CNBB divulga tradução do decreto da Congregação para o Culto Divino sobre a Semana Santa

sexta-feira-santa cA Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disponibilizou, na última sexta-feira (20), a tradução do decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos sobre as celebrações das próximas semanas, em especial da Semana Santa deste ano de 2020, quando a pandemia da Covid-19 impede a participação dos fiéis nas celebrações.

Além do decreto, que pode ser baixado no link abaixo, outros materiais serão oferecidos pela CNBB, conforme orientação da Santa Sé. Confira um trecho do documento:

No tempo difícil que estamos vivendo, devido à pandemia de Covid-19, considerando o caso de impedimento para celebrar a liturgia comunitariamente na igreja, tal como os bispos o têm indicado para os territórios de sua competência, chegaram a esta Congregação consultas relativas às próximas festividades pascais.

1. Sobre a data da Páscoa. Coração do ano litúrgico, a Páscoa não é uma festa como as outras: celebrada no arco de três dias, o Tríduo Pascal, precedida pela Quaresma e coroada pelo Pentecostes, não pode ser transferida.

2. A Missa crismal. Avaliando o caso concreto nos diversos países, o Bispo tem a faculdade de a adiar para data posterior.

3. Indicações para o Tríduo Pascal.

Onde a autoridade civil e eclesial impôs restrições, atenda-se ao que se segue em relação ao Tríduo Pascal.

Os Bispos darão indicações, de acordo com a Conferência Episcopal, para que na Igreja Catedral e nas Igrejas paroquiais, mesmo sem a participação dos fiéis, o bispo e os párocos celebrem os mistérios litúrgicos do Tríduo Pascal, avisando os fiéis da hora de início de modo a que se possam unir em oração nas respectivas habitações. Neste caso, são uma ajuda os meios de comunicação por telas ao vivo, não gravada.

A Conferência Episcopal e cada Diocese não deixem de oferecer subsídios para ajudar a oração familiar e pessoal.

Baixe aqui o documento traduzido pela Comissão para a Liturgia da CNBB.

*Fonte: Site da CNBB

Vaticano concede indulgência plenária por causa da emergência do coronavírus

hospital-de-bresciaDiante da emergência do coronavírus, a Igreja oferece a possibilidade de obter a Indulgência plenária para os fiéis enfermos com coronavírus, bem como para os profissionais de saúde, familiares e todos aqueles que, a qualquer título, cuidam deles, até mesmo com a oração. É o que estabelece um Decreto da Penitenciaria Apostólica publicado, nesta sexta-feira (20), e assinado pelo penitencieiro-mor, cardeal Mauro Piacenza, e pelo regente do dicastério, mons. Krzysztof Nykiel.

“Além disso, a Penitenciaria”, afirma uma nota que acompanha o Decreto, por causa da “gravidade das circunstâncias atuais”, “sobretudo nos lugares mais afetados pelo contágio pandêmico e até que o fenômeno termine”, recorda a possibilidade de dar “a absolvição coletiva”, ou seja, para vários fiéis juntos, “sem prévia confissão individual”.

Para obter a Indulgência plenária, os doentes de coronavírus, os que estão em quarentena, os profissionais de saúde e familiares que se expõem ao risco de contágio para ajudar quem foi afetado pelo Covid-19, também poderão simplesmente recitar o Credo, o Pai-Nosso e uma oração a Maria.

Os outros poderão escolher entre várias opções: visitar o Santíssimo Sacramento ou a adoração eucarística ou ler as Sagradas Escrituras por pelo menos meia hora, ou rezar o Terço, a Via-Sacra ou o Terço da Divina Misericórdia, pedindo Deus, a cessação da epidemia, o alívio para os doentes e a salvação eterna daqueles a quem o Senhor chamou a si.

A indulgência plenária também pode ser obtida pelos fiéis que, no momento de morte, não tiveram a possibilidade de receber o Sacramento da Unção dos Enfermos e do Viático: neste caso, recomenda-se o uso do crucifixo ou da cruz.

“Quanto à absolvição coletiva”, explica a Penitenciaria, “o sacerdote deve avisar, dentro dos limites possíveis, o bispo diocesano ou, se não puder, informá-lo o mais rápido possível”. “De fato, cabe sempre ao bispo diocesano”, sublinha a nota, “determinar, no território de sua circunscrição eclesiástica e em relação ao nível de contágio pandêmico, os casos de grave necessidade em que é permitido dar absolvição coletiva: por exemplo, na entrada das repartições hospitalares, onde se encontram internados os fiéis contagiados em perigo de morte, utilizando na medida do possível e com as devidas precauções, os meios de amplificação da voz a fim de que a absolvição possa ser ouvida”.

A Penitenciaria também pede para avaliar “a necessidade e a oportunidade de criar, onde for necessário, e de acordo com as autoridades de saúde, grupos de ‘capelães hospitalares extraordinários’, também de forma voluntária e conforme as regras de proteção contra o contágio, para garantir a necessária assistência espiritual aos doentes e agonizantes”.

Além disso, onde “os fiéis se viram na dolorosa impossibilidade de receber a absolvição sacramental, recorda-se que a contrição perfeita, proveniente do amor de Deus amado sobre todas as coisas, manifestada por um sincero pedido de perdão (aquilo que no momento o penitente é capaz de expressar) e acompanhada pelo votum confessionis, ou seja, pela firme resolução de recorrer, o quanto antes, à confissão sacramental, obtém o perdão dos pecados, até mesmo mortais”, conforme indicado pelo Catecismo da Igreja Católica (n° 1452).

“O momento atual vivido por toda a humanidade, ameaçada por uma doença invisível e insidiosa, que há algum tempo entrou com prepotência na vida de todos”, afirma a Penitenciaria, “é marcado dia após dia pelo medo angustiado, novas incertezas e sobretudo pelo sofrimento físico e moral generalizado”. E conclui: “Nunca, como neste tempo a Igreja experimenta a força da comunhão dos santos, eleva votos e orações ao seu Senhor Crucificado e Ressuscitado, em particular o Sacrifício da Santa Missa, celebrado diariamente, mesmo sem o povo, pelos sacerdotes” e como “boa mãe, a Igreja implora ao Senhor para que a humanidade se liberte desse flagelo, invocando a intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da Misericórdia e Saúde dos Enfermos, e de seu Esposo São José, sob cuja proteção a Igreja sempre caminha no mundo”.

Fonte: Site Vatican News

Festival de Música Católica é realizado nas redes sociais

festivalComeçou, no sábado (21), o Festival Amo Música Católica, a edição deste ano é “Eu Canto e Rezo em Casa”, uma das muitas iniciativas que surgem nesse período de suspensão do convívio social devido a pandemia do coronavírus.

O festival é realizado pelos Jovens Católicos BR e Amo Musica Católica, com o apoio da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferencia Nacional dos Bispos (CNBB). Segundo os organizadores será “maneira de nos unirmos, louvarmos de forma segura em casa, sem riscos a transmissão do COVID-19 e sensibilizar a todos neste momento, conscientizando com prudência e fortalecendo nossa fé”.

Ele acontece através de transmissões ao vivo no Instagram, as chamadas “Lives”, com artistas se apresentando e momentos de orações. A programação completa ainda não foi divulgada, mas nomes como Tony Allysson, Eliana Ribeiro e Walmir Alencar estão confirmados.

As apresentações acontecem até o final de março. Mais informações através do perfil do Instagram: https://www.instagram.com/amomusicacatolica/.

Fonte: site da Arquidiocese Juiz de Fora

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