Canção Nova recebe Reconhecimento Definitivo do Vaticano

brasaocancaonova“Nós estamos num momento muito importante: fomos aprovados definitivamente pela Santa Sé. E isso é motivo de regozijo!”, afirma o fundador da Comunidade Canção Nova, monsenhor Jonas Abib.

O dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo, celebrado neste domingo, 29, tornou-se uma data histórica para a Canção Nova. O decreto da Santa Sé que concede o Reconhecimento Pontifício Definitivo à Canção Nova foi assinado pelo Pontifício Conselho para os Leigos, órgão do Vaticano responsável pelos Movimentos e Novas Comunidades.

Em 2008, a comunidade foi reconhecida pela Santa Sé com um decreto em caráter ad experimentum, procedimento comum nesse tipo de processo. O documento foi assinado, no dia 12 de outubro de 2008, e entregue ao monsenhor Jonas Abib, no Vaticano, no dia 3 de novembro do mesmo ano. Desde então, a Canção Nova aguardava pela aprovação definitiva.

Monsenhor Jonas afirma que recebeu a notícia do reconhecimento definitivo com muita alegria e gratidão. “Gratidão a Deus e também a tanta gente que trabalhou para que isso acontecesse. Agora já é um fato, e nós só podemos dizer: ‘Graças a Deus!’”.

Neste ano em que monsenhor Jonas completará 50 anos de sacerdócio, receber o reconhecimento dessa obra fundada por ele é um presente. “Para mim é um coroamento. Eu dediquei a minha vida afunilando-a na Canção Nova. Não imaginava que seria assim. E ela sendo aprovada, agora, definitivamente pela Santa Sé, é um presente maravilhoso”, destaca.

A cofundadora da Comunidade Canção Nova, Luzia Santiago, lembra que, na semana passada, monsenhor Jonas recebeu um documento que dizia da proximidade do reconhecimento. Desde esse momento, a alegria tomou conta do seu coração. “É a confirmação de que estamos no caminho (…) A Canção Nova, nesses anos todos, evangelizou com esse ardor missionário do encontro pessoal com Cristo, na sua maneira simples de fazer, na força e na graça do Espírito Santo. Isso dá entusiasmo e precisamos nos alegrar”.

De acordo com o cofundador da comunidade e diretor Executivo da Fundação João Paulo II, Wellington Silva Jardim, o Reconhecimento Pontifício Definitivo é uma satisfação muito grande e, a partir dessa decisão, a responsabilidade da Canção Nova aumenta. “O que é bonito, neste dia, para mim é a confirmação de que somos Igreja. No dia 12 de outubro de 2008, fomos reconhecidos pela Igreja; agora, veio a confirmação”.

Segundo o formador-geral da Canção Nova, padre Wagner Ferreira, a mudança efetiva desse reconhecimento definitivo é a aprovação do novo estatuto da Comunidade. “É natural, em qualquer obra da Igreja, que haja, com o passar do tempo, a necessidade de atualizar os estatutos, os regimentos internos da comunidade por questão da evolução dos tempos ou das mudanças que acontecem na vida da Igreja. Foi exatamente isso que vivemos nesses últimos anos, e, por graça de Deus, o Pontifício Conselho nos concedeu essa aprovação”.

Monsenhor Jonas explica que a aprovação definitiva do estatuto é importante, porque é a Igreja dizendo: “Vocês são aquilo que Deus quer, o carisma de vocês é real, é verdadeiro. (…) É a aprovação do nosso carisma. Então, louvado seja Deus por isso! Vivamos, agora, o carisma, porque ele é querido pela igreja”.

“É a expectativa, a alegria e o compromisso de assumir para sempre a missão até quando Jesus voltar”, complementa Luzia.

A Comunidade Canção Nova foi fundada, em 1978, por monsenhor Jonas Abib e tem como finalidade formar homens novos para um mundo novo. Ela possui a missão de evangelizar, comunicando Jesus e a vida nova que Ele veio trazer, por meio de encontros e, de maneira preferencial, mas não exclusiva, pelos meios de comunicação social.

                                                                                                     Fonte: Site da Cançao Nova




Pentecostes: A força do Espírito Santo na Igreja

espirito_santoAo final do tempo Pascal, celebramos a festa de Pentecostes que, no corrente ano, se dá dia 8 de junho. Tal festa litúrgica renova em nossos corações e mentes a realidade atemporal da ação do Espírito Santo. Não há limites nem de tempo, nem de espaço para sua atuação.

