Candidatos ao Diaconato Permanente são instituídos Acólitos e Leitores

candidatos diaconatoNo último sábado, 10 de agosto, 25 candidatos ao Diaconato Permanente da Arquidiocese de Juiz de Fora deram mais um passo rumo à consagração definitiva. Em Celebração Eucarística presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, na Catedral, eles foram instituídos Acólitos e Leitores, funções que exercerão até a ordenação diaconal, prevista para dezembro.

A Santa Missa, concelebrada por dezenas de padres de nossa Igreja Particular, contou também com a presença de grande parte dos diáconos permanentes do clero arquidiocesano e dos familiares dos candidatos. Durante o rito de instituição dos ministérios, eles foram apresentados à assembleia e receberam, das mãos dos sacerdotes responsáveis por suas paróquias de origem, a Palavra de Deus e a Patena, onde são colocadas as hóstias para a consagração e a distribuição ao povo.

Segundo Dom Gil, além do consentimento das esposas para receberem o primeiro grau do Sacramento da Ordem, os aspirantes ao Diaconato foram aprovados por conselhos de diáconos e presbíteros. “Eles se prepararam durante quase quatro anos estudando Filosofia e Teologia, também se abastecendo espiritualmente, e agora estão aptos, segundo a nossa aprovação, para receber o Leitorato e o Acolitato. Esse é um passo importante na ordem do Diaconado”.

Tendo em vista o início do II Sínodo Arquidiocesano, previsto para outubro, o pastor ressalta que a ordenação dos diáconos será uma imensa contribuição para o progresso pastoral e litúrgico da Arquidiocese. “Esta força, que vem somar a outros 25 diáconos que já estão ordenados, vem significar muito para a vida da Igreja Particular de Juiz de Fora. Serão 50 diáconos consagrados para a vida inteira a servir o povo de Deus. É a multiplicação dos serviços, tanto litúrgicos quanto para os pobres”.

De acordo com o reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio e diretor da Escola Diaconal Santo Estevão, Monsenhor Luiz Carlos de Paula, os 25 novos acólitos e leitores foram os que perseveraram de uma turma bem maior. A partir de agora, eles atuarão nos ministérios da Palavra, da liturgia e da caridade. “Eles devem ser aqueles que proclamam a Palavra do Senhor e que ajudam no altar, na Mesa da Eucaristia. E, também, atuando no ministério da caridade, ajudando àquelas pessoas mais carentes. Isso enriquece a nossa ação evangelizadora. Para nós, que estamos às vésperas da abertura do Sínodo, é uma alegria podermos contar com mais pessoas instituídas nos ministérios”.

Para o Diácono Ruy Figueiredo, vice-diretor da Escola Diaconal e presidente da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos (CAD), a formação dos aspirantes ao Diaconato vem sendo aperfeiçoada. “Essa escola foi muito mais bem preparada, com um enfoque mais forte na conscientização no nosso múnus diaconal, que é da Sagrada Liturgia, da Palavra de Deus e da caridade. Eles estão plenamente impregnamos nesse espírito diaconal”.

O diácono ainda reitera a disposição dos candidatos em viver a Palavra de Deus, dando o exemplo de Maria. “Primeiro eles têm que colocar a Palavra de Deus no seu coração, vivê-la para anunciar ao povo. Eu me lembro de Maria, porque quando ela abraçou Isabel, João Batista saltou de alegria em seu ventre. Nossa Senhora tinha assimilado a palavra que era Jesus; ela estava grávida de Jesus. Que todos os ministros do Senhor sejam grávidos de Jesus também, para que suas palavras toquem os corações das pessoas, transformando-as e convertendo-as”.

Em nome dos 25 acólitos e leitores, o candidato ao Diaconato Permanente Antônio Valentino da Silva Neto, pertencente à Paróquia Santo Antônio – Catedral, avaliou de forma positiva os quase quatro anos de aprendizado e crescimento não só pastoral, mas pessoal. “Foi um chamado à vocação para todos nós. É também uma oportunidade de a gente servir a Igreja de uma forma mais dedicada, mais consciente, a partir da formação que nós recebemos. Olhar os irmãos que precisam e enxergar neles o próprio Cristo, e servi-los com amor, com carinho, com atenção, porque a nossa vocação principal é a caridade”, afirmou.

Os aspirantes ao primeiro grau do Sacramento da Ordem seguem na Escola Diaconal até o final do ano. A ordenação está prevista para 7 de dezembro, véspera da Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, às 15h, em cerimônia na Catedral Metropolitana.

Fonte: site da Arquidiocese JF

Catedral recebe padre José de Anchieta como administrador paroquial no próximo domingo

pe anchietaNeste domingo, 11 de agosto, a Catedral recebe seu novo responsável, padre José de Anchieta Moura Lima. A missa de posse do administrador paroquial será presidida pelo arcebispo Dom Gil Antônio Moreira, às 10h.

Durante a celebração, monsenhor Luiz Carlos de Paula, pároco da igreja nos últimos 5 anos, que foi empossado como reitor do Seminário Arquidiocesano Santo Antônio, no dia 15 de julho, também será apresentado como vigário paroquial da Catedral.

