Em agosto, Papa reza pelos pequenos e médios empresários

1585668 528659Foi divulgado o Vídeo do Papa com as intenções de Oração para agosto, confiado por Francisco à Igreja Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa. Este mês, o Santo Padre reza “para que os pequenos e médios empresários, duramente atingidos pela crise econômica e social, possam encontrar os meios necessários para continuar suas atividades a serviço das comunidades em que vivem”.

A crise que estamos a atravessar

“Como resultado da pandemia e das guerras, o mundo enfrenta uma grave crise socioeconômica”, diz o Papa, salientando que os pequenos e médios empresários estão entre os mais atingidos. De acordo com dados do Banco Mundial de 2021, uma em cada quatro empresas perdeu metade do seu volume de negócios devido a pandemia. Além disso, o apoio público é fraco precisamente onde ele é mais necessário: nos países pobres e para as pequenas empresas.

Neste sentido, o Papa Francisco elogia aqueles que “com coragem, esforço e sacrifício, investem na vida, gerando bem-estar, oportunidades e trabalho”. Os pequenos e médios empresários incluem aqueles que gerenciam uma loja, um restaurante ou uma oficina. Mas também aqueles que trabalham na limpeza ou no transporte, artesãos, entre muitos outros. São “aqueles que não aparecem nas listas dos mais ricos e poderosos e, apesar das dificuldades, criam empregos, mantendo a sua responsabilidade social”.

O Pe. Frédéric Fornos S.J., Diretor Internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, comentou sobre esta intenção: “As crises que estamos vivendo são – como diz o Papa – um ‘momento Noé’, uma oportunidade para construir algo diferente. Neste sentido, os pequenos e médios empresários são de grande importância, a sua força criativa, a sua capacidade de fornecer soluções a partir de baixo. Sem eles não teria sido possível atravessar a crise da pandemia de Covid, e eles continuam mais necessários do que nunca. É por isso que é importante rezar por eles”.



Fonte: Site do Vatican News

Encontro Arquidiocesano das Famílias é marcado por reflexões acerca da santidade e da vocação familiar

DSCN3487Em sintonia com as reflexões da Igreja atualmente, na tarde do último sábado (6), o Edifício Christus Lumen Gentium sediou o Encontro Arquidiocesano das Famílias. Na ocasião, agentes da Pastoral Familiar de diversas paróquias receberam uma formação sobre a missão e vocação da família, além de atualizações sobre o X Encontro Mundial das Famílias.

O evento promovido pelo Vicariato para Vida e Família, abordou o tema “Amor familiar, vocação e caminho de santidade”. Segundo Padre Laureandro Lima da Silva, Vigário Episcopal, o momento é muito significativo. “Buscamos desenvolver uma experiência de reflexão, aprofundar nesse tema tão particular, pensando a vocação, o amor e a santidade, os grandes temas que movem o encontro”, contou.

Após o momento inicial de oração, o Arcebispo Metropolitano, Dom Gil Antônio Moreira, tomou a palavra para breve explanação sobre a santidade. Ele tratou de recordar que Deus é o único santo, que santidade é deixar-se invadir pelo amor dEle e refleti-lo. “Devemos tomar a decisão de enfrentar os sofrimentos. Ele passam, a ação de Deus não. A ação de Deus nos transforma, nos ressuscita para o paraíso”, explicou.

Em seguida, o Padre Dalton Barros de Almeida, CSsR, pesquisa sobre afetividade e acompanha casais em terapia, direcionou a reflexão para importantes questões da pastoral e da vida familiar. Considerando três dimensões (identidade de homem e mulher; a identidade esposo e esposa; e a identidade pai e mãe), vistas nas áreas da afetividade, proatividade e da sexualidade, ele discorreu sobre ações, comportamentos e pensamentos que permitem uma harmonia na vida, na convivência e no relacionamento com os filhos.

Vivendo as experiências dos frutos do Encontro Mundial das Famílias, ocorrido em junho deste ano, o casal representante da Pastoral Familiares do Regional Leste 2, Silvia e Gilberto Silva, buscou motivar os presentes para os reencontros “pós pandemia”. Contaram como a reunião em Roma aflorou a fé deles, além de pedir que famílias cuidem de outras famílias, mesmo nas suas fragilidades.

