Milhares de fiéis celebraram a Festa de Santo Antônio 2019
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- Sexta, 14 Junho 2019 12:35
Devoção, agradecimentos e pedidos de oração. Uma multidão de cerca de 20 mil pessoas passou pela Catedral nesta quinta-feira, 13 de junho, feriado municipal e dia do padroeiro de Juiz de Fora, da Catedral e da Arquidiocese. Durante todo o dia, a Catedral ficou lotada de fiéis. As missas, a cada duas horas, começaram às 06h e só terminaram às 20h.
Foi realizada uma procissão às 09h, saindo da Igreja São Sebastião em direção à Catedral Metropolitana. Em seguida, o arcebispo metropolitano, dom Gil Antônio Moreira, presidiu missa que foi concelebrada pelo pároco da Catedral, monsenhor Luiz Carlos de Paula, pelo vigário paroquial, padre José Maurício de Paula, e pelo padre Renê Luiz Paulino de Oliveira, da Igreja São Sebastião. Também teve a participação dos diáconos Adelmo Rezende e Waldeci Silva.
Em entrevista, dom Gil falou sobre a festividade de Santo Antônio. “13 de junho é a grande festa da cidade de Juiz de Fora e da Arquidiocese, do nosso Seminário e de tantas paróquias de nossa Arquidiocese, todos homenageiam a Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua, de Lisboa, porque foi onde nasceu e de Pádua, porque foi onde faleceu. ”
“Tenho aqui em minhas mãos uma relíquia com parte dos ossos de Santo Antônio, uma partícula bem pequena, mas que para nós é de grande importância, um pedacinho do corpo desse santo, que é nosso padroeiro e venerado em nossa cidade e região”, contou dom Gil sobre a relíquia que carregou nas mãos durante a procissão e utilizou para abençoar os fiéis ao final da celebração.
O arcebispo explicou, ainda, a importância deste santo para a Igreja Católica. “Santo Antônio marcou a história da Igreja, por ser um jovem dedicadíssimo às coisas de Deus, um grande intelectual da fé, um pregador do Evangelho. Um homem realmente santo, tão santo que quando morreu o povo já o venerava e um ano depois ele foi canonizado”.
Dom Gil também disse que para todos nós, Santo Antônio é modelo e intercessor. “A nossa Arquidiocese que quer ser sempre missionária, tem Santo Antônio como espelho de um homem verdadeiramente missionário, saiu de Portugal e queria ir para a África para ser missionário e se, fosse necessário, ser mártir. Deus quis que fosse missionário na Europa, na Itália e na França. Então, ele para nós é também um modelo daquilo que a nossa Arquidiocese quer ser, uma Igreja em saída, uma Igreja sempre missionária”.
Durante todo o dia, houve a distribuição dos pãezinhos de Santo Antônio. Graças a doação de padarias e de fiéis, a igreja distribuiu cerca de 30 mil pães, em um sinal de partilha, comunhão e bênção.
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