicional tinha sublinhado este papel considerando o caráter impessoal de todo conhecimento como condição de objetividade, requisito essencial da universalidade e da comunicabilidade do saber. Hoje, ao invés, numerosos autores colocam em evidência como não existam experiências totalmente impessoais: a forma mentis, as convicções normativas, as categorias, a criatividade, as experiências existenciais do sujeito representam uma ‘dimensão tácita’ do conhecimento, mas sempre presente, um fator indispensável para a aceitação do progresso científico. Não podemos pensar em uma nova episteme de laboratório, não dá; da vida, sim”.

*Fonte: Site do Vatican News

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