Entidades signatárias do Pacto Pela Vida e Pelo Brasil exigem lucidez contra a Covid-19
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- Segunda, 08 Junho 2020 10:38
Diante da crise sanitária minimizada por autoridades federais, da inexistência de um plano nacional de saúde e da morosidade para a liberação de recursos emergenciais, que inclusive façam chegar auxílio e cuidados aos mais vulneráveis, as entidades signatárias do Pacto pela Vida e pelo Brasil, lançado no dia 7 de abril deste ano, publicaram nota na tarde da sexta-feira, 5 de junho, na qual reafirmam que a luta contra a pandemia precisa continuar “apoiada na melhor ciência e condicionada pelos princípios fundamentais da dignidade humana e da proteção da vida”.
No documento, as entidades se solidarizam com as famílias das vítimas da Covid-19 – a pandemia que já causou a morte de dezenas de milhares de brasileiros e já tem bem mais de meio milhão de infectados. As organizações advertem que não se deve cair na armadilha de grupos extremados, cujo único objetivo é o de provocar confrontos, gerando instabilidade e comprometendo a cidadania.
“O desejo cidadão de flexibilizar o isolamento social para sair às ruas em defesa da democracia e da Constituição não pode ser realizado agora, considerando-se os riscos de contaminação. É uma atitude legítima diante do discurso autoritário que se alastra pelo país, em momento tão grave. Porém, com lucidez, não se deve cair na armadilha de grupos extremados, cujo único objetivo é o de provocar confrontos, gerando instabilidade e comprometendo a cidadania.”
As entidades consideram fundamental, neste momento, manter o distanciamento social recomendado pela OMS; a partir das nossas casas, fortalecer a união de todos os brasileiros no combate à Covid-19 e na defesa das nossas instituições; cobrar o fortalecimento do SUS e a ajuda emergencial aos necessitados; e exigir rigor e transparência na divulgação de dados sobre a evolução da pandemia no Brasil.
Conheça a íntegra aqui: “Nota Unidos, Solidários e Mobilizados”.
Clique aqui e saiba mais sobre o Pacto pela Vida e Pelo Brasil.
*Fonte: Site da CNBB
Pelo twitter, Papa recorda Dia Mundial do Meio Ambiente
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- Sexta, 05 Junho 2020 11:11
“Tudo está inter-relacionado: o cuidado autêntico da nossa própria vida e das nossas relações com a natureza é inseparável da fraternidade, da justiça e da fidelidade aos outros. #LaudatoSi #WorldEnvironmentDay”, escreveu o Santo Padre em sua conta @Pontifex_pt.
A questão ambiental é uma das preocupações do pontificado de Francisco e ponto-chave de um de seus documentos, a encíclica Laudato sí, sobre o cuidado da Casa Comum, que completou cinco anos em 24 de maio passado.
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi instituído pela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) em 1972. A data constitui uma plataforma global para informar, sensibilizar e impulsionar a ação em prol da natureza. Neste ano, a semana do 5 de junho foi marcada, virtualmente, por reflexões sobre o momento atual, destacando a interdependência entre a saúde humana e a saúde do planeta e buscando entendimentos sobre como construir um mundo melhor no pós-pandemia.
*Fonte: Site da Canção Nova
Pascom irradia ações próprias do campo da comunicação para a vida pastoral da Igreja
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- Sexta, 05 Junho 2020 11:09
Nesta semana, especificamente no dia 7 de junho, é celebrada a liberdade de imprensa, direito dos profissionais da mídia de fazer circular livremente as informações, um pressuposto para a democracia. A data é celebrada em todo o mundo, principalmente por profissionais da área de comunicação, que em meio à pandemia do coronavírus estão sendo alvos sistemáticos de tentativas de desqualificação.
Nos últimos meses, por exemplo, foi constatado no Brasil uma onda de ataques e intimidações direcionadas aos jornalistas. Os recentes insultos provam, muitas vezes, que há uma limitação à liberdade de expressão.
Marcus Tullius, coordenador nacional da Pastoral da Comunicação, Pascom Brasil, considera os últimos acontecimentos não apenas lamentáveis, mas condenáveis. “Em uma sociedade que se diz democrática, a liberdade de expressão e o direito à liberdade de imprensa garante a saúde da democracia e, a partir do momento que os jornalistas são agredidos verbalmente, fisicamente, a gente percebe então as ruínas que começam ou que se mostram no nosso sistema democrático”, afirma.
Atualmente, a Pastoral da Comunicação ocupa um lugar específico na vida eclesial, que lhe permite irradiar as ações próprias do campo da comunicação para a vida pastoral. É constituída de trabalho voluntário, mas conta também com a ajuda de profissionais da comunicação (jornalistas, publicitários). “Nós nos solidarizamos com todos esses profissionais e, claro, a Igreja como uma voz da verdade, porque é a voz do Evangelho, não pode aceitar que os ataques à liberdade da imprensa prejudiquem a sociedade brasileira, principalmente nesse momento tão difícil que a gente está vivendo”, aponta Marcus.
Na última terça-feira, dia 2 de junho, a Pastoral da Comunicação realizou, de forma on-line, uma reunião ampliada para refletir o momento presente e sua contribuição na Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Esta foi a primeira de uma série de reflexões a partir de diversas perspectivas e contou com a participação de bispos referenciais da comunicação nos regionais, coordenadores regionais e assessores eclesiásticos da Pascom.
Padre Tiago Sibula, assessor da Comissão para a Comunicação da CNBB, disse que o contexto do encontro, diante do momento de pandemia, foi para articular e planejar as próximas ações. “A Pastoral da Comunicação se tornou uma Pastoral de frente, de fronteira, de modo que na pandemia ela passou a ter uma visibilidade muito maior e sendo uma Pastoral do serviço e da unidade, nós pensamos em articular essas reuniões”, explicou.
De modo geral, os participantes se juntaram para apresentar suas perspectivas e olhares sobre a ação da Igreja a partir dos meios de comunicação. “Todos entenderam que a Pastoral da Comunicação é importantíssima nesses novos tempos. Entendemos que não podemos mais voltar atrás nos passos dados e nas novas iniciativas alcançadas, o que é necessário agora é que nós possamos entender, a partir dos campos Pastoral, Litúrgico, Social, Antropológico, como nós podemos contribuir com a Igreja”, disse padre Tiago.
O próximo encontro da Pascom está programado para acontecer no dia 9 de junho. “O primeiro foi extremamente positivo, as reflexões contribuíram muito e certamente vão nos dar elementos robustos para pensarmos os caminhos dessa Pastoral que se tornou estratégica”, finalizou Marcus Tullius, coordenador nacional da Pascom.
*Fonte: Site da CNBB
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