Igreja terá cinco novos beatos; Entre os veneráveis, Cardeal Van Thuân

cardeal-van-thuan-FotoArquivoVaticanoPapa autorizou a promulgação de decretos de quatro milagres, um martírio e virtudes heroicas
de sete servos de Deus

O Papa Francisco recebeu em audiência, nesta quinta-feira, 04, o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, ao qual autorizou a promulgação de decretos relativos a quatro milagres, um martírio e as virtudes heroicas de sete Servos de Deus, dentre os quais o Cardeal vietnamita Francisco Xavier Nguyên Van Thuân.

Milagres

Com o reconhecimento dos quatro milagres serão beatificados os seguintes veneráveis:

– Francesco Solano Casey, sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, nascido em 25 novembro de 1870 e morto em 31 de julho de 1957;

– Maria da Conceição, no século Adelaide de Batz de Trenquelléon, fundadora das Filhas de Maria Imaculada, nascida em 10 de junho de 1789 e morta em 10 de janeiro de 1828;

– Chiara Fey, fundadora do Instituto das Servas do Pobre Menino Jesus, nascida em 11 de abril de 1815 e morta em 8 de maio de 1894;

– Caterina de Maria, no século Giuseppa Saturnina Rodríguez, fundadora da Congregação das Servas do Sacratíssimo Coração de Jesus, nascida em 27 de novembro 1823 e morta em 5 de abril de 1896.

Martírio

Também será beatificado o Servo de Deus Luciano Botovasoa, leigo e pai de família, da Terceira Ordem de São Francisco, morto por ódio à fé em Vohipeno, Madagascar, em 17 de abril de 1947, para salvar os habitantes de sua aldeia durante uma insurreição.

Virtudes heroicas

Entre os novos veneráveis Servos de Deus, aos quais foram reconhecidas as virtudes heroicas, estão:

– Elia dalla Costa, Cardeal da Santa Romana Igreja, Arcebispo de Florença, nascido em 14 de maio de 1872 e morto em 22 de dezembro de 1961;

– Francisco Xavier Nguyên Van Thuân, Cardeal da Santa Romana Igreja, nascido em 17 de abril de 1928 e morto em 16 de setembro de 2002. Van Thuân foi criado cardeal por São João Paulo II, depois de transcorrer vários anos nas prisões do Vietnã.

– Giovanna Meneghini, fundadora da Congregação das Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração de Maria, nascida em 23 de maio de 1868 e morta em 2 março de 1918;

– Vincenza Cusmano, primeira superiora geral da Congregação das Pobres Servas, nascida em 6 de janeiro de 1826 e morta em 2 de fevereiro de 1894;

– Alessandro Nottegar, leigo, pai de família, fundador da Comunidade Regina Pacis; nascido em 30 de outubro de 1943 e morto em 19 de setembro de 1986;

– Edvige Carboni, leiga, nascida em 2 de maio de 1880 e morta em 17 de fevereiro de 1952;

– Maria Guadalupe Ortiz de Landázuri y Fernández de Heredia, leiga, da Prelazia da Santa Cruz e Opus Dei; nascida em 12 de dezembro de 1916 e morta em 16 de julho de 1975.

Fonte: Canção Nova Notícias

Subsídios da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2017 estão disponíveis

040517-o27xr3F9c8DC8Tem início no dia 28 de maio, a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC). Com o tema “Reconciliação: é o amor de Cristo que nos move – Celebração do 500° Aniversário da Reforma”, a ideia da SOUC para este ano é conclamar cristãos e cristãs, de todas as denominações, à unidade.

Os subisídios já estão disponíveis e podem ser adquiridos pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.. O valor é de R$ 4,45 (quatro reais e quarenta e cinco centavos). Neste valor estão inclusos frete e despesas com correios. Para realizar o pedido é importante informar no e-mail o CNPJ ou CPF de quem encomenda e endereço para emissão de boleto bancário. O boleto será emitido para pedidos acima de 10 (dez) cadernos. A cada dez cadernos encomendados, será enviado um cartaz da Semana. O cartaz não será vendido individualmente. Para o download, clique aqui.


Brasil e Alemanha unidos na produção dos Cadernos
O material da SOUC foi preparado pela Comissão Ecumênica Alemã, país considerado um dos berços da Reforma. A Comissão Ecumênica Alemã definiu dois destaques para a SOUC: 1) deveria haver uma celebração do amor e da graça de Deus, a “justificação da humanidade somente pela graça”, refletindo a ideia principal das Igrejas marcadas pela Reforma. 2) deveria ser reconhecida a dor das subsequentes e profundas divisões que afligiram a Igreja, assumindo abertamente as culpas e ofertando oportunidades para dar passos na direção da reconciliação. Depois, no Brasil, quem adaptou o material foi o regional do CONIC no Rio Grande do Sul.