Em entrevista, o padre Anchieta, como é conhecido, disse ter ficado muito feliz e agradecido pela confiança depositada nele. “Estar na Catedral para mim não é um privilégio, mas um serviço e uma responsabilidade e eu quero fazer isso da melhor forma possível. Venho pedir as orações de todos os leigos e de todos os padres e agradeço a confiança que Dom Gil depositou em mim, para eu assumir esse encargo da Igreja Mãe da Arquidiocese. ”

O sacerdote contou, ainda, o que sentiu ao receber o convite. “O sentimento que eu tive de ser chamado pelo Dom Gil para assumir como administrador paroquial da Catedral, primeiro foi de surpresa, depois de temor e de tremor como dizia São Paulo. Sei que vai ser um trabalho muito diferente, por ser no centro da cidade, são muitos desafios, muitas possibilidades novas é um outro jeito também de trabalhar a pastoral”.

Sobre a expectativa do trabalho que será realizado ele explicou que “primeiro vem um sentimento de confiança em Deus e de saber que Ele é fortaleza. Ele vai me guiando na força do Espírito Santo, do Evangelho, de Cristo Ressuscitado e também do inspirador Santo Antônio. Fico muito feliz de estar na Igreja Mãe da Arquidiocese, que tem como padroeiro o missionário Santo Antônio, tenho rezado muito pedindo a intercessão dele, para me ajudar a manter esse coração missionário”, completou.

Conheça a trajetória do padre Anchieta

O padre José de Anchieta Moura Lima nasceu no dia 02 de abril de 1958, na cidade de Guiricema, Minas Gerais, Zona da Mata. Foi batizado, fez a Primeira Comunhão e Crisma também nessa cidade. Com 14 anos ele veio para o Seminário Santo Antônio, onde passou 12 anos estudando, fez o Ensino Fundamental, o Ensino Médio e também os cursos superiores de Filosofia e Teologia.

A ordenação diaconal do então seminarista José de Anchieta aconteceu no dia 21 de abril de 1985, no bairro Santa Cruz, na época ele pertencia à Paróquia de Benfica. Foi ordenado padre no dia 04 de agosto de 1985, em Guiricema, na frente da Igreja Matriz Nossa Senhora da Encarnação. Portanto eu acabei de completar 34 anos de ministério. Ambas as ordenações foram feitas pelo Dom Juvenal Roriz.

O lema da ordenação que o padre Anchieta escolheu foi: “Quero ser livre para pregar o Evangelho”, baseado na primeira carta de São Paulo aos Coríntios que diz: “Ai de mim se eu não evangelizar” (1Cor 9, 16). “Lema que eu carrego comigo, aonde precisar eu estou disponível, não tenho escolha, nem opção”, explicou o sacerdote a respeito de sua missão.

Padre Anchieta atuou por 7 anos na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, no bairro Benfica em Juiz de Fora. Antes dessa paróquia ele passou por Nossa Senhora do Rosário (Bocaina de Minas-MG), Santo Antônio (Passa Vinte-MG), Santuário Senhor Bom Jesus do Livramento (Liberdade-MG), São Sebastião (Santos Dumont-MG), Nosso Senhor do Bonfim (Aracitaba-MG), Nossa Senhora da Conceição (Conceição do Formoso - Distrito de Santos Dumont-MG), São João Batista (São João da Serra - Distrito de Santos Dumont-MG), São Sebastião (Juiz de Fora-MG), Nossa Senhora da Assunção (Juiz de Fora-MG), Nosso Senhor dos Passos (Rio Preto-MG), Santa Bárbara (Santa Bárbara do Monte Verde-MG), São Sebastião (São Sebastião do Barreado – Distrito de Santa Bárbara do Monte Verde-MG), Nossa Senhora da Saúde (Juruti - Diocese de Óbidos, no Pará), na qual chegou a ser vigário, depois pároco e também formador do Propedêutico. No final de 2011, início de 2012 voltou para Juiz de Fora como vigário paroquial de Benfica e também como reitor do Seminário Menor e em 2015 foi nomeado pároco da Paróquia de Benfica.

Foto: Elias Arruda

Caminho ao Diaconato

IMG 0546No próximo sábado, dia 10 de agosto, às 15 horas, na Catedral Metropolitana, 25 candidatos ao diaconato permanente vão receber os ministérios de acólito e leitor. A missa será presidida por Dom Gil Antônio Moreira, no dia de São Lourenço, padroeiro dos diáconos.

De acordo com o presidente da Comissão Arquidiocesana dos Diáconos (CAD), Diácono Ruy Figueiredo Neves, a missa acontece após um longo processo de preparação. “O ministério diaconal é voltado à palavra, liturgia e caridade. Os candidatos irão receber das mãos do bispo a palavra de Deus para que sejam anunciadores da palavra. Além deste ministério, no mesmo dia irão receber o ministério de acólito, quando se disporão a servir tornando-se ministros extraordinários da comunhão. ”

Após esta etapa os candidatos são levados aos estudos e avaliações que antecedem o diaconato permanente, como explica o Diácono Ruy. “O processo não é concluído com estes ministérios. Após esta etapa os candidatos vão ser novamente avaliados para saber se vão receber a ordenação diaconal. ”

A escolha dos candidatos ao diaconato permanente é sugerida pela igreja. “Desde o Concílio Vaticano II foi reaberta a ordenação diaconal para homens casados, ou solteiros, desde que estes façam votos de celibato. Primeiro a Igreja indica, através do padre e da comunidade paroquial, os possíveis candidatos. Os nomes vão para o Conselho Arquidiocesano de Diáconos, que é presidido pelo Arcebispo, onde acontece uma análise e avaliação dos nomes. Após a escolha eles se voltam a um estudo bíblico, teológico e pastoral”, conta o presidente do CAD.

Fonte: site da Arquidiocese JF com colaboração de Elias Arruda

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