Em comunhão com a CNBB, Arcebispo de Juiz de Fora pede aprovação do PL 1904/2024

capa-nota-pl-1904-2024No último sábado, 15 de junho, o Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira, enviou uma mensagem a todo o Clero Arquidiocesano recordando a tramitação, na Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei 1904, que equipara o aborto ao crime de homicídio após as 22 semanas de gestação. A casa legislativa aprovou a urgência do projeto na quarta-feira (12), acelerando a tramitação do texto.

“Em consonância com a CNBB e com todos os brasileiros que defendem a vida e combatem a legalização do aborto, venho pedir aos padres, diáconos e a todos os fiéis que se comuniquem, urgentemente, com os deputados de seu conhecimento, pedindo para que votem a favor do Projeto de Lei (PL) 1904, que prevê a proteção das crianças nascituras e de suas mães”, pede o Pastor Arquidiocesano, que determinou que a mensagem fosse lida em todas as celebrações do final de semana. “Que sejam criadas novas leis que protejam a vida dos bebês e de suas mães. A vida é inviolável e deve ser respeitada da fecundação até o seu fim natural”, concluiu Dom Gil, citando o versículo bíblico “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10).

O posicionamento do Arcebispo de Juiz de Fora vai ao encontro da nota publicada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no dia 14 de junho, na qual reafirma seu posicionamento de defesa e proteção da vida em todas as suas etapas, da concepção à morte natural. “[…] a Igreja Católica neste momento considera importante a aprovação do PL 1904/2024, mas continua no aguardo da tramitação de outros projetos de lei que garantam todos os direitos do nascituro e da gestante”, afirmou a Conferência em nota assinada pela Presidência.

Na nota, a CNBB recorda que o projeto de lei surge para coibir a morte provocada de bebês por meio da “cruel prática de assistolia fetal”, proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e no momento liberada por liminar no Supremo Tribunal Federal (STF). “Cabe ressaltar que as 22 semanas não correspondem a um marco arbitrário. A partir dessa idade gestacional, realizado o parto, muitos bebês sobrevivem. Então, por que matá-los? Por que este desejo de morte? Por que não evitar o trauma do aborto e no desaguar do nascimento, se a mãe assim o desejar, entregar legalmente a criança ao amor e cuidados de uma família adotiva? Permitamos viver a mulher e o bebê”, afirma a CNBB.

Sobre o “crime hediondo do estupro”, a Conferência Episcopal pede que os agressores sejam identificados e a legislação seja rigorosa e eficaz na punição. “É ilusão pensar que matar o bebê seja uma solução. O aborto também traz para a gestante grande sofrimento físico, mental e espiritual. Algumas vezes até a morte”, ponderam os bispos.

Clique aqui e leia a nota na íntegra.

Fonte: site da Arquidiocese de Juiz de Fora, com informações do site da CNBB

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