Oferta da Semana de Oração
A oferta da SOUC simboliza o comprometimento das pessoas com o ecumenismo. É uma forma concreta de mostrar que acreditamos realmente na unidade dos cristãos (João 17:21). Os frutos das ofertas doadas ao longo da Semana são distribuídos, anualmente, da seguinte maneira: 40% para a representação regional do CONIC (onde houver), que é destinado a subsidiar reuniões e atividades ecumênicas locais, e 60% para o CONIC Nacional, para projetos de maior alcance.

Vale lembrar que a oferta faz parte da celebração, logo, reserve um momento da liturgia para realizá-la. É um momento de gratidão pelas coisas boas que recebemos de Deus. Ofertas também poderão ser recolhidas nos encontros temáticos, durante a Semana.

Para doações e ofertas ao CONIC: Banco Bradesco, Agência: 0606-8, Conta Poupança: 112.888-4.

Outras informações:
www.conic.org.br

Fonte: CNBB Leste 2

Na Catequese, Papa afirma que viagem ao Egito foi "sinal de paz"

papa catequese perdaoO Papa Francisco disse na Catequese desta quarta-feira, 3, no Vaticano, que a sua recente viagem ao Egito foi um “sinal de paz”, agradecendo pelo acolhimento da população, das autoridades civis e religiosas do país.

Diante de 20 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Pontífice recordou as etapas principais de sua viagem ao Egito, realizada no último final de semana. Sobre o lema “O Papa da paz no Egito da paz”, Francisco destacou que a visita ao país foi um final de paz para toda aquela região, que infelizmente sofre por causa dos conflitos e do terrorismo.

Acesse
.: Leia na íntegra a Catequese do Papa Francisco

Na Universidade de Al-Azhar, a presença de Francisco teve duas finalidades: o diálogo entre cristãos e muçulmanos ao encontrar o Grande Imã e, ao mesmo tempo, a promoção da paz no mundo ao participar da Conferência Internacional.

“Neste contexto, ofereci uma reflexão que valorizou a história do Egito como terra de civilização e terra de alianças. Para toda a humanidade, o Egito é sinônimo de antiga civilização, de tesouros da arte e do conhecimento; e isso nos recorda que a paz se constrói mediante a educação, a formação da sabedoria, de um humanismo que compreende como parte integrante a dimensão religiosa, a relação com Deus. A paz se constrói também partindo da aliança entre Deus e o homem, fundamento da aliança entre todos os homens, baseada no Decálogo escrito no Sinai, mas muito mais profundamente no coração de cada homem de todos os tempos e lugares, lei que se resume nos dois mandamentos de amor a Deus e ao próximo.”

Com o Presidente da República do Egito, emergiu o papel do país na região médio-oriental, que lhe confere uma tarefa peculiar no caminho rumo a uma paz estável e duradoura, que se apoia não no direito da força, mas na força do direito.

Ecumenismo

Já com o Patriarca dos coptas ortodoxos, Papa Tawadros II, foi vivido um momento de forte comunhão. “Renovamos o compromisso, assinando também uma Declaração Comum, de caminhar juntos e nos comprometer a não repetir o Batismo ministrado nas respectivas Igrejas. Juntos, rezamos pelos mártires dos recentes atentados que atingiram tragicamente aquela venerável Igreja; e o sangue deles fecundou este encontro ecumênico, do qual participou também o Patriarca de Constantinopla Bartolomeu, meu querido irmão.”

A Igreja no Egito

O segundo dia da viagem foi dedicado aos fiéis católicos, com a Missa celebrada no estádio da Aeronáutica militar, em que o Papa os exortou a reviver a experiência dos discípulos de Emáus, isto é, de encontrar sempre em Cristo a alegria da fé e o ardor da esperança.

O último momento foi com os sacerdotes, os religiosos e as religiosas e os seminaristas, no Seminário Maior. “Há muitos seminaristas, e isso é uma consolação”, disse o Papa.

“Nesta comunidade de homens e mulheres que escolheram doar a vida a Cristo, vi a beleza da Igreja no Egito, e rezei por todos os cristãos no Oriente Médio, para que sejam sal e luz naquelas terras.”

Egito: sinal de esperança

O Egito, disse ainda o Papa, foi sinal de esperança, refúgio e ajuda. “Quando aquela parte do mundo tinha fome, Jacó com seus filhos foram para lá. Depois, quando Jesus foi perseguido, também foi lá. Por isso, contar para vocês esta viagem entra no caminho de falar da esperança. Para nós, o Egito tem aquele sinal de esperança, seja para a história, seja para o presente.”

Francisco concluiu pedindo a intercessão da Sagrada Família, que migrou para as margens do Nilo, para que abençoe e proteja sempre o povo egípcio e o guie no caminho da prosperidade, da fraternidade e da paz.

Após a catequese, o Papa saudou os numerosos grupos presentes na Praça, de modo especial os brasileiros oriundos da família Esperança, da Federação Brasileira de Academias de Medicina, e os fiéis de Ribeirão Preto, Londrina e Caratinga.

Fonte: Canção Nova

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