Comunidade celebra Sexta-feira da Paixão

sexta paixaoCerca de 10 mil pessoas passaram pela Catedral nessa Sexta-feira da Paixão, 29 de março. O dia foi marcado pelo silêncio, reflexão e oração, na celebração que relembrou a morte e a paixão de Jesus.

 

Durante a manhã, foi realizada a Via-sacra pelas ruas da cidade. Conduzidos pelo vigário paroquial, padre Pierre M. Cantarino, os fiéis refletiram e reviveram os últimos momentos de Jesus antes da crucificação.

 

À tarde, às 15h, a comunidade se reuniu na igreja para a Ação Litúrgica. O momento foi presidido pelo arcebispo, dom Gil Antônio Moreira, e concelebrado pelos padres Domício F. da Silva, Pierre M. Cantarino, Antônio C. Viana, e assistido pelos diáconos, Ruy F. Neves e Waldeci R. Silva.

 

“A cruz é um momento de conversão, transformação e sinceridade. Volte a si mesmo, reconheça seus pecados e não perca a esperança na misericórdia que vem do coração do pai. E que, movidos pela força que vem do Batismo, possamos também dizer: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito’”, disse o arcebispo.

 

Sermão do descendimento e procissão
Após as 19h, os fiéis vivenciaram o momento do descendimento da Cruz. O vigário geral da Arquidiocese, monsenhor Luiz Carlos de Paula, pronunciou o Sermão do Descendimento. Em seguida, foi realizada uma procissão pelas ruas do centro da cidade, com as imagens do Senhor Morto e de Nossa Senhora das Dores.

 

sexta paixao2Durante o sermão, o vigário geral explicou a importância da celebração que os fiéis vivenciam naquele momento. “Estamos reunidos para rezar, meditar e agradecer a Deus por tão grande prova de amor. Assim podemos perceber que sem Ele somos fracos, mas com Ele somos fortes”.

 

Monsenhor Luiz Carlos falou, ainda, que “somos os discípulos missionários do Senhor e que devemos carregar a cruz e não deixar que ela nos carregue para, assim, podermos assumir nossa vida de cristãos”.

Sobre o dia da paixão de Cristo, ele descreveu alguns pontos importantes, dentre eles, que o Senhor sofreu tortura física, moral e espiritual, e, também, que o sol se escureceu de vergonha pelo acontecido.

 

Vivência
O aposentado Geraldo Francisquini, 80 anos, que participa da procissão há décadas, e, inclusive, já foi dirigente, comentou sobre a importância deste evento. “Estou muito feliz de estar aqui, porque na Semana Santa celebramos a paixão morte, e, o principal, que é a Ressurreição de Jesus, fundador da Igreja”.

 

Já a conferente de caixa, Gláucia Cardoso, 24 anos, que acompanhou a procissão na Catedral pela primeira vez, disse que a celebração foi bonita e emocionante. “Renasce um sentimento sobre o sacrifício que Jesus fez por nós e a importância desse gesto”, completou.

 

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