Casais de diversas idades estiveram participando do momento, considerado bastante relevante pelo Arcebispo. “É momento importante neste mês vocacional, estudar sobre a vocação familiar. Refletindo sobre este tema, os casais procuram descobrir como podem viver em santidade. A família é um local importante para evangelização e para a vivência da Igreja. Peço a Deus que nos ajude a viver sempre conforme a luz da sua santidade”, falou ele em entrevista.

Lembrando que casais que se interessarem em conhecer melhor o trabalho da Pastoral, podem entrar em contato com o Centro Pastoral, e aqueles que sentirem o chamado a servir podem procurar a Pastoral Familiar em sua paróquia.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

Comissão Arquidiocesana para o Sínodo dos Bispos 2023 divulga Síntese enviada à CNBB

Abertura-sinodo-fase-diocesanaNo último dia 31 de julho, encerrou-se o prazo para o envio da Síntese Diocesana tendo em vista o Sínodo dos Bispos 2023. Os documentos produzidos pelas (arqui)dioceses foram enviados para a Equipe Nacional de Animação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) após a conclusão da fase diocesana, iniciada em outubro de 2021.

Na Arquidiocese de Juiz de Fora, a síntese foi o resultado dos encontros denominados “Koinonia”, que reuniram representantes das paróquias de cada forania e durante os quais foram gerados relatórios. A Comissão Arquidiocesana que organizou todas as informações divulgou o resultado do processo de escuta nesta terça-feira, 2 de agosto, na página dedicada à fase diocesana e entre padres e diáconos.

“Foi utilizada a metodologia já praticada em outras assembleias diocesanas, assim como na realização do I e II Sínodos Arquidiocesanos: iniciou-se com a escuta nos pequenos grupos atuantes, considerados forças vivas nas Paróquias e em outros setores da vida arquidiocesana. Esta ação foi efetuada em forma de celebrações, na sua maioria, presenciais, seguida de encontros em nível forâneo, denominados Koinonia, que serviram para escuta, partilha e ampliação do material utilizado para a elaboração deste relatório”, explica o grupo de cinco padres na introdução do documento.

“As paróquias e as foranias organizaram a celebração do Sínodo nas paróquias, nas pequenas comunidades, nas pastorais, procurando escutar com muita atenção as necessidades da Igreja diante das perguntas ‘o que é viver em comunhão’ e ‘que passos precisamos dar para a vivência comunitária’? Isso tudo se transformou em depoimentos que chegaram até a equipe diocesana”, detalhou o Coordenador da Comissão, Padre João Francisco Batista da Silva.

O sacerdote ainda avaliou as informações que chegaram. “As contribuições foram muitas, muito eficazes; bonitas contribuições de comunidades que tinham plena consciência de que todos nós nos reunimos em torno de Jesus Cristo para dar testemunho ao mundo de uma comunidade de famílias e de uma família de irmãos. Observaram as necessidades, os limites da caminhada da Igreja.”

Pontos fortes e pontos fracos

De acordo com Padre João Francisco, um dos pontos fortes da caminhada arquidiocesana que mereceram destaque foi a vivência da caridade, “que dá um bonito testemunho do amor a Jesus Cristo que se transforma em atitude para com os irmãos. A sinodalidade existe na vida da Igreja: nós somos irmãos e partilhamos as decisões fundamentais; somos todos corresponsáveis pelas decisões que tomamos como Igreja, como comunidade.” O Coordenador da Comissão para o Sínodo 2023 também apontou o fortalecimento das estruturas de sinodalidade, que são os conselhos paroquiais e arquidiocesanos, como um bom fruto do I Sínodo Arquidiocesano.

Sobre os pontos que precisam ser trabalhados, o documento destaca o ecumenismo. “A comunhão com as igrejas precisa ser mais cuidadosa, uma vez que se desenvolve cada vez mais o neopentecostalismo e o diálogo com esses grupos vai se tornando cada vez mais difícil. Apesar disso, algumas ações em comum são realizadas”, indicou o padre. A necessidade da renovação das lideranças também foi tópico. “Não abandonar as antigas lideranças, mas formar novas também, para não sobrecarregar as antigas e renovar a força da ação da Igreja no mundo.”

A Síntese Diocesana ainda indica a necessidade de se abrir novas frentes de missão, de fortalecer as congregações e o testemunho da vida religiosa na Arquidiocese de Juiz de Fora, além da introdução e fortalecimento da presença do jovem e da mulher nos ambientes de decisão da vida da Igreja como um todo.

Clique aqui e confira o documento.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora

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