Quando o Concílio Ecumênico Vaticano II profetizou um novo Pentecostes na Igreja, talvez não tivesse a exata clareza do que aconteceria em seus anos sucessivos. A título de exemplo, podemos citar que surgimento de inúmeros movimentos eclesiais e de novas comunidades, dentro da unidade católica, comportando fraterno diálogo com irmãos de outras confissões cristãs, cresce hoje de tal maneira que não há mesmo como explicar com razões puramente humanas. Pude participar, em Assis (Itália), em outubro de 2008, do II Encontro Internacional de Bispos sobre as Novas Comunidades, cujo tema estampava em inglês, “The charisms in the life of the particular church”. O evento, sob o patrocínio do Pontifício Conselho para os Leigos, foi organizado pela Catholic Fraternity of charismatic Convenant Communities and Fellowhips. Bispos de várias partes do mundo participaram do evento, com pastores de outros credos evangélicos, simpaticamente abertos ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso.

Além das palestras de incontestável profundidade teológica e pastoral, o evento foi enriquecido com testemunhos de fundadores de novas comunidades que apresentaram o misterioso desenvolvimento qualitativo e quantitativo de seus grupos.

A marca geral nestas novas realidades eclesiais é a presença maciça de jovens, muitos convertidos do ateísmo ou de uma vida de frieza espiritual, que, ao contato com o carisma, passaram a ser verdadeiros apóstolos.

O Papa Bento XVI, hoje santamente emérito, fez pronunciamentos sobre o tema das novas comunidades, confirmando esta emergente realidade eclesial como novo pentecostes na Igreja, incentivando os Bispos a darem apoio, o devido acompanhamento e exercerem o necessário magistério para evitar qualquer perigo de desvio da ortodoxia.

Evidencia-se, assim, a atualidade do que está registrado na Constituição Conciliar Lumen Gentium, escrita há 50 anos: “Estes carismas, quer eminentes, quer mais simples e mais amplamente difundidos, devem ser recebidos com gratidão e consolação, pois que são perfeitamente acomodados e úteis às necessidades da Igreja.” (LG 33).

O Papa Francisco é um entusiasta da evangelização e um amoroso devoto do Espírito Santo. Ele vê na multiplicidade destas iniciativas a ação do Espírito Santo, como se pode ler na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (21 nov. 2013): É Ele (o Espírito Santo) que suscita uma abundante e diversificada riqueza de dons e, ao mesmo tempo, constrói uma unidade que nunca é uniformidade, mas multiforme harmonia que atrai. A evangelização reconhece com alegria estas múltiplas riquezas que o Espírito gera na Igreja. (EG 117).

Quem participou de alguma forma da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em 2013, não negará que ali o Espírito Santo soprou forte seu hálito renovador e animador no coração dos jovens e não jovens de várias partes do mundo.

Cresça a forma de Pentecostes entre nós para que possamos levar ao mundo a força benéfica do evangelho, na busca de um mundo mais humano, mais fraterno, menos violento, mais pacífico, afinal, mais aberto a Deus, pois sem Ele, a humanidade sucumbirá.

                                               Dom Gil Antônio Moreira
                                     Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora

Movimento Fé, Justiça e Paz sugere Vigília de Oração pela Copa do Mundo

Viglia de oraoO Movimento Fé, Justiça e Paz propõe que todos os brasileiros façam, no dia 11 de junho (quarta-feira), véspera da abertura da Copa do Mundo, uma Vigília de Oração para que tudo corra bem durante a competição. Cristãos de todo o Brasil são convidados a colocarem panos brancos nas janelas, em sinal de paz.

De acordo com um dos fundadores do movimento, o arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, a intenção é que famílias e comunidades se reúnam para pedir a Deus que nenhum sinal de violência seja visto durante o Mundial do Brasil. “O pano branco nas janelas simbolizará o desejo pela paz e as boas-vindas aos milhares de turistas que visitarão o nosso país. A Copa do Mundo deve significar uma grande confraternização entre povos, em que culturas diferentes se encontram para celebrar”, afirma.

Dom Gil destaca que o pedido de paz quer alcançar principalmente àquelas pessoas que pretendem organizar e participar de protestos durante a Copa do Mundo. “Todos têm o direito de se manifestar. O que pedimos é que esses atos não usem de violência, não cheguem a situações mais graves, causando insegurança a brasileiros e estrangeiros”, finaliza.

Conheça o Movimento Fé, Justiça e Paz

O movimento nacional “Fé, Justiça e Paz” foi lançado em agosto de 2013. Com o lema “Gente do Bem, Deus faz, Deus junta”, o projeto foi consequência do clamor do povo em manifestações pelas ruas do Brasil pedindo justiça social, em junho daquele ano.

Esse movimento foi criado pelo arcebispo metropolitano Dom Gil Antônio Moreira juntamente com outros líderes religiosos entre eles: Dunga - Canção Nova, Pr. Vinícius - Igreja Batista da Lagoinha, Pe. Antonello e Pe João Henrique - Movimento Aliança de Misericórdia, Eros Biondini - Mundo Novo; Daniel Ribeiro - Comunidade Resgate dentre outros.

A intenção é buscar as transformações do Brasil através da unidade e da luta de todas as pessoas de boa vontade, "construtores da paz" que se identifiquem nos valores comuns.


*Fonte: Arquidiocese de JF


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