Igreja se mobiliza em dia de oração pela Síria

vigiliadeoracaosiriaA Igreja Católica foi convocada pelo papa Francisco  para um Dia de Oração e Jejum em favor da paz na Síria. O dia especial de orações será realizado neste sábado, 7, e todas as pessoas são convocadas à participação.

 

“Decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro, e convido também a unir-se a esta iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade”, anunciou o Santo Padre.

 

Na Catedral, as orações serão realizadas nas missas deste sábado, às 7h e às 17h, mas as pessoas podem dedicar suas rezas também em suas casas, oferecendo um momento de oração e espiritualidade pelos irmãos sírios.

 

No Brasil, o núncio apostólico, dom Giovanni d’Aniello, reforçou o convite para o dia de oração. Em carta destinada aos bispos brasileiros, o representante do Sumo Pontífice no Brasil, convidou o bispado a tomar iniciativas que considerem eficazes para fomentar a participação das Igrejas particulares.

 

Saiba mais sobre o conflito na Síria
Guerra Civil Síria (também chamada de Revolta Síria ou ainda Revolução Síria) é um conflito interno, que começou como uma série de grandes protestos populares em 26 de janeiro de 2011 e progrediu para uma violenta revolta armada em 15 de março de 2011, influenciados por outros protestos simultâneos no mundo árabe.

 

As manifestações populares por mudanças no governo foram descritas como "sem precedentes". Enquanto a oposição alega estar lutando para destituir o presidente ditador Bashar al-Assad do poder para posteriormente instalar uma nova liderança mais democrática no país, o governo sírio diz estar apenas combatendo "terroristas armados que visam desestabilizar o país".

 

Mais de 110 mil pessoas morreram nos conflitos dos últimos dois anos e meio na Síria, e mais da metade dos mortos eram civis, segundo dados do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, e o número de refugiados já ultrapassa os 2 milhões.

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